Fusão de jornais
Em Criciúma, mais do que outras notícias, a fusão dos dois únicos jornais diários da cidade rouba o espaço do noticiário. Os jornais Diário de Notícias e A Tribuna anunciaram através do programa de rádio do jornalista Adelor Lessa, a alteração no mercado. Sem maiores “delongas” os veículos concorrentes até agora “desaparecem” com a edição conjunta do fim de semana e ressurgem com uma nova marca na próxima segunda-feira. Nem todos os colaboradores dos veículos foram informados até ontem, assim como os anunciantes e assinantes. Estas dúvidas potencializam especulações dos que assistem mais uma grande negociação na imprensa da principal cidade do Sul do Estado e onde a mídia é considerada forte. Criciúma já teve quatro jornais diários. (Obs: a foto é mera ilustração extraída da internet).
Forquilhinha
Pelo visto a cisão “Dimas” (atual prefeito) e “Lei” (ex-prefeito), ambos do PP, tende a se ampliar. Na sessão desta segunda-feira (15) na Câmara de Vereadores foi aprovada mudança na Lei Orgânica do município proibindo os vereadores de assumirem cargo no Executivo. Vereador que quiser ser Secretário terá que renunciar a cadeira na Câmara. Hoje há dois vereadores titulares licenciados (Jucemar Borges e Ivo Córneo). Se a lei fora aprovada em segunda votação, semana que vem, terão que voltar à Câmara.
Rompidos
A cisão “Dimas” e “Lei” fica mais evidente porque três dos cinco vereadores da base do governo votaram pela aprovação da matéria: sendo dois do PP (Diego Passarela e Adenor Polla) e o presidente do Legislstivo, Maciel Dassoler (MDB), que era alinhado com o prefeito. Estes tr\ês somados a dois vereadores de oposição aprovaram a matéria com folga. Só os veradores Célio Elias (PT) e Juarez de Oliveira (PP) votaram contra.
Protocolar
Tudo o que é protocolar é necessário em se tratando de movimentos pela conquista de ações de governo. Foi o que aconteceu ontem em três cidades do Sul: Araranguá, Criciúma e Tubarão, que assim como de resto no Estado em que os deputados foram às suas bases ouvir as pautas prioritárias.
Criciúma
Do encontro de Criciúma só não participaram dois deputados federais: Daniel Freitas e Giovânia de Sá, cujas ausências foram justificadas com a pauta de Brasília. Ricardo Guidi representou o parlamento federal do Sul. A reunião não definiu nada, mas sem o encontro ficaria faltando a primeira etapa de um movimento que o Legislativo vai fazer.
As pautas
Em Criciúma repetiram-se pautas antigas, mas duas delas tiveram ressonância diferente. Uma é o Centro de Inovação Tecnológica, que deve ser instalado em parceria com a Unesc. Este tema foi citado de forma acentuada pelo deputado estadual Júlio Garcia, que para tratar do assunto já esteve na universidade e recebeu a reitoria em seu gabinete. O outro assunto é a conclusão do Anel de Contorno Viário.
Os discursos
Chama atenção nos discursos dos deputados a expressão “enrolam-se as bandeiras partidárias”. Parlamentares como a Ada De Lucca (MDB), que vem de um período de 16 anos “com o bolim na mão” – era governo – acentuou a necessidade deste termo “guardar bandeiras”. Pelo visto nem os que desfraldam a bandeira do PSL, que é o partido do governo, veem vantagem em ter a credencial governista.