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A perda de força do reitor da Unoesc, Aristides Cimadon, para ser indicado ao cargo de ministro da Educação, pode ter tido o dedo da ala ideológica do PSL em Santa Catarina.

De acordo com uma fonte, a apresentação do nome de Cimadon partiu do senador Jorginho Mello (PL) de forma isolada. “Pessoal aqui tá p….com a indicação, ninguém apoia. Foi um movimento unilateral dele (Jorginho), vai minguar igual ao Araújo”, disse. A fonte quis comparar com o caso do coronel Araújo Gomes, que teve o nome barrado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o cargo de secretário Nacional da Segurança Pública, após os ideológicos catarinenses terem barrado o seu nome.

Mesmo tendo impressionado Bolsonaro com as suas ideias, Cimadon foi perdendo força ao ponto de não ficar entre os dois principais candidatos a vaga, o que demonstra que qualquer nome de Santa Catarina que pretenda assumir um cargo no Governo Federal, primeiro tem que cair nas graças da bancada ideológica, para depois ter chance de ser chamado.

Essa situação se comprova com a resposta da fonte ao ser questionada se, a perda de força de Cimadon, se deve a uma ação direita dos ideológicos. “Não posso negar e nem confirmar essa informação”, disse.

Além disso, durante a conversa se confirmou o que eu já havia adiantado há algum tempo, de que os ideológicos pró-Bolsonaro estão alinhados com o senador, Jorginho Mello (PL), para a construção de um projeto para 2022, quando o comandante dos liberais pretende disputar o Governo do Estado. “O Jorginho tem tomado decisões a revelia do que pensam os nossos deputados, ignorando completamente a opinião deles dentro do projeto para 22. Isso tá gerando uma baita insatisfação entre os bolsonaristas”, afirmou.

A fonte destacou ainda que a militância conservadora tem cobrado o que chamou de um “projeto mais puro”, nos moldes de 2018, ou seja, querem ter um candidato a governador que seja alinhado totalmente com as pautas de Bolsonaro. Por fim, a liderança deixou um alerta, ao me dizer que se a situação em relação a Jorginho continuar do jeito em que está, é capaz que um racha mate o projeto de 2022. “A impressão é que ele já nos considera fechados e aí deixou de lado. Só que o nosso pessoal é meio louco, né?”, alertou.

 

Chefe informal

Na semana passada durante o debate no SCemPauta, o colega Ananias Cipriano informou que o deputado federal, Fábio Schiochet, (PSL) está usando o gabinete da Casa Civil para trabalhar quando está em Santa Catarina. Acontece que ontem uma fonte relatou que não se trata apenas da ocupação de um espaço físico, mas também a atuação como se fosse o responsável informal pela secretaria. O deputado não aceitou o convite para assumir a Casa Civil, mas se comprometeu com Moisés a tentar articular a relação do governo com os deputados estaduais, tanto, que o próprio Schiochet, além do secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, é quem está fazendo as conversas com parlamentares. Está valendo de tudo para evitar o impeachment.

 

PSB critica Souza

Em nota que recebi, o PSB de Santa Catarina criticou o deputado estadual, Bruno Souza (Novo), por ter chamado de “anta” a primeira-dama de Governador Celso Ramos, Ellen Prim Campos. A situação conforme relatada pelo SCemPauta no final de semana, ocorreu após uma discussão online entre Souza e o prefeito Juliano Duarte (PSB). “O Partido Socialista Brasileiro – PSB, não pode se calar diante da atitude agressiva e covarde, pois, repudia qualquer ato que possa representar violência contra a mulher”, diz um trecho da nota.

 

Obra no Vale

Em nome da Frente Parlamentar em Defesa do Vale do Itajaí, o deputado estadual, Ricardo Alba (PSL), que coordena o grupo, encaminhou um ofício à Secretaria de Estado da Infraestrutura, onde pede para que o Governo do Estado retome as obras de implantação e pavimentação da SC-108, no prolongamento do acesso Norte a Blumenau conhecido como Via Expressa, além de já destinar os recursos em dotação orçamentária para o próximo ano.

