O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, participou ontem de videoconferência coordenada pelo secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, na qual se iniciaram as discussões para estruturar a volta segura das atividades econômicas, em  paralelo ao enfrentamento da disseminação do Coronavírus.

No encontro, a entidade voltou a defender a postergação e parcelamento do recolhimento do ICMS pelas empresas catarinenses, que foram obrigadas a interromper ou reduzir drasticamente suas operações. Também insistiu na volta das atividades na cadeia da construção civil, setor composto principalmente por pequenas empresas e no qual normalmente há baixa densidade de trabalhadores nos canteiros de obras.

A FIESC também enviou ao governo uma proposta de protocolo de segurança, com foco nas cadeias produtivas, para permitir simultaneamente a prevenção e a retomada das atividades. “A proposta foi enviada ao governo e ficou estabelecido que será apresentada amanhã. A ideia é ampliar nossas possibilidades de enfrentamento do vírus em várias frentes, por meio do uso massivo de tecnologia da informação e da comunicação, EPIs, execução em larga escala de testes para detecção do vírus e estruturação logística, em linha com as práticas mais bem-sucedidas internacionalmente”, disse Aguiar.

No entendimento do líder empresarial, os esforços para garantir a saúde das pessoas serão intensificados em paralelo com a volta ao trabalho, sem o qual não é possível assegurar a renda e os empregos dos catarinenses. “O olhar para a cadeia produtiva é importante e exemplifico com o setor da construção que, para operar, precisa que a indústria produza os materiais, que o comércio venda e que a logística de transporte seja assegurada”, explicou.