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Destaque do Dia

Antônio Júnior foi preso ontem em Brasília.
Crédito: Correio Braziliense
A prisão do empresário do Distrito Federal, Antônio Venâncio da Silva Júnior, na manhã de ontem em Brasília, e o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência de sua sócia, Maria da Conceição Pinho Costa, na Operação Falta D’Água, pode ter desdobramentos em Santa Catarina.
Eles estão sendo investigados por supostos desvios de recursos públicos da Secretaria de Saneamento Básico de Navegantes, em um esquema que pode ter beneficiado agentes públicos, empresas e empresários. Segundo o Ministério Público que recebeu o apoio do MP do Distrito Federal e Territórios, há fortes indícios de que um ex-secretário do município também esteja envolvido.
Ao todo foram 22 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão temporária em vários estados, porém, os demais nomes ainda não foram divulgados. A AVS Importações e Exportações que pertence a Júnior e Maria da Conceição, também foi alvo da ação por ser a empresa que mantém contrato com a Prefeitura de Navegantes, de compra e venda de hidrômetros.
De acordo com a acusação, a empresa recebia os valores integrais dos contratos, expedia notas fiscais nesses valores, mas entregava mercadorias em quantidade inferior. “A diferença seria paga em dinheiro na conta do secretário”, disse um representante do MP.
Quanto aos desdobramentos, uma fonte garante que as investigações devem chegar a Companhia de Águas e Saneamento (Casan), podendo atingir ex-gerentes, ex-diretores e até mesmo políticos.
Fornecedor da Casan
O empresário que foi preso ontem em Brasília, Antônio Venâncio da Silva Júnior, através de sua empresa, a AVS Importações e Exportações, é um dos maiores fornecedores de hidrômetros para a Casan, tanto, que há cerca de 10 anos ele tem vencido lotes de licitações da estatal. Uma fonte afirmou que os contratos da AVS com a Companhia de Águas serão alvo de investigação por suposta irregularidade e, que inclusive, a Polícia Federal já estaria investigando a estatal há cerca de quatro meses, só que não houve a confirmação se tem alguma ligação com Júnior. Além da venda dos hidrômetros, o empresário também tem contratos de prestação de serviço com a Casan. A AVS é a única autorizada a vender no Brasil os hidrômetros da empresa chinesa Ningbo Water Meters Co. Mais informações na próxima semana.
Denúncia de ameaça

Mantelli denunciou o secretário.
O vereador de Chapecó, Neuri Mantelli (PRB), registrou um boletim de ocorrência por ameaça. Ele acusa o secretário de Infraestrutura Urbana, Ivaldo Pizzinatto, o Gringo, que é vereador licenciado pelo PSD, de ter feito uma suposta ameaça a ele, em uma conversa com um amigo em comum. Mantelli desde que saiu da base do prefeito, Luciano Buligon (DEM), tem feito críticas e denúncias contra o Executivo. Ele me relatou que em um jantar, Gringo teria reclamado a um amigo de seu comportamento na Câmara de Vereadores. “Espero que ele lembre do que aconteceu com o Marcelino”, teria dito Gringo, segundo Mantelli. O vereador entende que o secretário teria se referido ao ex-vereador do PT, Marcelino Chiarello, que foi encontrado morto em sua residência e, que até hoje, a sua morte provoca discussão sobre o laudo de suicídio, pois lideranças e familiares seguem defendendo a tese de assassinato.
Segurança
O vereador de Chapecó, Neuri Mantelli (PRB), lembrou que a causa da morte de Marcelino Chiarello foi divulgada pelas autoridades como suicídio. “Para o Gringo falar como ele falou, será que ele sabe de alguma coisa que a polícia não sabe?”, questionou. Mantelli me disse que não foi a primeira ameaça que recebeu durante a sua carreira política e, que durante a última eleição, foi perseguido por um motoqueiro e, em outro dia também no mesmo período, levou dois tiros em seu veículo. Ele afirmou que seguirá com a sua atuação crítica, mas que pedirá à polícia que o proteja, caso contrário, contratará um segurança.
Contraponto

Gringo se disse surpreso com a acusação.
O secretário de Infraestrutura Urbana em Chapecó, Ivaldo Pizzinatto, o Gringo, se disse surpreso com as acusações do vereador, Neuri Mantelli (PRB). “Eu não tenho nada contra ele. Nos falamos quase todos os dias, não sei o que ele está insinuando, mas vai ter que provar”, afirmou. Ele disse que Mantelli deve ter ouvido alguém falar, o que classificou como besteira. Gringo me disse que chegou a ligar para o vereador, mas não foi atendido.
Moisés em Joinville
A primeira visita do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), a uma entidade do setor produtivo do Norte do Estado, acontece na Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), hoje às 15h, na sede da entidade. Na ocasião será lançado o Plano Estratégico de Infraestrutura, no qual está incluída a obra de duplicação do acesso ao Distrito Industrial. O governador assinará convênio para repasse de recursos à Associação dos Bombeiros Voluntários no Estado de Santa Catarina (Abvesc), entidade com 31 corporações em 50 cidades catarinenses. Também será assinado o convênio de aporte financeiro para a realização do 37º Festival de Dança de Joinville.