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Se for atendido o pedido apresentado pelo deputado estadual, João Amin (Progressistas), de que as imagens do prédio da Defesa Civil sejam disponibilizadas à Assembleia Legislativa, pode ser revelada uma reunião que se tornaria bombástica.

De acordo com uma fonte, teriam participado de um suposto encontro para discutir a instalação do Hospital de Campanha de Itajaí, através do Hospital Espírita Mahatma Gandhi, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), o então secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), além de outros participantes.

Também de acordo com a fonte, o então secretário da Saúde, Helton Zeferino, teria sido pego de surpresa passando pelo corredor. Ele não havia sido convidado para a reunião, mas ao ser visto no local, logo o chamaram.

Zeferino era contra a instalação do Hospital de Campanha, defendia algo parecido com o protocolo estabelecido ainda no governo de Raimundo Colombo (PSD), de investimento em leitos nos hospitais e, de acordo com a fonte, teria se negado a participar, por isso que o processo foi levado para tramitar na Defesa Civil. Vale dizer que Moisés defendia a instalação.

Dinheiro perdido?

Causou um clima de perplexidade ontem entre os deputados estaduais, a resposta do Governo do Estado a um questionamento da deputada, Ana Caroline Campagnolo (PSL). Ela pediu informações sobre o uso dos R$ 20 milhões doados pela Assembleia Legislativa ao Executivo, para que fosse usado no combate ao Coronavírus. Para a surpresa geral, relatório enviado pelo governo mostra que o valor serviu para pagar a metade dos R$ 33 milhões à Veigamed.

Delegado na CPI

O delegado da Polícia Civil, Marcelo Kampi, se apresentou ontem à CPI dos Respiradores. O deputado estadual, Ivan Naatz (PL), já repassou a Kampi algumas missões para ajudar nas investigações. Ele pede ainda todos os documentos, atos, relatórios e tudo mais que foi obtido pela investigação.

Fragilidade

Mais uma vez o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), teve a prova de sua fragilidade na Assembleia Legislativa. Ontem por incrível que pareça, Moisés torceu para que se derrubasse o seu próprio veto da emenda de Luiz Fernando Vampiro (MDB), que autorizava a equiparação do aumento dos salários dos procuradores. A ideia que o governo teve, é que derrubando o veto, a lei passaria a valer e justificaria o aumento dado administrativamente aos procuradores. Acontece que Moisés teve apenas um voto a seu favor e 38 contra. A decisão pode ser encarada como sintomática, pois os parlamentares não querem se atrelar a um governo que segue sob suspeita.

Contas do governo

A prestação de contas do Governo do Estado, referente ao primeiro ano de gestão do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), foi aprovada por unanimidade em sessão telepresencial do Tribunal de Contas realizada ontem. Houve evolução no resultado orçamentário. Santa Catarina saiu de deficit de R$ 1,2 bilhão, em 2018, para superávit de R$ 161 milhões em 2019. Já na Saúde, a aplicação mínima, segundo critério constitucional, é 12% da Receita Corrente Líquida (RCL). Em 2019, o Estado repassou 12,99% e, portanto, ultrapassou a meta. “Este percentual não inclui o pagamento das dívidas de anos anteriores, na ordem de R$ 700 milhões na Saúde, que foram quitadas”, esclarece Eli.

Fecam terá novo presidente

O presidente da Federação Catarinense de Municípios (FECAM), prefeito de Caçador, Saulo Sperotto (PSDB), será substituído pelo prefeito de Major Vieira, Orildo Severgnini. A transmissão de cargo da presidência da Federação será hoje, às 14h, na sede da FECAM, em ato informal que reunirá presencialmente os membros do Conselho Executivo. A desincompatibilização de Sperotto se dá em função do cumprimento do calendário eleitoral, uma vez que pretende concorrer à reeleição. Em função dos cuidados em tempo de pandemia, os colaboradores que trabalham em sistema de home office, acompanharão por vídeo. Todos os demais membros do Conselho permanecerão nos cargos.

Reforço ao PSB

O defensor público, Ralf Zimmer Junior, unindo-se à sua professora Elizete Lanzoni Alves, e seu amigo Rodrigo Bornhold de Joinville, assinaram ficha de filiação ao PSB. Zimmer disse que deseja construir pontes de diálogo republicano e democrático com as demais forças políticas, além da própria centro esquerda que é a marca do PSB.

Ciência e Política Pública

O movimento Floripa pra Frente, que abriga diversos partidos e organizações políticas de Florianópolis, vai entregar à Prefeitura e à Câmara de Vereadores o documento “Ciência e Política Pública para Defender a Vida”, hoje às 14h. Com 18 páginas, o manifesto traz 48 propostas para combater a crise econômica e sanitária decorrente da pandemia de COVID-19.  O plano é dividido em cinco eixos principais, que abordam as medidas necessárias para a flexibilização do isolamento, para o fortalecimento do sistema de saúde, da geração de emprego, renda e políticas assistenciais para atender os mais necessitados. Participam da iniciativa os partidos PCdoB, PDT, PT, PSOL, PSB, REDE, UCB e UP, os vereadores Afrânio Boppré (PSOL), Lela (PDT), Lino Peres (PT) e Marquito (PSOL), além dos pré-candidatos à Prefeitura que fazem parte do movimento: Elson Pereira (PSOL), Lela (PDT), Lino Peres (PT) e Janaína Deitos (PCdoB).

Ilegalidade em Blumenau

O Ministério Público de Santa Catarina obteve a declaração da ilegalidade de uma série de cargos comissionados de assessor jurídico e consultor jurídico da administração direta, indireta e fundacional do município e do Poder Legislativo de Blumenau. A sentença em ação civil pública determina, ainda, a exoneração de todos os servidores comissionados que ocupem esses cargos. Foram declarados ilegais cargos da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FAEMA), do Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (SAMAE), do Serviço Municipal Autônomo de Trânsito e Transportes (SETERB), do Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau (ISSBLU) e da Câmara de Vereadores.

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