Para o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) vale tudo para se livrar do impeachment. Ele chegou a telefonar para o seu desafeto desde a eleição, o ex-deputado estadual, Gelson Merisio (PSDB).

Moisés convidou o hoje tucano para uma conversa na Casa D’Agronômica, mas ouviu como resposta um agradecimento. Merisio argumentou que uma conversa entre eles não seria produtiva, pois não traria qualquer resultado prático para a situação. Além disso, o ex- parlamentar se mostrou preocupado com a possibilidade de uma conversa entre eles, vir a vazar para a imprensa, o que na opinião de Merisio não seria bom para a imagem dos dois.

Por fim, Moisés ouviu a promessa de que Merisio não o ajudará, mas que também não fará nada para atrapalhar. O pragmatismo tomou conta da nova política.

De olho na esquerda

Os progressistas estão de olho num eventual apoio da esquerda a Ângela Amin, em um eventual segundo turno na eleição à Prefeitura de Florianópolis. Havia a informação de que um possível apoio do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) a Ângela, poderia afastar a esquerda caso a deputada chegue no segundo turno. Porém, a leitura que tem sido feita entre os progressistas é de que se o segundo turno for entre Ângela e Gean Loureiro (DEM), que os partidos de esquerda darão preferência a ela. “A esquerda votou no Moisés no segundo turno aqui em Santa Catarina”, disse uma liderança progressista, lembrando que o hoje governador Carlos Moisés da Silva (PSL), se anunciava como o candidato do Bolsonaro.