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General Miranda

A escolha de um general da reserva para assumir o comando da Casa Civil, foi um primeiro recado dado pela, a partir de hoje, governadora interina Daniela Reinehr (sem partido), para a Assembleia Legislativa. Isso significa que a conversa deve ser mais dura em relação aos deputados, do que seria caso fosse um nome mais ligado à política. Na coluna de ontem, cheguei a adiantar que a escolha estava entre o nome de um ex-parlamentar e um militar, não havia outro caminho, já que há um exemplo bem próximo vindo do governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL), que colocou o inexperiente Douglas Borba para ser a cara do governo nas articulações com o parlamento, o que acabou não dando certo.

O que Daniela não pode esquecer é de que precisará da Alesc. Também deve servir para ela, o exemplo de Moisés que ignorou a importância do parlamento e, tanto não conseguiu melhores resultados, como também acabou na condição em que se encontra no momento, afastado devido a um processo de impeachment.

Dialogar com os deputados não é errado, faz parte da política o bom diálogo, a articulação para que as pautas que interessam ao Estado sejam aprovadas. E não adianta se iludir pensando que ao dar entrada num projeto, que basta jogar para a torcida divulgando que é importante para Santa Catarina, pelo simples fato de que ninguém é dono da verdade absoluta, ou seja, enquanto para um, determinada proposta é boa, para o outro pode não ser. É por isso que reforço a importância do diálogo com a Alesc, sem isso, será um governo travado.

Ontem alguns deputados foram pegos de surpresa. Acharam que era um momento de aproximação e, que a nomeação de um militar pode atrapalhar as conversas com o parlamento. “É algo novo, sem precedentes para um momento como o atual. Santa Catarina terá um general no comando da Casa Civil”, destacou um deputado na condição de anonimato.

E parece que vem mais por aí. Hoje devem chegar ao estado para participar da posse de Daniela, militares e a advogada Karina Kufa que vem em comitiva direto de Brasília. A deputada federal, Carla Zambelli (PSL) também teria manifestado a vontade de vir ao estado. Ela que comemorou quando soube que Daniela assumiria no lugar de Carlos Moisés, afirmando em uma rede social que se trata do primeiro governo da futura Aliança Pelo Brasil, partido que deve ser fundado pelo presidente, Jair Bolsonaro.

Hoje às 10h acontece um ato de formalização de Daniela como governadora interina. Logo após ela concederá uma coletiva à imprensa. Após várias informações desencontradas, foi confirmado como local o teatro Pedro Ivo.

 

O chefe da Casa Civil

O novo chefe da Casa Civil, general Ricardo Miranda Aversa, deixou no dia 9 de janeiro o comando da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, quando entrou para a reserva do Exército. Natural do Rio de Janeiro, se adaptou tanto a Santa Catarina que decidiu permanecer com os seus familiares em Florianópolis. Foi um comandante que ficou marcado para grandes ações militares e comunitárias, tendo aproximado o exército da comunidade. Uma das ações mais elogiadas foi o aprimoramento da assistência humanitária do Exército, para as forças que atuam em ocorrências climáticas. O general é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras.

 

Liderança

A grande dificuldade da governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido), é a de conseguir uma liderança na Assembleia Legislativa. O deputado estadual, Sargento Lima (PSL), não tem viabilidade, devido ao clima no parlamento em relação a ele. Essa será uma das principais dificuldades do governo interino.

 

Pautas duras na Alesc

Ontem ao final da noite conversei com um parlamentar que confirmou a informação que divulguei na coluna de ontem. Pautas como a devolução das sobras do duodécimo, além da Reforma da Previdência com um olhar aos grandes salários, devem entrar na pauta nas próximas semanas.

 

Passando o bastão

Ontem o governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL), recebeu a governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido), na Casa D’Agronômica, para uma reunião com o colegiado. Moisés colocou a todos à disposição e pediu empenho para que o governo siga trabalhando. Daniela agradeceu, tudo muito protocolar, afinal, Moisés não se conforma com o fato de ter sido afastado e, de ter em uma adversária política a ocupante de um cargo o qual considera como seu. Daniela pretende fazer uma limpa, o tempo, ninguém sabe ainda, mas secretários a exemplo da Saúde, Educação e Infraestrutura não devem ficar.

