O governador eleito, Carlos Moisés da Silva (PSL), começa mais uma semana com a agenda intensa. Hoje as 16h, ele se reunirá com o presidente da Assembleia Legislativa, Silvio Dreveck (Progressistas). Moisés estará acompanhado do seu futuro líder na Alesc, coronel Onir Mocellin (PSL) e, será o primeiro contato com o parlamento depois de eleito.

Além disso, conforme adiantei na semana passada, uma agenda está sendo trabalhada por Mocellin para que Moisés receba os deputados que estarão na Assembleia a partir do próximo ano, sendo que os encontros devem ser com cada bancada em separado, ou com blocos de partidos.

Já amanhã, o governador eleito viaja para Brasília, onde se reunirá as 14h30 com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), no Centro Cultural Banco do Brasil. Moisés levará os números das finanças de Santa Catarina, além de tratar de alinhamentos estratégicos de sua gestão com o Governo Federal.

Quanto aos nomes que ainda faltam em seu governo, Moisés ainda não deu sinais de quando deverá anunciá-los. Conforme já adiantei, os emedebistas Valdir Colatto e Airton Spies, são os mais cotados. Mas, também já se falou na vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), podendo ocupar o cargo, possibilidade que já causou apreensão ao setor produtivo, devido à falta de experiência de Daniela, que poderia prejudicar o importante dínamo da economia estadual.

Se Colatto for o escolhido, Spies poderá ser alçado à Presidência da Epagri. Por sua vez, a cada dia ganha força nos bastidores a possibilidade do professor, Luiz Felipe Ferreira, coordenador da equipe de transição, assumir a Controladoria-Geral do Estado, que é considerada uma supersecretaria.

Cobrança

Na semana passada eu adiantei que havia uma movimentação em algumas empresas do Estado, para cobrar uma reposição salarial, sobretudo na Epagri, Cidasc e Ceasa. Na sexta-feira representantes dos servidores foram recebidos na Secretaria de Estado da Fazenda, pelo conselheiro, Márcio Carvalho. Está sendo pedida uma reposição de 1,6%. A reunião encerrou com um prazo para uma resposta, que encerra amanhã. São aguardadas cerca de mil pessoas para reivindicar que o governo atenda a pauta.

Balanço

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), apresenta amanhã um balanço econômico do setor. O evento começa às 15h, na sede da Federação, em Florianópolis. No encontro o presidente da instituição, Mario Cezar de Aguiar, vai fazer um balanço dos principais indicadores de desempenho da indústria no ano e apresentará projeções para o próximo ano.

Críticas em Chapecó

Um assunto levantado pelo vereador de Chapecó, Neuri Mantelli (sem partido), gerou uma grande repercussão. Segundo ele, o prefeito Luciano Buligon (sem partido), após anunciar a necessidade de redução de cargos, quando exonerou 17 comissionados, voltou a nomear novos servidores. No início do mês, Carlinhos Nogueira (PSD), que estava na Câmara, voltou para a suplência após o retorno de titulares. O que chamou a atenção, é que Nogueira assumiu o cargo de consultor administrativo, recebendo um salário de R$ 5.950,47, no departamento de almoxarifado. O que chama a atenção, é que Nogueira não teria o preparo para assumir tal função, além da esposa já ocupar outro cargo comissionado.

Resposta

O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (sem partido), disse que teve que cortar gastos, mas, que tem o compromisso de repor alguns comissionados. Para Buligon, essa é uma liberdade dada ao prefeito pela legitimidade dos votos. “Assim que tiver a recuperação da economia, colocarei mais 17”, disse Buligon. Também destacou que a receita através do FPM tem aumentado e, encerrou dizendo: “O prefeito tem a liberdade de fazer o que ele quiser, só que a responsabilidade fiscal também é do prefeito”, encerrou.

Mais professores

O prefeito Luciano Buligon (sem partido), me questionou se receberá aplausos ou críticas quando concretizar o anúncio, de que contratará mais 300 professores. A resposta é que todos tem o direito de estar atento e de questionar o poder público. Quanto a contratação de professores, se houver qualquer crítica será descabida, pois, contratar educadores é investir na educação de qualidade, agora, a contratação de Carlinhos Nogueira, contribuirá para com a melhoria da gestão?

