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Seria no mínimo incoerente de minha parte não concordar com o ato da governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido), que decidiu anular o aumento concedido aos procuradores do Estado, a chamada verba de equivalência. A questão é o momento e a verdadeira motivação que só demonstra que para ela, vale tudo pelo poder, mesmo que não saiba o que fazer quando o tem em mãos.
Além de ter sido uma decisão inócua tendo em vista a decisão liminar do Tribunal de Contas do Estado que já suspendeu o pagamento, Daniela no afã de se manter a frente do governo pode ter que enfrentar as consequências de um ato, o qual ela deveria ter feito quando assumiu a cadeira de governadora em janeiro. Primeiro que em sua decisão ela teria se utilizado de uma peça escrita por um advogado sem ligação com o Governo do Estado, situação que poderá acarretar um processo de improbidade administrativa contra ela, além do fato de ter gerado um grande mal-estar junto ao Tribunal de Justiça, sobretudo no desembargador Pedro Manoel Abreu que é o relator do processo que será julgado hoje, o que pode, segundo especialistas, render até mesmo uma acusação de tentativa de obstrução de justiça.
Daniela teve um tempo, mesmo que curto, para mostrar que era competente para fazer a gestão do Estado. Não articulou, se limitou a ir a Brasília para tirar foto ao lado do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) que, acabou a ignorando em seu discurso na visita que fez a Florianópolis, não conseguiu se aproximar da Alesc e muito menos construir uma liderança. Além disso, não teve a coragem que diz ter, para dar uma segurança à população na questão do Coronavírus se deixando levar por questões meramente ideológicas e nada técnica, a exemplo do que escrevi ontem a respeito de sua inércia em relação a vacina.
O fato é que na sexta-feira (27) à tarde Daniela já terá retornado ao cargo de vice-governadora e sem deixar saudade. Somente na ilusão criada pelo seu apego ao poder, os desembargadores mudariam os seus votos a favor de Carlos Moisés da Silva (PSL), já anunciados no primeiro julgamento com uma convicção que não deixa dúvida, sobre os seus posicionamentos a respeito do processo.
Presidente do NOVO em Joinville
O Presidente Nacional do Partido Novo, Eduardo Ribeiro, está em Joinville desde terça-feira e ficará até domingo para acompanhar a apuração. Ribeiro, que é catarinense, foi presidente estadual do partido em Santa Catarina e assumiu o Diretório Nacional em março deste ano. Ele estará ao lado do candidato do partido, Adriano Silva, que entrou no segundo turno como favorito para vencer a eleição.
Zema é questionado
No final de semana passado o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), esteve em Joinville para dar o seu apoio ao candidato a prefeito, Adriano Silva (Novo). Acontece que Zema viajou em voo comercial, porém, a sua equipe de segurança voou de Belo Horizonte até Joinville em um avião do Governo Mineiro. Isso fez com que o deputado estadual de MG, Cristiano Silveira (PT), pedisse informações sobre o custo gerado pela viagem dos servidores aos cofres públicos. Zema informou que a sua passagem foi custeada pelo Novo, enquanto o gabinete militar explicou que a lei determina que seja feita a segurança do governador em qualquer ocasião.
Darci acredita
Mesmo com o favoritismo de Adriano da Silva (NOVO) o deputado Darci de Matos (PSD) ainda trabalha para tentar reverter a vantagem de seu adversário na corrida à Prefeitura de Joinville. Ontem, lideranças pessedistas foram à cidade para discutir as estratégias de campanha até domingo.
Rossi elogia Maldaner
De presidente para presidente: o comandante nacional do MDB, Baleia Rossi, parabenizou o líder estadual do partido, o deputado Celso Maldaner, pelos resultados das eleições em Santa Catarina. Os dois, que também são colegas na Câmara dos deputados, tiveram muito o que comemorar no rápido encontro ocorrido ontem em Brasília. Os números confirmam a liderança emedebista no cenário catarinense, com 96 prefeitos e 822 vereadores eleitos. Baleia disse que esse desempenho contribuiu significativamente para o MDB continuar como o maior partido do Brasil.