Decisão do comando gera mal-estar entre a Polícia Rodoviária Militar e lideranças de Chapecó
Mal-estar entre o comando da Polícia Rodoviária Militar e o setor empresarial de Chapecó, que bancou a construção do posto da PRM na capital do Oeste. O posto é considerado um dos mais modernos do país, tendo espaço para a parada de turistas, para carregar veículos elétricos, entre outros serviços. Os empresários doaram os valores que se somaram a emendas da deputada federal Caroline de Toni (PL) e do deputado estadual Altair Silva (Progressistas).
Na sexta-feira, foi inaugurado um heliponto e um estande de tiro, com dinheiro oriundo de uma associação criada pelo setor empresarial para apoiar a PRM. O que chamou a atenção e causou a indignação dos empresários e lideranças é que o comandante-geral, coronel André Cartaxo, teria proibido os policiais rodoviários de participar do ato, inclusive sob pena de prisão militar.
A coluna teve acesso a um e-mail enviado pelo comandante da 3ª Companhia, major Deiber Haefliger, onde ele repassa as ordens de Cartaxo aos demais policiais. Nem mesmo o sargento Flávio Marinho, comandante do posto e idealizador da obra, foi autorizado a participar. (segue após a publicidade)
Alguns empresários me disseram que o comando-geral da Polícia Rodoviária Militar vai na contramão da relação que foi construída com os policiais rodoviários no Oeste. Entendem como uma falta de respeito e que a atitude de Cartaxo pode balançar a relação e o apoio que tem sido dado. “É incompreensível uma atitude dessas. O objetivo do comando é afastar a Polícia Rodoviária de quem tem auxiliado?”, questionou uma liderança.
Procurei o comandante Cartaxo. Ele me disse que, antes de se manifestar, irá falar com o comando para, segundo ele, “ajustar algumas coisas”.