Chapecoense

Outra crítica que o prefeito Luciano Buligon (sem partido) tem recebido em Chapecó, é quanto a uma suposta intervenção na eleição para a presidência da Chapecoense, que acontece hoje. Segundo lideranças, Buligon e integrantes de seu governo estariam intervindo nos bastidores a favor da manutenção de Plínio David de Nês, que disputa contra Cezar Dal Piva da oposição. Buligon me disse que somente se envolveu antes, para evitar que houvesse disputa. Ele afirmou que tentou convencer os dois lados a se entenderem, por considerar uma tragédia para Chapecó uma disputa no clube. Buligon chamou os dois lados de radicais e se disse decepcionado com a disputa. “As pessoas não tiveram maturidade, nem de um lado, nem de outro”, afirmou, destacando que não seria correto de sua parte apoiar qualquer um dos candidatos.

Isenção

O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (sem partido), nunca poderia se envolver numa disputa para a presidência da Chapecoense. Buligon tem o perfil apaziguador, do que tenta unir, se agisse ao contrário estaria traindo os seus próprios princípios e, estaria deixando de lado o mais importante, que são os inúmeros desafios a serem enfrentados pelo seu governo. Quem tem que decidir a eleição na Chapecoense são os conselheiros. Eles tem que pensar que uma eleição justa deve atender aos interesses do clube, para que o mesmo tenha uma trajetória perfeita através de um trabalho sério. Um grande percentual dos torcedores e da população entendem que é preciso mudar. Resta saber se os conselheiros entenderão dessa forma ouvindo o clamor do povo, pois, o importante é entender que a Chapecoense não tem dono. Pressão de qualquer tipo, seja de onde vier, não contribuirá para o bem do clube que precisa dar a todos, a oportunidade de presidi-lo, caso contrário, se tornará um clube privado, de poucos.

Perspectivas econômicas

Amanhã a Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), vai debater quais são as expectativas e perspectivas da economia diante do novo quadro político de Santa Catarina e do Brasil. Os colunistas do Grupo NSC, Estela Benetti e Claudio Loetz, são os convidados para o painel aberto à comunidade. Será às 7h45, no Salão Tigre, com a presença do presidente da entidade, João Joaquim Martinelli e outros membros da diretoria e associados. O debate marca o encerramento das atividades do Programa “Gestão Compartilhada 2018”, conhecido como a “ACIJ nos bairros”, que tem a função de aproximar as empresas de diversos setores da sociedade e, levar a discussão sobre associativismo para diferentes regiões. Durante as reuniões quinzenais, os participantes do Gestão Compartilhada Norte, Sul, Leste e Vila Nova discutem problemas, identificam e propõem soluções, compartilhando boas práticas de gestão. É uma iniciativa para manter a entidade em todas as regiões do município, com uma atuação permanente em defesa do empresariado e da população. A Rodovia do Arroz, SC 418, foi uma das obras com iniciativa do grupo.

Capital da Maçã

O Plenário do Senado aprovou por unanimidade o projeto que concede à cidade de São Joaquim, na Serra catarinense, o título de capital nacional da maçã. O município emprega 1,8 mil agricultores na produção da fruta, que é a terceira mais consumida pelos brasileiros. O senador Dário Berger (MDB) afirmou que a homenagem cria uma espécie de selo de qualidade para as maçãs produzidas em São Joaquim.

Enfermagem a distancia

A formação de técnicos de enfermagem a distância (EAD), poderá ser proibida em Santa Catarina. Está aguardando votação pelo plenário, o projeto de lei que proíbe o funcionamento de cursos de nível médio, ou técnico específico para a formação nessa área, na modalidade EAD. A proposta é da deputada estadual, Ana Paula Lima (PT).