 

Segundo impeachment

Hoje a Assembleia Legislativa elegerá os cinco deputados que se juntarão aos cinco desembargadores sorteados ontem, para compor o Tribunal Misto de Impeachment. É importante observar, pelo fato de que o parlamento pode deixar um recado claro a todos sobre o que defenderá no processo.

 

Desembargadores

O desembargador, Luiz Zanelato, é natural de Anita Garibaldi, ingressou na magistratura catarinense em março de 1988, com lotação nas comarcas de Chapecó e de Rio do Sul. Em abril de 1990, foi promovido ao cargo de juiz de direito. Atuou nas comarcas de Ponte Serrada, Ibirama, Indaial e Joinville. No ano de 2012 passou a exercer a função de juiz de 2º grau. Foi promovido ao cargo de desembargador em março de 2017.

 

Rosane Portella Wolff

Natural de Chapecó, tomou posse como juíza substituta em 1991, com lotação na comarca de Canoinhas. Alçada a juíza de direito, atuou nas comarcas de Papanduva, Itaiópolis, Canoinhas, Chapecó e Capital. Assumiu como juíza de 2º grau em julho de 2012. Atualmente é coordenadora da Ceij (Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude). Tomou posse no TJ em junho de 2017.

 

Luiz Antônio Zanini Fornerolli

Natural de Florianópolis, ingressou na magistratura catarinense em 1993, com lotação no Tribunal de Justiça. No ano de 1996 foi promovido ao cargo de juiz de direito e atuou nas comarcas de São Carlos, Maravilha, Canoinhas, Jaraguá do Sul, Palhoça e Capital. Em 2015 passou a exercer o cargo de juiz de direito de 2º grau na Câmara Especial Regional de Chapecó e, na sequência, no Tribunal de Justiça. Foi empossado em maio de 2018.

 

Roberto Lucas Pacheco

Natural de Florianópolis, começou a exercer a função de juiz substituto em agosto de 1988, na comarca de São José e, a seguir, em Tijucas. Promovido a juiz de direito, seguiu para Pinhalzinho, Maravilha, Videira, Rio do Sul e Capital. Em maio de 2007 passou a ocupar vaga de juiz substituto de 2º grau e, em dezembro de 2010, foi promovido ao cargo de desembargador. Já presidiu a 4ª Câmara de Direito Criminal, coordenou o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do TJ e foi vice-corregedor-geral da Justiça.

 

Sonia Maria Schmidt,

Natural de Jaguaruna, no Sul do Estado, ingressou na magistratura catarinense em maio de 1987. Como juíza substituta teve atuação na comarca da Capital. Promovida ao cargo de juiz de Direito, exerceu suas funções nas comarcas de Itapiranga, São Lourenço do Oeste, Araranguá, Criciúma, e de novo Capital. Em 2002, chegou ao Tribunal de Justiça como juíza substituta de 2º Grau. Foi promovida ao cargo de desembargadora em 2010. Atualmente é a presidente da 4ª Câmara de Direito Público do TJSC.

 

Candidato desiste

O policial federal, Edgar Lopes, anunciou ontem ao seu partido que está deixando o Patriota e a campanha à Prefeitura de Florianópolis, onde é candidato a vice-prefeito. A decisão de Lopes pegou algumas lideranças do partido de surpresa que tentaram fazer com que ele desistisse de abrir mão da candidatura, sobretudo a coordenação do candidato a prefeito, Helio Bairros (Patriota). A justificativa do policial é de que as desavenças só estavam aumentando entre ele e Bairros, por isso decidiu sair. A coordenação de campanha do Patriota passou a madrugada tentando buscar uma solução. Lopes é uma das lideranças conservadoras mais próximas da governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido).

 

Investigação

O vereador de Criciúma, Ademir Honorato (MDB), quer informações sobre a sindicâncias que apura supostas irregularidades em contratos firmados pela Prefeitura referentes a iluminação pública.

 

Sessões presenciais

Os vereadores de Joinville aprovaram por unanimidade o retorno das sessões e comissões de forma presencial. As sessões também podem ser mistas, ou seja, vereadores do grupo de risco podem participar online, enquanto os demais presencialmente. A previsão para o retorno é o dia 3 de novembro.

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