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A decisão de oito dos 15 autores que decidiram renunciar ao pedido do segundo processo de impeachment contra o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), enfraquece o já moribundo processo que perde força a cada dia.

Na Assembleia Legislativa o clima entre, pelo menos a maioria dos deputados, é de virar essa página e garantir a Moisés a possibilidade de obter uma governabilidade, para enfrentar a pandemia e as questões econômicas, votando contra o prosseguimento do processo, o que agora ganha força com a situação que anunciei ontem em primeira mão, onde um dos argumentos é justamente a falta de requisito político para a sequência do projeto. Além disso, entre os renunciantes, impera os argumentos de que as provas apresentadas contra o governador são frágeis e, que é preciso dar viabilidade à gestão do Estado.

Todo esse cenário dará a oportunidade a Moisés de construir um novo momento, para quem sabe, ter alguma viabilidade eleitoral no próximo ano. Uma fonte me relatou que o cenário permitirá um trabalho em cima da governabilidade, nos resultados econômicos de Santa Catarina, além da construção de uma imagem onde Moisés aparece como um governador que deixará um legado, tanto na questão administrativa, quanto no combate a pandemia. “Temos muitas ações, primeiro para resolver os atuais problemas em relação a pandemia, mas, após, temos ações para tirar do papel, alguns projetos que o farão entregar bons resultados à população, o que irá levá-lo novamente ao cenário eleitoral”, relatou uma fonte.

Um ponto destacado pela fonte governista, foi a reconstrução da relação com a Assembleia Legislativa. Segundo a liderança, através do chefe da Casa Civil, Eron Giordani, a relação estreitou, criando uma situação de confiança entre parlamentares e o governador. “Veja, serão pagas R$ 1,4 bilhão em emendas impositivas. É o primeiro governador a pagar”, destacou.

Questionei a liderança se toda essa movimentação é para colocar Moisés na condição de um possível candidato à reeleição. A resposta é que não é proposital, mas que será a consequência das ações, mas que para isso, será necessário o que chamou de higienização política do governador, que deverá o quanto antes deixar o PSL, assim que passar o processo de impedimento. “Dessa forma Moisés se coloca em uma posição de observação de cenário, se tornando interessante até mesmo para outros partidos, pois se afastará de tudo o que prejudicava a sua relação com os demais”, prevê.

 

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Até o final da semana passada a decisão no Governo do Estado era a de promover um fechamento severo dos serviços não essenciais. Acontece que a pressão é grande e as medidas devem ser mais paliativas e não tão restritivas. Redução do transporte público, proibição do consumo de bebida alcoólica a partir de determinado horário, toque de recolher, além da redução do horário do comércio e da presença de fiéis nas igrejas, para no máximo 25%, estão entre as medidas em discussão e, que podem entrar nos anúncios que serão feitos durante o dia. Também há quem defenda o fechamento do comércio nos dois próximos finais de semana. Até ontem à noite a equipe trabalhava pensando nas ações para frear as contaminações que aumentaram no estado.

 

Compra de vacina

Os anúncios do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) devem começar com a compra direta de vacinas. Ontem à noite através de uma rede social Moisés já anunciou R$ 300 milhões para aquisição de vacinas. Ele não adiantou, mas seriam da Johnson & Johnson e a Sputnik V. Ontem o Supremo Tribunal Federal autorizou aos estados e municípios a compra e a distribuição de vacinas contra o Coronavírus, caso o Governo Federal não cumpra o Plano Nacional de Imunização, ou caso não sejam disponibilizadas as doses previstas.

 

Visita aos emedebistas

A bancada do MDB na Assembleia Legislativa recebeu algumas visitas no dia de ontem. O chefe da Casa Civil, Eron Giordani, participou do almoço e aproveitou para conversar com os parlamentares sobre algumas pautas de governo. Outro nome que almoçou com os deputados foi o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, que depois passou em cada gabinete para conversar. Antídio disse que estava na capital e por isso resolveu visitar os deputados. Em claro sinal de que já está em campanha pela indicação do partido, o prefeito destacou que está fazendo uma boa gestão no município e, que além de uma boa opção para o MDB, que também se considera uma boa opção para Santa Catarina.

 

Jerry fica

Conforme antecipei, o deputado estadual Jerry Comper (MDB) anunciou aos seus colegas de bancada na Assembleia Legislativa, que não aceitará o convite do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), para ser o novo chefe da Defesa Civil. O anúncio foi no almoço realizado no gabinete do presidente da Alesc, Mauro De Nadal (MDB). Contou para a decisão o fato de que os emedebistas perderiam uma cadeira, já que o suplente que assumiria é do PSDB, no caso, Serafim Venzon. Comper deve indicar o nome do novo chefe da Defesa Civil.

 

Hildebrandt preocupado

O prefeito de Blumenau Mário Hildebrandt (Podemos) está preocupado com o aumento do número de contaminados pelo Coronavírus, situação que está levando a uma alta ocupação de leitos de UTI. Em Blumenau não há hospitais do Estado, apenas particular ou entidades filantrópicas. Além disso, o Hospital Misericórdia na Vila Itoupava não conta com UTI, somente com leitos de enfermaria, tanto, que para abrir espaço na enfermaria dos outros hospitais para pacientes com o Coronavírus, quem está acometido por outras doenças acaba sendo transferido para o Misericórdia.

