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O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e o prefeito Udo Döhler (MDB) estão alinhados para a eleição do próximo ano em Joinville, sobretudo para a sucessão do emedebista, devendo ter o deputado estadual, Fernando Krelling (MDB), como o candidato das duas lideranças.

Acontece que o acordo ignorou totalmente o deputado estadual, Sargento Lima, e o deputado federal, Coronel Armando, ambos do PSL de Joinville. Moisés simplesmente fechou que apoiará a Krelling, mostrando que o governador terá a autonomia para definir por conta, o nome que lhe agradar em pelo menos 15 cidades de Santa Catarina. O presidente do partido, deputado Fábio Schiochet, já teria dado carta branca.

O acordo também demonstra que Moisés é pragmático, ou seja, segundo uma liderança pesselista com quem conversei, é capaz até mesmo de esquecer de seu próprio partido, desde que isso signifique o atendimento aos seus planos de tentar ajudar na eleição de prefeitos que teriam que lhe dar a contrapartida em 2022.

A mesma liderança destacou que as críticas não significam uma rejeição a Krelling, a quem definiu como um ótimo deputado e pessoa, mas, sim, ao modo em que Moisés atua a qual definiu como desrespeitosa, um tapa na cara em quem o ajudou a se eleger. “Vão liberar recursos para o Udo, com créditos para o Fernando, enquanto isso, os pesselistas a pão e água, assim como ocorre com os demais, exceção feita ao Ricardo Alba”, disse.

O fato é que Moisés acredita que Udo realmente estará com ele em 2022, só esquece de combinar com os “russos”, ou melhor, com o MDB. O seu desejo é tão grande de seguir na Casa D’Agronômica que não enxerga a realidade, que os emedebistas terão o seu próprio candidato em 2022. Udo não seria de forma alguma, vice de Moisés. O atual prefeito de Joinville ainda pensa no Senado, enquanto que o MDB tem em alguns nomes o seu futuro candidato ao Estado, por exemplo, o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, cada vez ganha mais espaço e, se o senador Dário Berger declinar, caberá a Lunelli liderar o projeto emedebista, já que seu partido deseja comandar novamente o Governo.

Além disso tudo, também tem a saída do presidente da República, Jair Bolsonaro do PSL, devendo levar um grande número de lideranças com ele, menos Moisés, que foi ignorado por Bolsonaro em Florianópolis deixando claro que não gosta do governador catarinense, portanto, será nesse momento que o Capitão Moisés se dará conta que não terá mais a bengala que o levou a comandar o Estado, ficando sem poder algum para negociar apoios pensando na reeleição.

Ruído

Tem sido uma constante a desaprovação de deputados estaduais do PSL, a relação do governador, Carlos Moisés da Silva com os deputados da bancada emedebista. A situação ainda não gerou qualquer atrito entre os deputados e pode até não acontecer publicamente, mas a cada dia que passa, são mais contundentes as reclamações de que Moisés atende ao MDB, mas esquece de seu próprio partido, o PSL.

 

Moisés não nega

Em uma rede social uma pessoa questionou o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), através de seu perfil, se ele está negociando para se filiar ao MDB. Chamou a atenção a resposta dizendo respeitar a opinião de um dos internautas que comentou o convidando a acompanhar as ações de seu governo. O fato de Moisés não ter negado pegou muita gente de surpresa reforçando o que até mesmo o SCemPauta já havia adiantado há algum tempo, sobre a tentativa de Moisés de voltar às origens, que é o MDB. Se filiar ele até pode, agora, terá a garantia de que será o candidato do partido para se reeleger? Difícil, afinal, os emedebistas têm outros nomes.

 

A força do Cosud

O conselho composto por governadores de estados da região Sul e Sudeste e, agora, também do centro-oeste, tem tudo para se tornar cada vez mais influente nos debates nacionais. Além da discussão de pautas, ficou muito claro nos discursos que o Cosud deseja se opor a divisão político-ideológica que tem liderado os espaços de debate no Brasil. Na verdade, pareceu até mesmo um recado ao Governo Federal, abalado com a crise no partido do presidente, Jair Bolsonaro (PSL), situação que tem surpreendido o país devido ao nível que a briga tem alcançado. O fato é que o Cosud, liderado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), se quiser, tem força suficiente para impor as pautas que são de extrema importância para os Estados.

 

Burocracia

Durante o encontro dos governadores no Costão do Santinho, foi defendida por eles a redução da burocracia e a simplificação dos tributos, processos e leis. A adesão ao digital também recebeu um destaque, além da mudança na distribuição dos royalties do Pré—Sal aos estados no próximo ano. A Lei da Liberdade Econômica também será abraçada pelos Estados, que ainda sonham com a inclusão na Reforma da Previdência através da PEC Paralela. Os governadores sabem que se em Brasília não houver a inclusão, caberá a eles enfrentar esse tema tão espinhoso que promete gerar grandes discussões.

 

Governadores na China

Ficou acertado que em maio do próximo ano, os governadores viajarão à China onde participarão de rodadas de negócios para apresentar os Estados. Na pauta desde a captação de investimentos internacionais nos programas de desestatização dos estados e aportes diretos nos setores da indústria, agronegócio, comércio, serviços, saúde, educação, cultura, esportes e tecnologia. A próxima reunião do Cosud será realizada em Foz do Iguaçu (PR), no dia 18 de janeiro.

 

PL na capital

O Partido Liberal comandado pelo senador, Jorginho Mello, deve bater o martelo nesta semana com um nome de peso para ser o candidato do partido a Prefeito de Florianópolis. A expectativa é grande entre os liberais da capital.

 

Novidade em Chapecó

Na capital do Oeste o MDB que terá o vereador, Cleiton Fossá como seu principal pré-candidato a prefeito, elegeu o empresário Geovanni Balen para comandar o partido. O presidente estadual, deputado Celso Maldaner acompanhou a convenção. Já o PSD terá como presidente da comissão provisória, Clodoaldo dos Santos, enquanto que o ex-deputado federal, João Rodrigues é o novo vice. Lembrando que Rodrigues é o pré-candidato a prefeito de Chapecó. O ex-prefeito José Caramori por uma questão profissional, preferiu não ficar na executiva.

 

PDT

O ex-ministro do trabalho e emprego, Manoel Dias foi reconduzido ao cargo de presidente estadual do PDT. Os deputados estaduais Rodrigo Minotto e Ana Paula da Silva, a Paulinha, compõem a vice-presidência. A convenção contou com as presenças do pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, e do presidente nacional do partido, Carlos Lupi. As duas prioridades do partido em Santa Catarina será eleger Minotto a prefeito de Criciúma, e preparar a deputada Paulinha para ser candidata ao Governo do Estado.