Denúncia contra vereador de São José, emedebistas já admitem presidência de Maldaner, Buligon quer mais um mandato entre outros destaques
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Destaque do Dia
Aproveitando a onda Bolsonaro no país e prometendo uma gestão técnica sem apadrinhamentos políticos, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) ganhou expressivo apoio dos eleitores e saiu vitorioso nas urnas. De lá pra cá, começou a convocar seus soldados para auxiliá-lo na missão de governar o Estado de Santa Catarina.
A promessa de uma nova política, com nomeações técnicas e aproveitando as equipes internas dos órgãos, parece ter ficado só em seu forte discurso, ao menos é o que se vê no Porto de Imbituba. O governador nomeou para presidente o coronel da reserva e seu amigo pessoal, Jamazi Alfredo Ziegler, o qual pisou em um porto pela primeira vez já para ocupar o maior cargo da estatal. Segundo uma fonte, o tamanho despreparo e desconhecimento do presidente para o cargo já lhe rende insatisfação de empregados, empresários, operadores e outros líderes da sociedade.
Pelos relatos, ele parece não ter entendido o discurso do comandante Moisés, pois está povoando o porto com pessoas mais despreparadas ainda, para atender aos interesses de seu partido, inclusive, com um diretor jurídico com salário de quase R$ 30 mil por mês, que segundo relatos de servidores, sequer aparece ao trabalho. Enquanto isso, o Porto da região do governador continua a ver navios! Um verdadeiro descaso e desrespeito com uma empresa tão importante para o desenvolvimento da região Sul do Estado.
Denúncia em São José
O suplente de vereador Mauro Henrique da Silva, o Mauro Fiscal (DEM), de São José na Grande Florianópolis, denunciou o seu colega de partido, o vereador Alexandre Rosa, o Velha (DEM), de improbidade e crimes contra a administração pública. De acordo com o denunciante, Velha estaria pegando dinheiro de seus assessores, a chamada “rachadinha”, quando um político pede parte do salário dos servidores indicados ou contratados por ele, para ocupar cargos de confiança. Fiscal relatou que recebeu a informação através de um ex-assessor de Velha, chamado Ivan Teixeira, de que ele e mais uma servidora tinham que repassar R$ 2 mil mensais de seus vencimentos ao vereador. O pedido de abertura de um processo disciplinar apresentado por Fiscal, para apurar o suposto ato de improbidade, foi protocolado ontem, às 15h15, na Câmara.
Relato
Ivan Teixeira, ex-assessor de gabinete do vereador de São José na Grande Florianópolis, Alexandre Rosa, o Velha (DEM), relatou e registrou a sua fala em cartório, que no dia 02 de janeiro de 2017, um dia após a posse, que foi até a Câmara de Vereadores para conhecer o gabinete de Rosa e acertar quem seria nomeado. Ele relata que estavam presentes além do vereador, mais um homem que identificou como Romualdo, além de Márcio Zeferino e, que ficou acordado segundo o depoimento, que Teixeira seria o chefe de gabinete, enquanto que a esposa de Zeferino assumiria como assessora parlamentar. Ele também menciona uma pessoa de nome Thuany que ficou como secretária parlamentar. “Durante a conversa ficou acordado que eu e a esposa do Márcio repassaríamos R$ 2 mil referente a devolução de salário pelo período de três meses.”, relatou Teixeira, completando que em abril deste ano, que ele e um servidor chamado Israel resolveram gravar o repasse do dinheiro ao vereador. Além disso, o ex-assessor conta que os repasses não ficaram somente nos primeiros meses, pois, em maio de 2017 foi informado por Velha que teria que continuar com os pagamentos sob pena de ser demitido. A justificativa dada pelo vereador, segundo o denunciante, é que ele ainda teria compromissos de campanha para pagar. Assista ao vídeo:
https://youtu.be/5dsP_0cuKog
Compra de medicamento
Ainda de acordo com o relato do ex-assessor Ivan Teixeira, o vereador da Câmara de São José, Alexandre Rosa, o Velha (DEM), além de pegar parte do salário, sempre que alguém precisasse de medicamento cabia ao servidor comprar na farmácia São José e descontar o valor do repasse que era feito a Velha. Ele deu um exemplo de um servidor da Prefeitura do município, chamado pelo apelido de “Tokinho”, que contraiu leptospirose e durante cinco meses foi comprado remédio para ele ao valor de R$ 280. No vídeo acima, é possível ouvir o ainda assessor falando desse desconto ao entregar o dinheiro ao vereador.
