Chiodini inclinado a aceitar o convite de Jorginho; Os dois nomes cotados para a PM – E outros destaques
Faça parte do grupo do SCemPauta no WhatsApp. Não será aberto aos debates; será apenas para o envio das informações que divulgamos. Clique no link para acessar! Qualquer problema, favor entrar em contato via WhatsApp: 49985048148

Conversei com alguns prefeitos do MDB que estiveram em Brasília na semana passada. Os relatos são de que o presidente estadual do partido, o deputado federal Carlos Chiodini, está muito inclinado a aderir ao governo de Jorginho Mello (PL).
O fato é que a base, em sua maioria, é contra a adesão. Entendem que foram prejudicados durante as eleições municipais e que o governo tem feito pouco para os municípios administrados pelo MDB. Porém, em um claro sinal de que deseja aceitar a proposta de Jorginho, Chiodini pontuou alguns benefícios que ele entende que o partido terá, caso passe a fazer parte do governo. Ele destacou o volume de recursos que poderá entregar aos municípios, através da Secretaria de Estado da Agricultura, que irá acompanhada da Cidasc e da Epagri. Além disso, disse que, se o MDB não pegar os cargos, o PSD irá aceitar.
Na reunião que deverá ocorrer entre hoje e amanhã, o martelo definitivamente deverá ser batido. No final da semana passada, o governo, através de canais auxiliares, tentou adiantar a decisão, o que não pegou bem entre algumas lideranças emedebistas, que se sentiram desrespeitadas, pois o partido ainda não realizou a reunião que deverá acontecer com a participação de todos os deputados estaduais e federais, mais a senadora Ivete Appel da Silveira.
O fato é que, hoje, a tendência é de que o MDB entre para o governo Jorginho, porém, será uma adesão não por inteiro, pois lideranças, inclusive com mandato, dizem não acreditar num casamento que, de fato, atenderá muito mais a CPFs do que ao CNPJ como um todo.
PSD não entra
Questionei algumas lideranças do PSD neste final de semana sobre a possibilidade de o partido aderir ao governo de Jorginho Mello (PL). Uma das lideranças afirmou que não há a mínima intenção de entrar em um governo no qual não acreditam. Reforçou ainda que o PSD tem um pré-candidato a governador, que se chama João Rodrigues, e que o projeto não terá recuo. O pessedista também destacou que o foco de seu partido está no trabalho e na construção do projeto e que não tem tempo, nem precisa ficar criando apoios midiáticos que não existem. “Isso é coisa de quem está preocupado em mostrar que tem força”, afirmou.
Ilusão 1

O deputado federal Carlos Chiodini (MDB) entende que sair de Brasília o fará se afastar do governo Lula (PT), por causa de sua forte ligação com ministros que são de seu partido. Chiodini, com esse movimento, perde a oportunidade de se fortalecer politicamente através de recursos que poderia obter para o estado através dos ministérios das Cidades e do Transporte, que têm um grande orçamento. Ainda tem o Planejamento nas mãos de Simone Tebet, e o deputado Isnaldo Bulhões, amigo de Chiodini, é o favorito para assumir como ministro da Secretaria de Relações Institucionais, responsável pela Articulação com o Congresso. O líder emedebista prefere se deixar pautar pela pauta ideológica, que sempre o verá como alguém ligado ao governo Lula, mesmo aderindo ao governo Jorginho Mello (PL).
Ilusão 2
Passam tempos e parece que algumas lideranças estaduais do MDB não entendem algo bem básico: os bolsonaristas enxergam o MDB como um partido de esquerda, atrelado ao governo Lula (PT) e como um dos líderes do chamado Centrão. É ilusão achar que, por uma adesão ao governo de Jorginho Mello (PL), haverá uma mudança de visão. É mais fácil os emedebistas serem engolidos pela extrema-direita do que vistos como parte do clube. E tem mais: existe uma grande chance de o MDB indicar o vice de Lula (PT) em 2026. Se isso ocorrer, quem se ilude que conseguirá ser visto como “emedebista bolsonarista” ficará no limbo, pois nunca terá o apoio da extrema-direita e perderá o apoio que têm hoje, conquistado por suas bandeiras legítimas, que serão abandonadas para ser pautado por quem não gosta do MDB.
Ilusão 3
Também me foi dito por alguns prefeitos que, num possível acordo entre MDB e o governador Jorginho Mello (PL) para a eleição do ano que vem, pode entrar no bojo a reciprocidade em 2030, ou seja, um apoio dos liberais aos emedebistas. Isso nunca acontecerá, pelo simples fato de que a ala bolsonarista do PL jamais aceitará apoiar um candidato emedebista ao Governo do Estado. Anotem aí e me cobrem no futuro.
Quer garantir
O governador Jorginho Mello (PL), que chegou a reclamar da antecipação da eleição de 2026, já quer fechar um movimento com o objetivo de garantir o apoio para o próximo ano desde já. Uma fonte me disse que Jorginho acredita que, ao fechar com o MDB, conseguirá que o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), também anuncie um apoio publicamente. O governador entende que MDB e Novo lhe darão o suporte necessário para tentar se reeleger.
Comando da PM
A queda do coronel Aurélio Pelozato do comando-geral da Polícia Militar já era esperada. Há tempos, inúmeros policiais se manifestaram, até mesmo através desta coluna, contra o então comandante que, desde o início de seu trabalho, foi contestado. Conforme noticiei na semana passada, o coronel Jofrey dos Santos é o favorito para assumir o comando, mas tem um porém: o governador Jorginho Mello (PL) tenta convencer o deputado estadual Mauro De Nadal a se juntar à ala do MDB que deseja aderir ao governo. De Nadal é uma das principais lideranças do partido que se opõe à adesão. Para ter sucesso na conversa, o governador poderia até mesmo oferecer o comando da PM, que, neste caso, seria dado ao coronel Ricardo da Silva. O anúncio será amanhã.
Futuro de Antídio 1

