Comandante Moisés não vai ao debate, Merisio fala por 20 minutos, Pinho Moreira é lembrado para presidir o MDB entre outros destaques
Os debates foram criados para que os candidatos frente a frente, possam demonstrar o seu conhecimento e apresentar os seus projetos, principalmente, confrontando com os de seu adversário. Faltar a um debate, salvo o caso do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o qual está com uma bolsa de colostomia, é desrespeitar o eleitor.
Ontem de manhã, a assessoria do candidato a governador, Comandante Moisés (PSL), enviou um e-mail à Super Condá AM 610 de Chapecó, informando que devido a compromissos pré-agendados incluindo outras entrevistas, que ele não poderia participar da entrevista agendada pela emissora, que hoje ouvirá Gelson Merisio (PSD), a partir das 08h45. O e-mail, não mencionou qualquer problema de saúde de Moisés.
A surpresa foi a tarde, quando surgiu a informação de que ele estaria avaliando a participação no debate da NSC devido a uma infecção. Horas antes do programa, pessoas ligadas ao seu partido foram até a emissora informar que o pesselista não participaria. Desta forma, Merisio ficou sozinho no estúdio, onde concedeu uma entrevista de 20 minutos.
A questão é bem simples: se Moisés está com problema de saúde, poderia já ter manifestado um dia antes. Por qual motivo não usou essa justificativa para a rádio do Oeste? Agora, hipoteticamente, se foi uma estratégia de sua coordenação de campanha, saibam que foi um verdadeiro gol contra, pois, evidenciará uma preocupação do PSL e até uma insegurança em deixar com que seu candidato, se exponha a um debate e isso pode custar caro.
O grande erro de parte dos pesselistas aqui em Santa Catarina, é querer se confundir com Jair Bolsonaro (PSL). Se o presidenciável não participou do debate em rede nacional, não quer dizer que a estratégia, caso repetida aqui no estado, dará certo. A diferença é muito grande. É preciso chamar à realidade.
O PSL catarinense hoje se encontra na condição em que está, elegendo algumas pessoas totalmente sem expressão, pela “onda Bolsonaro”, nada mais do que isso. Tanto é verdade, que até mesmo na nota sobre o não comparecimento de Moisés ao debate, foi colocado como “o candidato do Bolsonaro”, frase que virou uma bengala. É importante saber, que o vencedor da eleição, seja Merisio ou Moisés, não poderá chamar o Bolsonaro toda vez que um problema surgir.
Portanto, Santa Catarina perdeu uma grande oportunidade de assistir a um debate entre os dois candidatos que estão no segundo turno, para que pudesse ter sido feita uma comparação entre os dois.
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Sozinho
Tendo 20 minutos para responder as perguntas do apresentador, Mário Motta, da NSC, o candidato a governador, Gelson Merisio (PSD), falou de suas propostas para as mais diversas áreas. Anunciou o nome dos futuros secretários, caso vença a eleição no domingo (28), afirmando que já se adiantou para garantir ao eleitor de que não loteará o governo para os partidos que o apoiam. Além disso, destacou a importância dos professores prometendo efetivar os ACTs, segurança pública entre outras pautas.
Apoios
Ontem o coordenador de campanha de Mauro Mariani (MDB), e secretário de Estado do Turismo, Tufi Michreff Neto, declarou voto no candidato a governador, Comandante Moisés (PSL). É mais uma liderança emedebista que anuncia apoio e se aproxima do pesselista. Não poderia ter sido diferente, já que o MDB é adversário de Gelson Merisio (PSD).
Secretário?
Ontem foi ventilada a informação de que o vereador de Tubarão e, presidente estadual do PSL, Lucas Esmeraldino, que ficou em terceiro lugar na disputa ao Senado, poderia ser o secretário de Estado da Fazenda, caso o Comandante Moisés (PSL) se eleja. Questionado, Esmeraldino negou a informação.
Pesquisa
Os números apresentados ontem pelo Datafolha, ou mostram que os levantamentos dos institutos estão totalmente em desacordo com o que a sociedade pede e, o resultado será bem diferente. Ou temos uma nova fase na campanha, faltando pouco tempo para a eleição. Jair Bolsonaro (PSL) que tinha 59% na pesquisa anterior baixou para 56%, enquanto que Fernando Haddad (PT), que tinha 41%, subiu para 44%. Repito, se o levantamento estiver certo, é um claro sinal que a falta de Bolsonaro aos debates, além do infeliz vídeo de seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL), surtiram um efeito negativo em sua campanha. Porém, é preciso destacar que o percentual de pessoas que afirmam não mudar o voto é muito grande, o que garante o favoritismo de Bolsonaro. Somente um fato muito grave, para mudar o resultado da eleição.
