Desde março vivemos acuados pelo medo do que não vimos, aterrorizados com a possibilidade de contrair a Covid-19. Estamos reagindo, retomando atividades que, aliás, nem sabemos direito se deveríamos ter suspendido e, como consequência, a economia sente e o desemprego avança.
Nos enchemos de esperança a cada notícia de avanço nas pesquisas para uma vacina que nos tire desta angústia e nos devolva a liberdade e a tranquilidade de ir e vir. Afinal, lá se vão sete meses de nossas vidas alteradas e perdas irreparáveis. Até o fechamento da coluna foram registradas 157.451 mortes no país.
Nos últimos dias o centro dos debates está na obrigatoriedade ou não da vacina. A hora é de falarmos sobre os estudos que vem sendo realizados, sobre o tempo necessário para as devidas comprovações de eficácia. Ao contrário, o que se tem visto é um verdadeiro desserviço ao país. Para completar, só falta o Supremo Tribunal Federal chamar para si, também, a decisão sobre a obrigatoriedade ou não da vacina.