Prefeita de Joinville com a equipe de apoio | Foto: Secom

Toda a mobilização de Joinville na ajuda ao Rio Grande do Sul será centralizada no município de Guaíba, cujo território está mais de 50% alagado pelas águas do Rio Guaíba. Ontem (14) a prefeita em exercício Rejane Gambin formalizou a parceria entre as duas cidades com o prefeito Marcelo Maranata e anunciou que uma “missão precursora” vai visitar aquela cidade de 95 mil habitantes (57 mil deles desabrigadas) para levantar as necessidades mais urgentes e organizar a logística de ajuda material por parte da prefeitura. A missão será integrada por Gustavo Prim (diretor-executivo da secretaria de governo), secretário Paulo Rigo (Proteção Civil e Segurança Pública) e Jairo Machado (Defesa Civil). Deveria integrar a missão um engenheiro da secretaria de infraestrutura. Adriano Silva está de licença para participar de um evento em Nova Iorque.

Outras parcerias

Outros municípios estão adotando esta parceria com municípios atingidos pela enchente do Rio Grande do Sul. Um programa vespertino de uma rede nacional informou que Criciúma, Chapecó e Blumenau irão enviar servidores, máquinas para auxiliar na limpeza de cidades gaúchas. Omitiu Jaraguá do Sul, que será parceira de Roca Sales e a parceria de Porto União com Igrejinha. Tais parcerias são importantes porque descentralizam as ajudas materiais de Santa Catarina.

A vice do PL em Joinville

Como não conseguiu atrair nenhum partido – até tentou o PP, mas não quis ceder a vaga de vice – o candidato a prefeito pelo PL anunciou uma companheira de chapa já filiada ao partido desde o ano passado. Sargento Lima escolheu Fabíola Venera,atual presidente da Federação de Clubes de Tiro e Comércio de Armas de Santa Catarina. Os clubes de tiro foram importantes na reeleição de Lima a deputado estadual e contribuíram para que ele fosse o mais votado em Joinville. Como candidato a prefeito já teria o apoio deste segmento, mesmo que não tivesse uma representante na sua chapa.

Não há dúvida

Em mensagem à coluna, o atual presidente do Detran/SC Kennedy Nunes confirmou que tecnicamente não pode concorrer a prefeito nas próximas eleições, nem em Joinville. Ele admitiu que deveria ter deixado o cargo no início de maio e não o fez. Na sua cidade (Joinville) ainda há comentários sobre ele ser o candidato a prefeito do PL. Como costuma dizer o radialista José Mira, não há dúvida.

Vida de suplente

Candidato a prefeito por três vezes, nas três das quais perdeu no segundo turno, Darci de Matos está de mudança. Com o retorno de Ricardo Guidi à Câmara Federal para poder concorrer a prefeito de Criciúma pelo PL, Matos deixa Brasília. Seu partido (PSD) decidiu não ingressar na justiça para reivindicar a cadeira do colega criciumense. Com isso, Guidi continua com o mandato e sai o primeiro suplente. Joinville voltará a contar com apenas um deputado federal eleito, Zé Trovão (PL).

Curtas

  • O PSD tem dois candidatos com o apelido de Kiko em Joinville. O atual vereador (PSD) é conhecido como Kiko do restaurante.
  • No mesmo partido vai disputar o cargo outro Kiko, servidor aposentado da Celesc. Como não pode usar o nome da empresa, adotou o nome político de Kiko da Luz.
  • Sargento Castanha vai concorrer novamente a vereador pelo UB. Na cidade outro Sargento Castanha é muito conhecido e também da reserva da PM. Dois nomes e um candidato.
  • A campanha de ajudar o Rio Grande do Sul comprando produtos de lá não vale para um “atacarejo” de Joinville. As quatro marcas disponíveis de feijão preto são de Ponta Grossa (PR).
  • Com sede em Joinville, a multinacional brasileira Tupy está anunciando 97 vagas de aprendiz (de 18 a 22 anos) com salário de R$ 1.750,00 em meio período. No contra turno, aulas no Senai.