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O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) segue se articulando em busca de apoio, para evitar a admissibilidade do processo de impeachment. Como não tem conseguido êxito na Assembleia Legislativa, partiu em direção ao setor empresarial para tentar uma aproximação.

A pedido do próprio Moisés, aconteceu ontem uma reunião entre ele e os presidentes das federações do setor produtivo, ligadas ao Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem). O encontro aconteceu no mesmo dia que a entidade se reuniu para definir um posicionamento conjunto em relação ao pedido de impedimento do governador.

Mesmo demonstrando preocupação com a situação provocada pela pandemia e pela crise econômica também gerada pelo Coronavírus, os empresários definiram o processo como democrático no âmbito das atribuições da Alesc. O texto pede ainda que o processo seja realizado no menor tempo possível, dentro do rito legal, para minimizar eventuais prejuízos.

Moisés aproveitou o encontro para apresentar dados de sua gestão nos primeiros 18 meses, desde que assumiu. Segundo ele, houve uma economia de R$ 366,3 milhões em ações como a Reforma Administrativa, a redução de gastos nas secretarias, o Governo Sem Papel, além da revisão de contratos e a venda do avião que era destinado aos governadores.

Moisés disse ainda que o Estado saiu de um déficit de R$ 1,2 bilhão, para um superávit de R$ 161. Para ele, o seu governo entregou ao Tribunal de Contas do Estado a melhor prestação de contas da década.

 

Parecer

A Diretoria de Atos de Pessoal do Tribunal de Contas do Estado, apresentou um parecer afirmando que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), não tem responsabilidade no aumento concedido aos procuradores do Estado. O parecer foi em resposta a um questionamento do advogado, Marcos Fey Probst, contratado por Moisés para fazer a sua defesa. Ele apontou ser essa a base do pedido de impeachment apresentado pelo defensor público, Ralf Zimmer Júnior, com a colaboração do advogado Leandro Ribeiro Maciel.

 

A base é outra

Tanto Ralf Zimmer Júnior, quanto Leandro Ribeiro Maciel, rebatem o relatório de técnicos do Tribunal de Contas do Estado, afirmando não ser a base do pedido de impeachment, a responsabilidade do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), da vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido) e do secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, no processo de aumento. De acordo com os autores, esse foi o argumento do primeiro pedido apresentado em janeiro e que foi arquivado. Agora, o pedido se baseia no fato do governador, após ter conhecido os argumentos da primeira acusação, decidir encampar o ato. De acordo com Maciel, tanto Moisés quanto Daniela, defenderam a legalidade do aumento e decidiram manter os pagamentos dos salários, mesmo tendo sido alertados da ilegalidade. “Sobre esse aspecto o TCE não fez qualquer análise, mas a Procuradoria Jurídica da Alesc fez”, afirmou Maciel.

 

“O argumento é forte”

De acordo com o defensor, Ralf Zimmer Júnior, o Governo do Estado vai se segurar no Ministério Público e no Tribunal de Contas do Estado, que fez análise somente da participação direta na fraude, porém, ele explica que o crime está na defesa da fraude e no veto a emenda apresentada pelo deputado estadual, Luiz Fernando Vampiro (MDB), sobre a equiparação do aumento de salário dos procuradores com o concedido aos ministros do STF. “Pode arquivar no TCE e no MP, o nosso argumento não é frágil. Além disso, tem pedidos diversos no impeachment, são leis diversas e mais dois fundamentos. Houve quebra do decoro quando mentiu ao parlamento para vetar a emenda do Vampiro, dizendo que não teria dinheiro, mas deu em gabinete. Isso é quebra de decoro previsto na lei de responsabilidade. Também houve a quebra do decoro quando enganaram o decano do judiciário, então o objeto de análise é restrito à Alesc, ponto. Também teve a geração de despesa sem lei, por isso eu tenho a certeza da força de nossa denúncia”, afirma Ralf.

 

Mentiu

Mais uma vez ficou comprovado que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), mentiu no caso Veigamed. Ontem em primeira mão, divulguei que em depoimento ao Ministério Público e ao Gaeco, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Adircélio de Moraes, afirmou ter orientado no final de março o governador e o então secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, de que não poderia ser efetuado o pagamento adiantado. Ainda segundo Moraes, tanto Moisés quanto Helton, falaram em respiradores e insumos durante as conversas.

 

Almoço rápido

Uma fonte relatou que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) teria almoçado com a vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido). O encontro após o desgaste na relação teria durado 10 minutos, pelo fato de que segundo a fonte, Moisés teria tentado propor uma renúncia coletiva, para provocar uma nova eleição direta neste ano. Falei rapidamente com Daniela, que não confirmou a realização do encontro.

 

Baixou o nível

A deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), é uma nova liderança estadual, após ter se destacado na sua região como prefeita de Bombinhas. Com personalidade, conseguiu conquistar o seu espaço, inclusive, atuando em defesa das mulheres, porém, ontem a parlamentar seguindo uma estratégia construída na Casa D’Agronômica, se submeteu ao lamentável papel de tentar desviar o foco das denúncias que levaram à abertura do processo de impeachment, abordando uma questão pessoal de um dos denunciantes, o defensor Ralf Zimmer Júnior, para tentar desqualificá-lo. Defesa das mulheres eu faço todos os dias, até mesmo por vir de uma família matriarcal e saber o quanto a nossa sociedade é machista, agora, baixar o nível por uma defesa cega a um governo que nem a quer mais como líder, é no mínimo lamentável.