Tentativa de homicídio
O ex-assessor Ivan Teixeira relatou ainda, que em novembro de 2018 foi vítima de uma tentativa de homicídio. Segundo ele em dezembro ao voltar para a Câmara de Vereadores de São José, teria sido informado pelo vereador, Alexandre Rosa, o Velha (DEM), que seria exonerado, pois entraria na perícia, mas que ele poderia indicar alguém para o seu lugar com a condição de que a pessoa indicada devolvesse todos os meses para Velha, o valor de R$ 2.500. “Assim foi feito. Indiquei a minha irmã e nos meses de janeiro e fevereiro foram efetuados repasses até o dia 10 de junho, quando durante um baile de Carnaval do Clube 10 de Junho, informei ao vereador que os valores não seriam mais repassados”, afirmou.
Provas
A coluna teve acesso a documentação, áudios e vídeo os quais, segundo o suplente de vereador, Mauro Henrique da Silva, o Mauro Fiscal (DEM), comprovam que o vereador Alexandre Rosa (DEM), o Velha, estaria pegando parte do salário dos servidores de seu gabinete. Uma ata notarial também foi feita com conversas de WhatsApp. Uma denúncia também foi protocolada no Ministério Público, através de César Moccelin Júnior, advogado que representa o suplente de vereador, Mauro Fiscal.
Dinheiro de deputado
Pelas informações dos denunciantes, o vereador de São José, Alexandre Rosa (DEM), teria recebido do deputado estadual, Nilso Berlanda (PR), um valor ainda não informado para que trabalhasse para o parlamentar na campanha do ano passado. Segundo o vereador denunciante, Mauro Henrique da Silva, o Mauro Fiscal (DEM), além de não trabalhar para Berlanda, Velha recebeu o dinheiro através da conta de um dos servidores, ou seja, acabou usando um laranja para fugir dos impostos. Entrei em contato com o deputado, mas ele não respondeu.
Contraponto
Liguei para o vereador denunciado, Alexandre Rosa, o Velha (DEM). Ele atendeu, quando me apresentei e falei que era sobre uma denúncia, ele respondeu algo que não deu para entender e desligou. Tentei mais algumas vezes, mas o telefone ficou desligado, pelo menos até a última tentativa.
Mais dois
Para tentar aumentar ainda mais a sua bancada, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) segue operando em silêncio. Após o PR e o MDB, agora é a vez do PDT. Primeiro foi a deputada Ana Paula da Silva, a Paulinha, a aderir ao Governo, até pelo fato de sua amizade de anos com o secretário de Estado, Lucas Esmeraldino. Agora, Rodrigo Minotto tem se aproximado muito devendo compor com a base da situação. Se fechar, Moisés chega a 20 deputados.
Fim de semana do MDB
Publicamente quase ninguém admite, mas já é praticamente consenso dentro do MDB que o deputado federal, Celso Maldaner, será o próximo presidente estadual. Ele não recua e tem conquistado a simpatia e apoio da militância partidária, o que o tem tornado cada vez mais forte. Além disso, o estilo do senador Dário Berger, de ser mais distante das bases e ficar tempos sem falar até com a imprensa, mostra que ele não conseguirá fazer neste momento o que o partido precisa, que é ser reconstruído a partir dos diretórios municipais. Maldaner ganha pela insistência e por ter feito o que qualquer líder partidário precisa fazer, que é ouvir as bases. A questão agora é em que posição colocar Berger na executiva estadual.
Conversas
Mesmo com o encaminhamento que está sendo dado dentro do MDB estadual, para uma presidência do deputado federal, Celso Maldaner, o ex-governador Eduardo Pinho Moreira, de volta após alguns meses em Londres, e o presidente de honra, Casildo Maldaner, se encontrarão para uma conversa. Eles devem fazer alguns contatos durante o final de semana e, dependendo do que estiver encaminhado, eles almoçam com a bancada do MDB na Assembleia Legislativa na próxima terça-feira.
Admitiu a conversa
Ontem mais um deputado estadual do MDB admitiu que em troca do apoio de sua bancada, que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) se comprometeu em atender as demandas das regiões dos parlamentares do partido. Conforme escrevi ontem, isso ficou acertado em um café da manhã entre Moisés e o grupo dos 7, ou seja, sem Valdir Cobalchini e Moacir Sopelsa. Mesmo assim, o deputado relatou que o partido não abrirá mão de sua independência quando não concordar com alguma pauta do governo. O combinado entre os emedebistas é que todos os votos sejam em bloco a partir de agora.
Buligon quer
O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (DEM), confirmou ontem à coluna que se a resposta para a consulta dos advogados do Democratas ao TRE, de que pode disputar a eleição à Prefeitura novamente, que desde já se anunciará pré-candidato à reeleição. A “tese do terceiro mandato”, surgiu no dia da filiação de Buligon. No entendimento dos advogados do partido, o primeiro mandato de prefeito não pode ser considerado, pelo fato de que ele assumiu após o então prefeito, José Caramori (PSD), ter renunciado. Eles defenderão que não dependia de Buligon a decisão de assumir, por isso, pedirão que somente seja reconhecida a eleição na qual Buligon foi eleito e, que agora cabe a reeleição.
