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Enquanto a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) trabalha para viabilizar junto ao Governo de São Paulo e o Instituto Butantã, a garantia de compra da vacina Coronavac para os municípios de Santa Catarina, o Governo do Estado segue de braços cruzados.

Até o momento a governadora interina Daniela Reinehr (sem partido) não moveu uma palha, tão pouco uma palavra se quer sobre o que deve ser feito pelo setor de Saúde do Estado, quanto a vacinação da população. Ela se cala por uma questão pequena de ideologia, aguardando um movimento do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para somente após se posicionar. Atitude no mínimo desrespeitosa para com a população catarinense, que ao contrário de outros Estados não sabe de que forma será conduzida a questão.

Daniela e depois Moisés tem a obrigação de se unir aos demais governadores na busca de ações realmente eficazes, para o combate ao Coronavírus, independentemente de ideologia, pois não se brinca com a vida das pessoas por questões ideológicas e nem partidárias.

Além da iniciativa da Fecam, o deputado estadual Ismael dos Santos (PSD) levou a questão para o debate na Assembleia Legislativa, ao ser procurado pelo conselheiro da Câmara Italiana de Comércio e Indústria em Santa Catarina, Diego Mezzogiorno, que apresentou a ideia para que o Estado se associe através da UFSC e do Laboratório Lacen, para a fase 3 de testes da vacina que está sendo desenvolvida por empresas privadas da Europa em parceria com L’Istituto nazionale per le malattie infettive Lazzaro Spallanzani (INMI), que fica localizado em Roma.

 

Novo secretário

Ao apagar das luzes de sua estada a frente do Governo do Estado de forma interina, Daniela Reinehr (sem partido) anuncia o novo secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável. O empresário especialista em negócios com a China, Henry Quaresma, é o novo ocupante do cargo. A questão é que ainda não é possível saber se com a volta de Carlos Moisés da Silva (PSL), Quaresma permanecerá no cargo. Vale destacar o currículo do novo secretário que esteve por 23 anos a frente da Diretoria de Relações Industriais e Institucionais da Fiesc, tendo coordenado mais de 90 missões empresariais internacionais, além de atuar como CEO da Brasil Business Partners. Se ficar no cargo após a volta de Moisés, bem que poderia incentivar o atual governo a retomar as missões internacionais em busca de parcerias para Santa Catarina.

 

Especulação

Ontem durante o dia correu a informação de que há uma movimentação na Assembleia Legislativa para livrar o governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL), do impeachment na sessão marcada para esta sexta-feira (27). Além da suposta operação para salvar Moisés, também foi dito que o chefe de gabinete da presidência da Alesc, Eron Giordani, deve assumir como o novo chefe da Casa Civil. Conversei com Giordani que não confirmou a informação. Segundo ele, até o momento apenas houve uma sondagem feita pelo prefeito eleito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), para que ele faça parte de sua equipe, além de um convite de seu pai, o ex-prefeito de Faxinal dos Guedes na região Oeste, Edgar Giordani, para que Eron passe a cuidar da granja da família. Ele ainda não respondeu aos convites.

 

Kennedy reage

O deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) entrou em contato para informar que o resultado de seu exame para o Coronavírus deu positivo. O parlamentar se sentiu incomodado com a nota que escrevi na coluna de ontem, quando mencionei uma possível estratégia para atrapalhar a realização da sessão do Tribunal Misto do impeachment marcada para esta sexta-feira (27), inclusive com algum parlamentar integrante do tribunal alegando estar contaminado com a Covid. Vale destacar que em momento algum, o nome de Kennedy foi citado. O deputado se colocou à disposição para votar de forma remota.

 

Votação remota

Além do deputado estadual Kennedy Nunes (PSD), alguns desembargadores pediram para votar de forma remota na sessão desta próxima sexta-feira (27), do Tribunal Misto do Impeachment. Os magistrados se mostraram preocupados devido ao aumento dos casos de Coronavírus, inclusive na Assembleia Legislativa, onde teve um aumento exponencial de contaminação entre servidores.

 

MDB se reúne

Os emedebistas se reúnem nesta semana para discutir a estratégia do partido pensando na eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa.

 

Fossá comemora

O vereador de Chapecó Cleiton Fossá (MDB) comemora o resultado da eleição municipal. Apadrinhado pelos deputados federais, Carlos Chiodini e Celso Maldaner, ele ficou em segundo lugar com 21.940 votos, vencendo a aliança de esquerda que juntou Claudio Vignatti (PSB) e Pedro Uczai (PT) na mesma chapa. Fossá sai fortalecido, mas precisa entender que só isso não basta. Ou atende aos apelos de lideranças do partido e se envolve na recuperação do MDB em municípios próximos a Chapecó, ou corre o risco de perder musculatura para 2022 quando pretende disputar uma vaga à Assembleia Legislativa.

 

Crescimento do Novo em SC

O Partido Novo elegeu apenas 29 vereadores em todo o país nas eleições municipais. O que chama a atenção é que 10 eleitos foram em Santa Catarina, inclusive o vereador mais votado de todo o estado que é Alisson Júlio que recebeu 9.574 votos. Infelizmente, pelo fato de ser cadeirante ele também foi ameaçado pelo mesmo covarde que ameaçou a primeira vereadora negra da história de Joinville, Ana Lúcia Martins (PT). Vale destacar que o partido tem grandes chances de conquistar a sua primeira prefeitura no estado, com Adriano Silva, que disputa o segundo turno contra Darci de Matos (PSD) em Joinville. 

 

PL avalia

Lideranças do Partido Liberal de Santa Catarina avaliam que foi cumprida a missão na eleição municipal deste ano. Ao todo foram 27 prefeitos e 282 vereadores eleitos. Outra avaliação é que o partido participou do pleito em Florianópolis sem ter um resultado vexatório, pelo contrário, já que Pedro Silvestre, o Pedrão, ficou em segundo lugar. O resultado de Júlia Zanatta em Criciúma também foi comemorado, tanto, que ambos são vistos como possíveis candidatos à Assembleia Legislativa em 2022. No caso de Pedrão, mesmo com o descontentamento com as falas do vereador após o resultado da eleição, uma fonte me disse que mesmo não concordando com o que foi dito, situação atribuída a imaturidade, que a executiva do PL aposta nele.

 

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