Uma fonte relatou à coluna que presos na Operação Alcatraz em Santa Catarina, que investiga supostas fraudes em contratos de empresas com a Epagri e com a Secretaria de Estado da Administração, estariam tentando negociar com a justiça, uma delação premiada.
Até o momento, o ex-presidente da Epagri, Luiz Hesmann, teve o pedido de liberdade negado, tendo o mesmo acontecido com o ex-secretário adjunto de Estado da Administração, Nelson Nappi Júnior, o qual teve três pedidos indeferidos. Nas negativas de soltura, foi alegada a “continuidade delitiva”, ou seja, a justiça entende que a liberdade poderá facilitar aos investigados que voltem a delinquir, além do risco de tentarem atrapalhar as investigações.
Por sua vez, os advogados do gerente de Informação da Epagri, Danilo Pereira, apresentaram um laudo psiquiátrico, pedindo a substituição para a prisão domiciliar, com tornozeleira. A alegação é de que a situação está colocando a integridade de Pereira em risco”, relatou um informante.
Uma outra fonte me disse que é grande a possibilidade de que boa parte dos presos, não obtenham a soltura até o julgamento do processo, o que reforça a possibilidade de um bom número de tentativas de delação.