Efeito
No PSL catarinense a preocupação é dos efeitos que a pesquisa nacional podem trazer para o seu candidato aqui no estado. Jair Bolsonaro (PSL) é o motivo do partido ter chegado no segundo turno, o que leva a pensar que a baixa do pesselista nas pesquisas, poderá ter alguma influência no Comandante Moisés.
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Presidência do MDB
Lideranças como o deputado federal eleito, Carlos Chiodini (MDB), assim como o deputado estadual reeleito e atual vice-presidente do partido, Valdir Cobalchini, pleiteiam a presidência emedebista no estado. Tanto Chiodini como Cobalchini, se fortaleceram consideravelmente nos últimos anos e querem a oportunidade de liderar a legenda. Porém, alguns deputados e algumas lideranças do partido, começam a defender o nome do governador Eduardo Pinho Moreira. O argumento, é de fazer o MDB estadual voltar às suas origens. Como Pinho Moreira tem um compromisso com a sua família, de passar alguns meses em Londres após o seu mandato, caso aceite o desafio, buscará um vice que possa substitui-lo temporariamente.
Lançou o nome
Após ter recebido 43.357 votos para deputado federal, o empresário Ericsson Luef (MDB), ex-diretor da Hemmer, se lançou como pré-candidato a prefeito de Blumenau. Lideranças e representantes da classe empresarial do município, apoiaram a iniciativa de Luef.
Outro nome
Segundo uma fonte, uma outra liderança que também não descarta a possibilidade de disputar a Prefeitura de Blumenau, é o deputado federal, Décio Lima (PT), que disputou o Governo do Estado, ficando em quarto lugar. Vale lembrar que Lima já foi prefeito do município.
Infraestrutura
Ontem eu participei de um almoço empresarial, onde lideranças da Fiesc, Acic e CEC, se reuniram para discutir as rodovias do Oeste e o aeroporto de Chapecó. O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacou a importância do ILS, para reduzir o fechamento do aeroporto Serafin Enoss Bertaso e, anunciou que a federação deverá custear um estudo de viabilidade para a implantação do sistema. Outro ponto destacado, foi o interesse da Emirates em operar vôos de carga partindo de Santa Catarina para o Oriente Médio. Os terminais de Florianópolis e Chapecó são os preferidos, sendo que o Oeste tem gerado o maior interesse dos árabes, já que se trata da região onde são produzidas as proteínas animais. Além disso, Aguiar destacou o potencial econômico da região que começa a diversificar a sua matriz.
Cotas na OAB
Um projeto de lei de autoria do senador Dalirio Beber (PSDB), estabelece um percentual mínimo para cada sexo na composição dos órgãos executivos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos conselhos fiscalizadores de outras profissões regulamentadas. O texto assegura a presença de pelo menos 30% de homens e 30% de mulheres nesses órgãos. A proposta de Dalirio prevê uma regra de transição: os órgãos poderão optar por reservar o percentual mínimo de 10% das vagas, para cada sexo no primeiro ano após a entrada em vigor da lei e, 20% no segundo ano. Se aprovado, as regras só começam a valer um ano após a publicação da lei.
Medicamentos
A deputada federal Carmen Zanotto (PPS), coordenadora do Fórum Parlamentar Catarinense, reuniu-se com o ministro da Saúde Gilberto Occhi, em Brasília, para cobrar uma solução imediata para a falta de medicamentos no estado. A parlamentar apresentou a documentação recebida pelo Secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, cobrando o que é de competência do Ministério. Occhi explicou que alguns medicamentos não foram adquiridos devido a negativa da empresa e a suspensão de processos licitatórios. Porém, ele garantiu que na próxima semana o Estado irá receber a medicação para o tratamento contra o câncer e que o processo de licitação para a medicação contra a hepatite está sendo finalizado.
Perda
O fundador e vice-presidente da Certisign, Júlio Consentino, faleceu em sua residência, em Brasília, aos 53 anos. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, Cosentino foi acometido por um infarto e deixa sua companheira e três filhos. Ele foi o criador da Netspace, um dos primeiros provedores de acesso à internet no Brasil. Já a fundação da Certisign aconteceu em 1996, com Cosentino assumindo a função de diretor comercial até 2007, quando assumiu a vice-presidência. Também era representante titular no Comitê Gestor da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – CG-ICP-Brasil.
Fake News
Foi com grande alegria que encontrei o amigo e colega, Marco Aurélio Gomes da Acaert, que está em visita ao Oeste. Gomes está cumprindo uma agenda, para divulgar a campanha da entidade contra as “Fake News”.
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