 

Alta ocupação

Blumenau tem hoje, 47 pacientes na UTI destinada a pessoas com o Coronavírus, sendo 30 do município e, 17 transferidos de outras regiões do estado. De acordo com o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos), as unidades hospitalares têm a capacidade de ter mais 94 leitos, porém, a preocupação é qual o percentual que poderá ser ocupado pelo Estado com pacientes de outras regiões. Quanto ao aumento exponencial no número de casos, Hildebrandt entende que houve um afrouxamento das medidas de segurança devido ao cansaço das pessoas com a situação de isolamento.

 

BC 4 Estações

Ontem em coletiva à imprensa no Hotel Sibara, o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (Podemos), ao lado do secretário de Turismo, Geninho Goes, que assumiu o cargo há cerca de 20 dias, anunciou o plano “BC 4 Estações”. Oliveira montou uma equipe técnica para o Turismo. Um dos pontos estabelecidos pelo plano é uma supertemporada, com nove meses de duração, de julho deste ano a março de 2022. O prefeito explicou que o objetivo é ter a maior e melhor temporada para recuperar os impactos sofridos com a pandemia. Para isso, estão previstos eventos-chave, como lançamento de roteiros inéditos e eventos já existentes, mas remodelados, como a Festa dos Amigos. Outros eventos são a Regata Internacional, o Festival da Primavera, BC em Festa, Maratona BC Good Vibes, além dos relacionados ao Natal, Réveillon e Carnaval.

 

Rodrigues com Pazuello

O prefeito de Chapecó João Rodrigues (PSD) se reuniu com o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello. Rodrigues solicitou mais vacinas, pleito que anteriormente foi apresentado pela Secretaria de Estado da Saúde. O prefeito também pediu a liberação para a contratação de médicos brasileiros formados no exterior, sem a necessidade da revalidação do diploma neste período de pandemia. Em resposta, Pazuello disse que não haver a necessidade, já que há uma Força Nacional do SUS que disponibilizará médicos para Chapecó. Quanto ao pedido de 100 mil doses de vacina, o ministro disse que levará o assunto ao Conselho de Secretários de Estado da Saúde, além de garantir que haverá um aumento de doses para todo o país a partir de março. Ampliação de leitos e a liberação de 100 mil testes também foi confirmada por Pazuello. Deputados e os senadores Esperidião Amin (Progressistas) e Dário Berger (MDB) participaram do encontro.

 

Comissão de Turismo

Durante a reunião de instalação da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa para o biênio 2021-2022, o deputado estadual, Ivan Naatz (PL), foi reeleito de forma unânime, para a presidência do colegiado, tendo o deputado Valdir Cobalchini (MDB) como vice-presidente. Além dos dois, a comissão ainda é formada pelas deputadas Dirce Heiderscheidt (MDB), Marlene Fengler (PSD), Ana Paula da Silva, a Paulinha (sem partido), e os deputados Fabiano da Luz (PT) e Nazareno Martins (PSB). Ontem almocei com Naatz que destacou a necessidade de trabalhar junto ao trade turístico catarinense para buscar soluções já que a pandemia gerou grandes prejuízos. Naatz também defende que cada vez se busque mais, uma maior profissionalização do turismo regional e estadual.

 

Vieira de novo

O experiente deputado estadual Marcos Vieira (PSDB) vai presidir a Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa. Será a 11ª vez, sendo a décima consecutiva, que o parlamentar vai comandar uma das principais comissões permanentes do Legislativo catarinense. A eleição aconteceu em Plenário e a chapa foi sugerida pelo deputado Milton Hobus (PSD), eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça. Segundo Vieira, o objetivo é dar continuidade ao trabalho feito nos últimos anos, fazendo da Comissão uma ponte entre o Executivo, o Legislativo e os anseios do setor produtivo de Santa Catarina. A vice-presidente da Comissão de Finanças e Tributação eleita na chapa, foi a deputada Luciane Carminatti (PT).

 

Fim da verba

Um projeto de resolução da mesa diretora da Câmara de Vereadores de Joinville segue em tramitação. É previsto o fim da verba de gabinete dos vereadores no valor de R$ 3 mil mensais. Também é prevista a extinção da verba de gabinete, do custeio individual de material de expediente, telefone e xerox.

 

Reviravolta em Joinville

O vereador de Joinville Osmar Vicente (PSC), teve o mandato restabelecido pela justiça, em ação impetrada pelo advogado José Alexandre Machado. Vicente e Sidney Sabel (DEM) tiveram os diplomas cassados, pelo fato de seus partidos terem sido acusados de terem usado candidatas laranjas na eleição. Machado explica que a decisão faz justiça, pelo fato de não ter sido respeitado o direito ao contraditório.

 

Imortais

O grande Moacir Pereira assume amanhã a presidência da Academia Catarinense de Letras. A posse será às 19h. Como vice-presidente assumirá Maria Tereza de Queiróz Piacentini, como secretária Lélia Pereira da Silva Nunes e como tesoureiro Laerte Tavares. No Conselho Fiscal Celestino Sachet, João Nicolau Carvalho e Pinheiro Neto. Na oportunidade serão lançados os livros “Academia Catarinense 100 anos de Letras”, do professor Celestino Sachet, e “A Literatura dos Catarinenses”, que é uma parceria entre Celestino e Sérgio Sachet.

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