Um levantamento feito pelo site G1, mostra que Santa Catarina apresentou aumento no número de mortes violentas. Os números vão contra o desempenho do país, que reduziu em 19% o número de vítimas, sendo o menor número de crimes violentos intencionais de toda a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que coleta os dados desde 2007.

Aqui no estado o aumento foi de 23,8% no número de assassinatos numa comparação entre os últimos trimestres de 2018 e 2019. Os números contabilizam homicídios dolosos que é quando há intenção de matar, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

Santa Catarina está no mesmo grupo de Rondônia, Bahia, Sergipe, Espírito Santo, Amazonas, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, que também apresentaram aumento.

 

Praças

A Associação dos Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc) não aceitou a proposta feita pelo Governo do Estado e, o clima segue quente entre os policiais. O dia D da segurança pública catarinense será o próximo dia 27 quando às 14h no Centro Sul em Florianópolis, caberá a categoria votar em assembleia se aceita ou não a proposta feita pelo secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, a qual, segundo ele, chega ao limite. Hoje o governo avançou, subindo dos 12,75% propostos anteriormente para 17,5% em média, incluindo mais 4% em setembro de 2022, ou seja, o Governo pretende conceder a reposição em quatro vezes durante três anos. Outras promessas feitas por Tasca, é de incorporar o Iresa a partir de março, discutir a reestruturação da carreira dos praças e não alterar a alíquota previdenciária federal.

 

Evitar um Ceará

O presidente da Aprasc, João Carlos Pawlick, foi categórico ao afirmar que a entidade está evitando um Ceará, ao levar a decisão sobre a proposta do Governo do Estado para a categoria. “Para evitar um Ceará da vida, estamos levando para a categoria. Se todo mundo levantar a mão e disser que não quer esmola, o Governo ficará com um grande impasse”, alertou. A menção ao estado nordestino se dá pela crise causada pela greve dos policiais. Ao comparar a situação de Santa Catarina com a de Minas Gerais que fechou uma reposição maior da que está sendo oferecida pelo governo de Carlos Moisés da Silva (PSL), o secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, chamou a atitude do governo mineiro de irresponsável.

 

Moisés foi vaiado

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) esteve em Chapecó na manhã desta sexta-feira (21), para inaugurar a nova ala do Hospital Regional do Oeste, além de assinar o convênio com o município de Chapecó para as obras de ligação da SC-283 com a BR-282. Ao inaugurar a nova sede dos Bombeiros, Moisés foi vaiado por militares não oficiais, os chamados praças, devido ao impasse a respeito da reposição salarial. Após as vaias, o governador chegou a chamar alguns dirigentes da Aprasc para conversar, pediu calma, disse que está chegando ao máximo possível e prometeu que a arrecadação do Estado melhorando, buscará fazer uma nova proposta.

 

 

Inauguração dos Bombeiros?

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) sancionou uma lei que proíbe a inauguração de obras não acabadas, projeto de autoria do deputado Jair Miotto (PSC). Acontece que a mesma lei não proíbe inaugurar obra com o dinheiro alheio. O novo quartel do Corpo de Bombeiros de Chapecó foi construído com o dinheiro do Fundo de Reequipamento do Corpo e Bombeiros (Funrebom), dinheiro do cidadão que paga a contribuição. Deve ser por isso que Moisés veio inaugurar. Não saiu um centavo dos cofres do Estado, mas lá estava o Governo inaugurando a obra e com um grandioso staff. Quanto será que custou ao Estado?

 

Vereador questiona

O vereador de Chapecó Valmor Scolari (PSD), disse que a construção da nova sede do Corpo de Bombeiros se deve ao pagamento do Funrebom e ao comando dos bombeiros, não ao Governo do Estado. “A nova política disse que não inaugurariam obras cheio de comitiva. Tava cheio de Corola, cheio de segurança fazendo ronda ao redor do local. Falaram que não fariam, que fariam diferente e não estão fazendo. Quem fazia diferente era o Colombo (Raimundo) que não veio inaugurar o acesso. Preferiu não inaugurar, pois as obras são do povo, nós somos gestores dos recursos do povo e temos o dever de gerir bem”, disse Scolari.

 

Hildebrandt não decide

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (sem partido), está muito próximo do Podemos, porém, outras portas não estão fechadas. Republicanos e Partido Liberal tem mantido o diálogo com ele e, até mesmo o Democratas já conversou com o prefeito. Nesse último caso, uma ida de Hildebrandt para o DEM pode ocasionar um acordo e o declínio de Kleinubing, mas, como ele tem falado claramente que é pré-candidato a prefeito, essa aproximação pode não concretizar.

 

Dificuldade do PT em Joinville

O Partido dos Trabalhadores de Joinville que foi pulverizado pelas urnas em 2018, tenta ressuscitar. Para isso vai mandar o ex-deputado Francisco Assis para o sacrifício e concentrará toda sua energia em torno do ex-prefeito Carlito Merss. Este vai tentar dar uma de Francisco Kuster, ou seja, voltar à vida pública num mandato de vereador. Se vestir a camiseta “Lula Livre”, pode ser enterrado de vez pelo eleitorado joinvilense.

 

O nome do Progressistas

Com dificuldade desde a última eleição em Joinville, o Progressistas sentiu os efeitos de sua participação no governo de Carlito Merss (PT). Agora, tentando sair do ostracismo o partido tem em Eni Voltoline o seu presidente local, sendo que o grande mentor se chama Moacir Thomazi, que trabalha para que o partido tenha uma chapa proporcional que garanta a vitória do filho Rodrigo. De resto…

 

Fiesc apoia a reforma

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) apoia a reforma da previdência estadual, encaminhada à Assembleia Legislativa pelo Governo do Estado. De acordo com a entidade, o setor público catarinense tem mais servidores aposentados e pensionistas do que trabalhadores na ativa. “Esta é uma conta que não fecha. Os dados da previdência estadual e a demanda reprimida por investimentos na saúde, na segurança, na educação e na infraestrutura mostram, de maneira inequívoca, a necessidade da reforma”, diz a nota da entidade.

 

Schuster quer o comando

Único dos três deputados estaduais do PSB em Santa Catarina que não respondeu a processo por infidelidade partidária em 2019, Laércio Schuster, tenta novamente ser prestigiado pelo comando nacional e liderar o partido no estado. Em maio do ano passado, Schuster chegou a ser sondado para presidir o PSB catarinense, porém, acabou sendo preterido pelo grupo que há 10 dias já não comanda mais a sigla. Schuster, que desde então tem dito nos bastidores que nunca mais foi procurado por qualquer dirigente do PSB, nem mesmo pelo até então presidente estadual, Adir Gentil, acredita que possa agora ter uma nova oportunidade junto à Executiva Nacional.

 

BR-101

A concessão do trecho Sul da BR-101 vai assegurar investimentos expressivos na infraestrutura de Santa Catarina, avalia o presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar. O leilão foi realizado na manhã de hoje em São Paulo, e o Grupo CCR foi o vencedor, com a proposta de tarifa de pedágio de R$ 1,97 por praça. “Temos muito o que celebrar. A FIESC já previa um deságio, que, inclusive, está em linha com o praticado no trecho norte. A CCR é uma empresa experiente no setor e ofereceu uma tarifa adequada à competitividade do estado. Tudo indica que fará uma ótima gestão da rodovia, que é estratégica para Santa Catarina e para o país”, afirma Aguiar. No total, foram concedidos 220 km entre os municípios de Paulo Lopes e a divisa com o estado do Rio Grande do Sul. O vencedor do leilão tem o direito de administrar a rodovia por 30 anos.