A estratégia de Jorginho em Chapecó para embretar Bolsonaro
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O governador Jorginho Mello (PL) convocou, ontem, a Florianópolis, as principais lideranças do Partido Liberal em Chapecó. Durante o encontro, o governador deu uma ordem expressa: o PL terá que ter candidato à maior Prefeitura do Oeste. Ao questionar aos presentes quem aceitaria o desafio, ouviu um não das deputadas federais Caroline de Toni e Daniela Reinehr. O empresário Leonardo Granzotto se calou, e o único que se colocou para o desafio foi o vereador André Kowaleski.
A estratégia de Jorginho é impedir que o ex-presidente Jair Bolsonaro suba no palanque do atual prefeito João Rodrigues (PSD). Jorginho teria dito que pressionará Bolsonaro a não apoiar o pessedista.
É uma jogada arriscada do governador. Tentar embretar Bolsonaro, conforme teria sido dito na reunião, pode não ser a melhor estratégia. Além disso, a partir dessa decisão, terá que se envolver pessoalmente no pleito de Chapecó e, dependendo do resultado, poderá sair com uma importante derrota para um possível adversário em 2026.
Quanto a Kowaleski, o vereador está voltando para Chapecó para conversar com a família. Se tiver o apoio, desistirá de disputar a reeleição para participar de um pleito em que o resultado é quase certo.
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