Mesma tese
Conforme expliquei ontem, vale informar que os advogados do Democratas usaram a mesma tese para conseguir que Rodrigo Maia (DEM) disputasse a eleição no início deste ano para a presidência da Câmara dos Deputados, já que em 2016 ele assumiu para um mandato tampão no lugar de Eduardo Cunha (MDB), que foi preso na Operação Lava Jato.
Em Joinville
Dentro do MDB de Joinville já há um claro entendimento a respeito do futuro do vice-prefeito, o coronel Nelson Coelho (MDB). Como todo militar ele é tido como fiel e cumpridor das tarefas com disciplina, porém, caso ele note que está sendo deixado no caminho, aí poderá procurar outro rumo, ou seja, um outro partido para ser candidato a prefeito. Convites não faltam.
Ministro com a Acaert
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ouviu da bancada catarinense no Congresso Nacional que Santa Catarina não abre mão de sediar a Eletrosul. É que existe a possibilidade da empresa ser incorporada pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) com sede em Porto Alegre. Foi durante café da manhã promovido pela Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), em Brasília. Onyx ficou de marcar uma audiência com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), para tratar do assunto. “Tenho a certeza que vamos construir um entendimento. A Eletrosul sempre teve uma presença importante em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Não vejo razão para gente não continuar trabalhando em parceria”, disse. No café da manhã, o ministro destacou os principais pontos da Reforma da Previdência. Levantamento feito pela própria bancada indica que a maioria dos parlamentares deve votar a favor da reforma, mesmo com ressalvas. O presidente da ACAERT, Marcello Corrêa Petrelli, afirmou que a entidade cumpre seu papel de esclarecer ao enfatizar que este é um momento de unidade por Santa Catarina, que é fundamental, para que nos credencie a outras questões, como a luta pela permanência da Eletrosul no estado e a reformulação do Pacto Federativo.
Juventude
A Prefeitura de Florianópolis publicou as últimas atas de registro de preço do programa Estação Juventude do Governo Federal. Nos próximos meses a Secretaria de Cultura, Esporte e Juventude, capitaneada pelo secretário Ed Pereira iniciará a execução do maior programa voltado à juventude. Ao todo foram garantidos R$ 300 mil do Governo Federal para serem aplicados em diversas oficinas, entre elas, aula de capoeira, inclusão digital, futebol e empreendedorismo. O projeto foi construído pelo coordenador Municipal da Juventude, Fernando Fernandes, que esteve à frente da Coordenadoria Estadual da Juventude na gestão do emedebista Eduardo Pinho Moreira e, retornou à Prefeitura este ano. Segundo a Prefeitura, o programa será aplicado durante dois anos na Passarela Nego Querido, com o objetivo de permitir a participação de jovens de diversos bairros. Esta é a segunda edição do Programa Estação Juventude do Governo Federal e ocorre pela primeira vez na gestão de Gean Loureiro (MDB).
Campanha de valorização
Recebi dos amigos da Jovem Pan de Joinville, a informação sobre a campanha “Empreender Em Joinville”. A ideia é destacar o sucesso da cidade e de sua economia, sendo que atualmente são 80.116 empreendedores que geram emprego e renda a milhares de pessoas. Durante a campanha, serão ouvidos empreendedores, gestores, lideranças políticas e a sociedade, valorizando a importância dessas empresas para o desenvolvimento municipal. Com início no próximo dia 13 de maio, a campanha será exibida na programação da Jovem Pan FM 91.1, Jovem Pan News AM 1250 e suas plataformas digitais. Serão exibidos em compactos de 120, 60 e 30 segundos.
Desembargador recebe homenagem
Em sessão hoje a noite o Conselho Pleno da OAB/SC prestará homenagem ao desembargador, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, que está finalizando o seu mandato como presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Presidente eleito do Tribunal Regional Federal, o desembargador Victor Luiz dos Santos Laus acompanhará Thompson Flores na programação. Ainda durante a visita à OAB, Thompson Flores e Laus, entregarão pessoalmente ao presidente da Ordem, Rafael Horn, um convite para a solenidade de posse no TRF4, que será realizada no final de junho em Porto Alegre (RS).
Agronegócio
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), promove hoje uma reunião regional com os líderes dos Sindicatos Rurais do Planalto Serrano. O objetivo é debater as principais demandas da agropecuária catarinense com foco nas características das propriedades rurais da região. O encontro será coordenado pelo presidente do sistema FAESC/SENAR-SC, José Zeferino Pedrozo, que explanará sobre a importância dos Sindicatos Rurais no estado. A programação acontecerá na Sede do Sindicato Rural de Lages. As atividades iniciam às 13h30.
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