Suposto caso de agressão envolvendo a deputada Paulinha expõe a crise instalada no PDT catarinense
O clima anda quente no PDT de Santa Catarina, desde que a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha, assumiu a liderança do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL) na Assembleia Legislativa. O partido não aceitou, deu um prazo para que a parlamentar voltasse atrás, mas ela enfrentou e disparou duras críticas ao partido.
Paulinha esteve ontem em Brasília na sede nacional pedetista, onde segundo uma fonte, teria buscado conversar com o ex-ministro, Manoel Dias, uma das principais lideranças trabalhista aqui no estado. “Ele teria se negado a recebê-la, ela não gostou, mas foi tentar falar com o presidente nacional, Carlos Luppi”, relatou uma fonte trabalhista.
Foi aí que teria começado a confusão. Os relatos são de que Paulinha se dirigia ao gabinete de Luppi, quando cruzou com Dalva Dias, esposa de Maneca. Neste momento, os relatos são de que teriam entrado em vias de fato. A fonte não mencionou quem teria dado início a suposta troca de agressões.
Conversei com Dias, que negou ter visto a confusão. Ele respondeu que soube que houve um problema entre Paulinha e Dalva, mas como estava na reunião da executiva nacional, somente foi informado após a situação. Maneca Dias também não soube dizer se houve agressão. “Eu não vi”, disse ele.
Quanto a situação da deputada no partido, Maneca informou que ela terá que enfrentar um processo disciplinar por ter ignorado a recusa do partido, em ter um de seus parlamentares na liderança de Carlos Moisés da Silva (PSL). Liguei para Paulinha, mas não fui atendido.
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