Preservação das abelhas

Avançou nas comissões a projeto de lei que proíbe a produção de mudas e o plantio da árvore Espatódea, também conhecida como bisnagueira. A espécie exótica é comumente usada para o paisagismo de áreas urbanas, mas é considerada tóxica para insetos, principalmente abelhas. A proposta foi aprovada na comissão de finanças da Assembleia Legislativa.

BiguáZap

O canal de comunicação da Prefeitura de Biguaçu via WhatsApp, recebeu durante o II Fórum de Cidades Digitais da Grande Florianópolis, o título “Projeto Inovador 2018”. A seleção levou em consideração projetos e ações de prefeituras da região neste ano e, que comprovam o uso estratégico da tecnologia. O BiguáZap foi implantado há um ano com o objetivo de estreitar a comunicação entre os cidadãos e as Secretarias Municipais. Após a criação do canal, a Diretoria de Comunicação, baseada no modelo implantado pela Federação Catarinense de Municípios (FECAM), passou a divulgar também as notícias e eventos da Prefeitura para uma lista de contatos cadastrados no serviço. Saiba mais sobre o BiguáZap acessando o link: goo.gl/yWKYAZ

Recuperação

Cansados de esperar pela Prefeitura de Florianópolis e, em respeito aos artistas e a cultura dos pescadores, o gabinete do Vereador Vanderlei Lela (PDT), providenciou a recuperação e restauração da Escultura do Pescador, no Campeche. “Este é um dos símbolos da cultura e tradição da cidade”, afirmou Lela.

Área indígena

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu no Supremo Tribunal Federal a legalidade dos procedimentos de demarcação da Terra Indígena Morro dos Cavalos. Reconhecida como de direito aos grupos “Guarani Mbyá” e “Nhandéva” por meio da portaria do Ministério da Justiça, a área é alvo de contestação pelo poder estadual. A PGR entende não ter havido nenhum tipo de irregularidade nos processos e, opina pela improcedência da Ação Civil Originária proposta pelo Estado em desfavor da União e da Fundação Nacional do Índio (Funai). O posicionamento foi feito em parecer encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na Corte. Ao analisar a questão, a procuradora-geral reforça que os atos da União estão de acordo com o artigo 231 da Constituição, que garante a posse e o direito das comunidades indígenas às terras que tradicionalmente ocupam, com o reconhecimento de sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições.

Tem que explicar

Se apareceu alguém bem intencionado na política nacional nos últimos anos, esse alguém se chama Jair Bolsonaro (PSL). A questão é que ele terá que dar uma freada em seus filhos, que tem tudo para tumultuar o seu governo. Quando não é o Eduardo Bolsonaro (PSL) deslumbrado com o poder, falando coisas em nome do futuro governo como se tivesse licença e poder para isso, o que já deixou o seu pai com as calças curtas, vem Flávio Bolsonaro (PSL), num envolvimento estranho com um assessor que movimenta milhões em uma conta e, deposita R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Como presidente, Bolsonaro terá que jogar os filhos aos leões, para que assumam os seus atos e palavras.

Teoria da Ferradura

É importante explicar aos eleitores de Jair Bolsonaro (PSL), que ele será alvo de críticas, como qualquer outro presidente. Infelizmente no Brasil, a boçalidade tem tomado conta de muitas pessoas e, o mais interessante, é que a estupidez tem aproximado a esquerda e a direita. Em ciência política, existe a “Teoria da Ferradura”, criada pelo escritor francês, Jean-Pierre Faye, que através de estudos, mostra uma série de ações e pensamentos similares entre os opostos. Querem um exemplo? Quando alguém, ou nós da imprensa criticamos um partido de esquerda, somos chamados de coxinha, reacionários entre outros. Quando falamos algo que desagrada a extrema-direita, é por sermos petistas, comunistas e etc. De um lado ou de outro, esses argumentos pobres são uma bengala para a falta de embasamento político, ou seja, a pessoa não tem um argumento inteligente, baseado em estudos e na realidade e, recorre a boçalidade. Portanto, as pessoas não podem ter políticos de estimação, a questão é quem errar, terá que pagar pelos seus erros e, como dizem os franceses: “C´est fini”, ou seja, “é o fim”.

 

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