 

FGTS aos atingidos

O senador Dário Berger (MSB) está atuando junto ao Governo Federal para que seja liberado o saque imediato dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), aos catarinenses afetados pelo ciclone bomba que assolou o Estado. Berger enviou ofício ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. “Precisamos agir rápido para amenizar o sofrimento de milhares de catarinenses e as consequências econômicas que esse ciclone causo”, afirmou.

 

Perguntas ao governador

O relator da CPI dos Respiradores na Assembleia Legislativa, deputado Ivan Naatz (PL), encaminhou as perguntas da comissão ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL), referentes à investigação. A iniciativa atende solicitação da Casa Civil do Governo do Estado que encaminhou à CPI, ofício no qual indica que Moisés, seguindo as prerrogativas do cargo, optou por se manifestar de forma escrita, depois que foi comunicado oficialmente de que a CPI aprovou requerimento para sua oitiva, ainda no mês passado. Foram 15 questionamentos ao todo e que versam principalmente sobre se o governador tinha conhecimento ou não dos procedimentos administrativos, que culminaram com a aquisição dos 200 respiradores ao preço de R$ 33 milhões com pagamento adiantado e sem garantia de entrega.

 

Mais depoimentos

Prossegue hoje a partir das 10h, no auditório Antonieta de Barros, na Alesc, a CPI dos Trabalhadores com mais dois novos depoimentos. Serão ouvidos o gerente de Responsabilização de Entes Privados e de Combate à Corrupção, integrante da equipe da Controladoria Geral do Estado, Clóvis Renato Squio, e o representante comercial paulista Cauê Lopes Martins, apontado como um dos intermediários nas negociações da aquisição dos respiradores por parte do governo, junto a empresas de  importação e exportação, atuando também como representante da Brazilian Trade, empresa de Joinville.

 

Tasca prejudicou

Após o depoimento de Jorge Eduardo Tasca à CPI dos Respiradores na Assembleia Legislativa, a conversa entre deputados, é de que ele prejudicou ainda mais a relação do Governo do Estado com o parlamento. Os deputados chamaram Tasca de arrogante e reclamaram do que chamaram de desrespeito com a Alesc. Pelo visto, o impeachment é logo ali.

 

Prazo dos concursos

Deputados estaduais aprovaram a suspensão dos prazos de validade dos concursos públicos no estado. Caso seja sancionada pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL), a nova lei ficará em vigor enquanto durar o decreto de calamidade pública por conta do Coronavírus. De acordo com o autor da proposta, o delegado Ulisses Gabriel (PSD) que é suplente de deputado, o objetivo é diminuir os prejuízos aos candidatos aprovados nas últimas seleções e, gerar economia ao poder público que não fará uma nova seleção.

 

Cabo Polli no páreo

Com 12 anos de trabalho prestado ao Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), cabo Polli, da reserva da Polícia Militar, é pré-candidato a vereador pelo Patriotas em São José. Ele foi instrutor do programa e ajudou a formar cerca de seis mil crianças. Polli pretende levantar, entre as bandeiras, melhorias na segurança pública, iluminação, transporte, infraestrutura e saúde, com enfoque na região de Barreiros, onde mora. Polli também quer a instalação de uma escola cívico-militar em São José.

 

UTIs

A alta ocupação nos leitos de UTI destinados ao tratamento de casos de Covid-19 na região Nordeste e Planalto Norte de Santa Catarina, vem mobilizando discussões da comissão macrorregional de saúde. A preocupação expressa pelo grupo está no crescimento da ocupação nas últimas semanas, atrelada à não criação de novos leitos. A região deve adotar medidas mais restritivas para conter o agravamento do quadro. Segundo levantamento da região somente entre os leitos SUS exclusivos para Covid-19 e a ocupação em Joinville chegou aos 96%.

 

Na coluna exclusiva aos assinantes

– Ângela Amin no páreo em Florianópolis;

– Possível junção de forças contra Gean Loureiro

 

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