 

Não misture

É importante lembrar que a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), sabe bem das dores que causa a exploração da vida privada de uma pessoa por causa de política, quando a discussão deve ficar no campo jurídico e até mesmo político. Não defendo Ralf Zimmer Júnior, e se por um acaso ele realmente tiver culpa no processo que enfrenta, que pague com todo o rigor da lei. Agora, se não for culpado, que seja absolvido, pronto, que se cumpra a lei. Paulinha deveria ter focado nas acusações que embasam o pedido de impedimento, não ter baixado o nível da discussão. Fazendo uma defesa cega do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL), a pedetista não conquista o respeito das demais lideranças na Assembleia Legislativa que, quando longe, só fazem reclamar de sua forma de agir.

 

Progressistas

Uma informação que correu nos bastidores da Casa D’Agronômica, é de que o senador Esperidião Amin (Progressistas), teria dito ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL) durante o final de semana, que ele terá dois votos do Progressistas no processo de impeachment, menos um, o de seu filho, João Amin. Tentei contato com o senador e o deputado para confirmar, mas não consegui falar com eles.

 

Previdência

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) retirou o projeto da Reforma da Previdência da Assembleia Legislativa. O argumento é de que o parecer do deputado estadual, Maurício Eskudlark (PL), que é o relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça, afetaria a economia prevista de R$ 900 milhões em 10 anos, com previsão de R$ 6,4 bilhões em 20 anos. A reforma é considerada pífia por alguns setores, já que para cobrir o déficit neste ano o governo terá que pagar R$ 4,2 bilhões, mais do que gasta em setores como a Saúde, Segurança e Educação.

 

Mais aposentados

Em 2016, o número de aposentados e pensionistas ultrapassou o de servidores em atividade. Atualmente, Santa Catarina registra 67,1 mil aposentados e pensionistas, que equivale a 56,2% do total de segurados, contra 52,2 mil servidores na ativa, representando 43,8%. Mensalmente o déficit financeiro do Poder Executivo com o pagamento de benefícios previdenciários, é de cerca de R$ 320 milhões, alcançando, em 2019, R$ 4 bilhões. A despesa do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), em 2018, superou em 2,3 vezes o orçamento liquidado da segurança pública. O valor supera ainda em 1,72 vezes o investido na educação e 1,73, na saúde.

 

PSB de Joinville

A executiva estadual do Partido Socialista Brasileiro nomeou a nova direção municipal do PSB de Joinville. Segundo lideranças, a reestruturação se fez necessária em razão do desligamento de mais de 51% dos membros do respectivo diretório, por afronta ao disposto no artigo 24 do Estatuto do Partido. A nova nomeação está em consonância com as mudanças efetuadas no Estado desde que o novo presidente estadual, Claudio Vignatti, assumiu o partido, em março. A partir de agora, a direção socialista em Joinville passa a contar com a presidência de Victor Vargas de Andrade. Também assumem a executiva do partido no município: João Rinaldi (vice-presidente), Marcelo Mahal (secretário-geral), Eliane do Amaral (primeira secretária), Dalila Scholz de Oliveira (segunda secretária), Fernando Francisco Silva (primeiro secretário de finanças) e José Carlos Buss (segundo secretário de finanças).

 

Coelho fora

A mudança na direção do PSB de Joinville, definitivamente tira o deputado federal, Rodrigo Coelho, da eleição à Prefeitura. O parlamentar se pudesse concorrer, seria um dos nomes mais fortes do pleito.

 

Previsão do tempo

A passagem do ciclone-bomba, considerado o maior desastre com ventos da história de Santa Catarina, evidenciou a importância de se implementar mecanismos tecnológicos mais avançados de previsão do tempo. Hoje às 17h, uma reunião entre representantes das esferas federal, estadual e entidades catarinenses, busca desenvolver parceria no desenvolvimento de mecanismos aeroespaciais que possam antecipar a previsão de eventos meteorológicos. Segundo o deputado federal Daniel Freitas (PSL), que é presidente da Frente Parlamentar Mista em Apoio ao Programa Espacial Brasileiro, o objetivo é discutir, estruturar e preparar o Estado, caso novos eventos naturais desta magnitude aconteçam.

 

Jessé não aprende

O deputado estadual, Jessé Lopes (PSL), não aprende. Fanfarrão que gosta de causar, também já mostrou o seu lado covarde quando após ter publicado uma grave e leviana acusação contra a vida pessoal do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), apagou a publicação e criou uma narrativa risível para tentar explicar o inexplicável. Ontem mais uma vez me atacou e, incapaz de diferenciar o significado das palavras, disse que chamei os seus seguidores de “analfabetos funcionais”, o que é bem diferente de analfabetismo político, que foi o que escrevi no texto. Mas, concordo. Votar e seguir uma pessoa de um nível que alcança o esgoto, só pode ser obra de quem não tem muita noção. Além de tudo, Jessé demonstra a sua infantilidade ao me chamar de “jornalista de Taubaté”, me atacando por causa do meu sobrenome. Não passa de um coitado que tem como único argumento, querer me ligar a um partido político ou a ideologia de esquerda, só por causa de um nome. Enxurro como Jessé, somente serve para baixar o nível do parlamento.

 

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