O deputado estadual Antídio Lunelli já há algum tempo está incomodado com alguns encaminhamentos no MDB. O sentimento do parlamentar é que não haverá espaço para ele na majoritária do próximo ano. O sonho de Lunelli é disputar o pleito a governador ou vice. Ele chegou a sonhar com algumas posições através do partido, a exemplo da presidência da Assembleia Legislativa e até mesmo o comando estadual do MDB. Não teve força e, segundo algumas fontes, a gota d’água para aceitar levar adiante as conversas com o União Brasil, que, através de seu presidente estadual, o deputado federal Fábio Schiochet, já o procurava há algum tempo, foi a declaração do ex-presidente da Alesc, Mauro De Nadal, de que o nome dos emedebistas ao Governo é o do deputado federal Carlos Chiodini.
Futuro de Antídio 2
O deputado estadual Antídio Lunelli quer o comando estadual do MDB. Ele sabe que, somente sendo presidente, lhe será oportunizada a possibilidade de disputar a próxima eleição como candidato a governador ou vice. Se ele não receber o comando, dificilmente ficará no partido. Quanto ao União Brasil, o presidente estadual Fábio Schiochet já garantiu a ele um espaço na majoritária e ficou no ar a conversa sobre um possível comando estadual do partido.
Deputados

O deputado federal Rafael Pezenti (MDB) conquistou o apoio de Kim Kataguiri (UB-SP) para barrar a proposta que pode criar 14 novas vagas na Câmara dos Deputados. Kataguiri também declarou suporte ao projeto de Pezenti, que redistribui as vagas existentes com base no Censo, sem aumentar o número total de parlamentares. Se aprovada, a medida garantirá quatro novos assentos a Santa Catarina. O STF determinou que o Congresso defina o novo tamanho das bancadas até 30 de junho, sob risco de decisão pelo TSE. “O Brasil não precisa de mais deputados, mas de mais responsabilidade com o contribuinte”, afirmou Pezenti.
Vaias

O governador Jorginho Mello (PL) foi vaiado durante a final da Copa Brasil de Vôlei Masculino, em São José, neste domingo. Jorginho estava na Arena Multiuso para oficializar o repasse de recursos para a Federação Catarinense de Vôlei. Quando foi anunciado, é possível ouvir, entre aplausos, muitas vaias ao governador. Essas vaias, que não são as primeiras, têm mostrado que, ao enfrentar as ruas, Jorginho sente que os ditos 75% de aprovação não condizem com a realidade. O governador se mostrou constrangido com as vaias.
Benefício político?
Em duas semanas, o governador Jorginho Mello (PL) já aproveitou dois eventos em São José para benefício político. O primeiro foi quando entregou pessoalmente ao prefeito Orvino de Ávila (PSD) a licença ambiental para as obras na Beira-Mar de Barreiros, uma obra com recursos do Fonplata e que será custeada pelo município através do financiamento sem ajuda do Governo do Estado. E ontem, aproveitou a final da Copa Brasil de Vôlei para criar um ato político.
Maçons na OEA

Grão-Mestres da Confederação Maçônica Interamericana realizaram uma missão técnica junto à Organização dos Estados Americanos (OEA). De acordo com os participantes da viagem, o objetivo foi aprofundar os conhecimentos em áreas fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e pacífica. Esteve em debate durante a viagem “A Democracia nas Américas”, o “Sistema Interamericano de Direitos Humanos”, a “Carta Democrática Interamericana” e a “Observação Eleitoral”.
Energia trifásica

A vice-governadora Marilisa Boehm (PL) solicitou à Celesc a inclusão de Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Campo Alegre, Corupá, Itaiópolis, Monte Castelo, Papanduva, São Bento do Sul e Schroeder na nova expansão da rede de energia trifásica que a empresa fará nos próximos anos. Os ofícios com a demanda foram entregues ao presidente da estatal, Tarcísio Rosa.
Veja mais postagens desse autor