Moisés pode causar uma disputa interna no MDB, Saída do PSL não está descartada, Gentil acusa deputados de terem armado para sair do PSB, o futuro partido de Naatz entre outros destaques
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O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) está sendo o pivô de uma disputa interna nos bastidores do MDB. Não há um confronto direto, pelo menos não neste momento, mas é possível que o aproximar da eleição para a sucessão de Júlio Garcia (PSD) que preside a Assembleia Legislativa até o final do próximo ano, acirre uma disputa entre os deputados Mauro De Nadal e Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro.
Acontece que antes preferido por Moisés, De Nadal já percebeu que o cenário tende a mudar devido as movimentações de Vampiro, que se tornou uma figura constante na Casa D’Agronômica. Colega de faculdade do governador, o emedebista se tornou amigo íntimo com o perdão da redundância, tanto, que toma cerveja artesanal com Moisés e tem recebido afagos do governador que já afirmou a Vampiro, que pode contar com a sua ajuda na disputa à presidência.
De Nadal não tem ficado quieto, começou a realizar jantares em sua casa para onde tem convidado deputados. Quem vai, sabe que o objetivo é o de estreitar as relações, faz parte do jogo a chamada articulação, nada de anormal. A questão é que se o MDB se dividir novamente em dois postulantes, corre o risco de ficar sem nada, pois uma terceira via poderá aparecer com força apresentando o discurso da unidade, o que colocará em risco a pretensão dos emedebistas.
Vale destacar que as duas lideranças já conquistaram uma boa musculatura dentro do MDB, pior para Moisés se quiser dividi-los, já que ao mesmo tempo que ganha Vampiro, pode perder De Nadal para os seus opositores. Acreditem, por mais que não transpareça, mas os próximos meses serão de articulação e tensão dentro da bancada estadual do Manda Brasa.
Moisés no MDB?
O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) não tem uma visão política apurada, ainda tem muito a aprender, porém, pragmático nós podemos dizer que ele é. Moisés faz a seguinte leitura: Tentará eleger o maior número de prefeitos, mas a análise do cenário visando a busca pela reeleição se dará após os pleitos municipais e, não escrevo o óbvio. Acontece que o PSL terá que eleger um grande número de prefeitos, ou Moisés sairá possivelmente para o MDB. Uma fonte governista fez o seguinte comentário: “Ele se sente bem com o pessoal do MDB”. Também é dito que se ele for para outro partido, mesmo assim, se depender do governador, os emedebistas estarão ao seu lado em 2022. Dependendo do próximo presidente da Alesc, é bem possível que esse casamento fique bem mais próximo. Já para quem acha difícil uma mudança de partido, o fato é que Moisés irá para a sigla que lhe garantir uma boa base para disputar a reeleição, coisa que até agora, o PSL mostrou que não tem.
Mudança de secretariado
Ontem em conversa com o colega Roberto Azevedo na Assembleia Legislativa em Florianópolis, soube que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), avaliará a permanência de seus secretários. Após a conversa, analisei alguns acontecimentos e nomes a exemplo do secretário de Estado da Infraestrutura, Carlos Hassler, além do secretário de Agricultura, Paulo de Gouvêa, que foi indicado pela vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL) podem estar na lista dos exoneráveis.
Fazendo gestão
A gestão do secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, tem gerado alguns resultados para o setor. Um exemplo é a compra de medicamentos que antes tinha diferença nos valores dependendo da região. Zeferino chamou os representantes dos laboratórios e os intimou a chegar a um preço justo e equiparado, evitando discrepâncias entre as regiões o que tornava a aquisição de remédio mais cara. Isso é fazer gestão.
“Armaram para sair”
Foi o que me disse o presidente estadual do PSB, Adir Gentil, a respeito dos deputados estaduais, Bruno Souza, Nazareno Martins e Laércio Schuster, além do deputado federal, Rodrigo Coelho. Sobrou até para Cleiton Salvaro e Patrício Destro, ambos suplente de parlamentar, já que segundo Gentil, todos participaram de uma reunião organizada pelo ex-deputado federal, Paulinho Bornhausen, e pelo ex-presidente Ronaldo Freire. A ideia seria de que todos fossem para o Podemos. “A Renata Abreu veio participar da reunião que aconteceu antes mesmo de assumirem o mandato”, acusou Gentil. Renata é a presidente nacional do Podemos, que tem entre suas principais lideranças, os senadores Álvaro Dias e Romário. “Todos entraram depois do Eduardo Campos ter morrido. Laércio e Nazareno tinham um ano de partido quando começou toda essa situação. Já sabiam o partido que iam, já conheciam o estatuto e depois da eleição decidiram sair. Dentro desse ato político existem regras e consequências”, alertou Gentil.
Querem o Moro
O Podemos já chegou a 11 senadores, a última aquisição foi Selma Arruda que deixou o PSL. Outro pesselista que está em conversas adiantadas é o senador, Major Olímpio, mas, além dos conservadores, o partido busca o equilíbrio e também convidou Flávio Arns da Rede. Agora, o sonho de consumo do Podemos se chama Sérgio Moro. Algumas conversas já foram realizadas com a presidente nacional, Renata Abreu, e com o senador, Álvaro Dias, porém, tudo no mais absoluto sigilo.
Sem velha política
Ontem conversei com alguns deputados na Assembleia Legislativa e o relato é de que a Proposta de Emenda à Constituição Estadual, que normatiza a liberação de emendas impositivas vai passar, possivelmente por unanimidade. Isso quer dizer que o governador que não cumprir, ou seja, que não pagar as emendas será enquadrado no crime de responsabilidade, podendo até sofrer um processo de impeachment. Essa também é uma forma de acabar com as barganhas que andam ocorrendo na Casa D’Agronômica, com o oferecimento de liberação de emendas para quem votar a favor dos interesses do governo. Nova política?
Futuro de Naatz
O deputado estadual, Ivan Naatz em litigio com o PV, tem conversado muito com o presidente estadual do Partido Liberal, o senador, Jorginho Mello. Segundo uma fonte, eles já estão acertados para construir um projeto para 2022, quando Mello deve ser um provável pré-candidato a governador. Para a construção do projeto, Naatz quando resolver a sua situação deverá assinar ficha no PL.
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