A força do PL em SC; Celesc deve discutir o aumento de dividendos aos acionistas; Candidato do Republicanos ameaça apresentar denúncia contra o partido entre outros destaques
Agora estamos nas redes sociais. Segue lá! |
Instagram: @scempauta |
Twitter: @scempauta |
https://www.facebook.com/scempauta |
O Partido Liberal ainda não é o maior do estado, nem em número de filiados, tampouco em municípios administrados, porém, a força política dada pelo eleitor ao PL é inquestionável.
Vale destacar que a partir do próximo ano, será a maior bancada de Santa Catarina no Congresso Nacional, com seis deputados federais e um senador, sem contar os 11 deputados estaduais que farão dos liberais, a bancada mais robusta da Assembleia Legislativa. Sem contar que o senador, Jorginho Mello (PL), está virtualmente eleito ao governo.
Mesmo não tendo encerrado o atual pleito, é preciso destacar que os olhares começam a se voltar para 2024, quando, aí sim, na eleição municipal, o PL poderá se tornar de fato o maior partido do estado, caso consiga arrastar essa nova onda até lá. Vale lembrar que em 2020 a onda não vingou, mas, dado a esse novo Brasil que se apresentou neste pleito, até o momento, não devemos descartar que a força dos conservadores chegue aos municípios também.
Quatro grandes municípios podem servir de exemplo para as pretensões dos liberais. Blumenau, Chapecó, Joinville e Criciúma, registraram as vitórias do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do senador Jorginho Mello ao Governo do Estado, no primeiro turno, e de Jorge Seif Júnior ao Senado.
No caso de Blumenau, o atual prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) só teve êxito em relação a Seif, pois, não elegeu o seu homem forte André Espezim, que na disputa a deputado federal fez apenas 15.345 votos, ficando em quarto no município com 9.900 votos. Além disso, Hildebrandt também apoiou Carlos Moisés da Silva (Republicanos), que ficou de fora do segundo turno. Neste caso, o PL pode ser a salvação de Hildebrandt para fazer o sucessor, já que poderá ter no pleito como adversário, um Décio Lima (PT) fortalecido pela eleição estadual.
Agora, nos outros três municípios citados a situação fica ainda mais contundente em relação aos liberais. Em Chapecó o atual prefeito João Rodrigues (PSD), terá pela frente a força de Caroline de Toni (PL), que trará consigo o peso dos 227.632 votos. Ela foi a mais votada no município com 23.058 votos, conquistando quase 20% do eleitorado. Por outro lado, Rodrigues não conseguiu atingir os seus objetivos na eleição deste ano, mesmo assim, a sua força não pode ser desconsiderada, muito embora, terá uma Caroline muito forte como uma possível adversária. Apesar que nos bastidores, tem quem diga que o PL pode ser o futuro de João Rodrigues.
Em Joinville, o nome do partido, não havendo nenhuma nova filiação de peso, poderá ser o do vereador, Maurício Peixer, que fez 22.028 votos a deputado estadual, sendo que na maior cidade do estado foi o quarto mais votado com 18.338 votos. Ele não se elegeu, mas saiu maior e podendo sonhar com a disputa municipal. Quanto ao deputado estadual, Sargento Lima, que se reelegeu com uma expressiva votação, é possível dizer que ele não largaria o parlamento para disputar a prefeitura.
Por sua vez, em Criciúma o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) não conseguiu eleger Acélio Casagrande, viu o seu candidato a governador, Esperidião Amin (Progressistas), ficar em quarto, além de não reeleger a sua principal aposta, que era a deputada federal Geovânia de Sá, que agora vira a sua provável candidata a prefeita para 2024. A questão é que Salvaro vê o fortalecimento de um PL, que poderá chegar forte na próxima eleição municipal.
Apoios
Hoje o MDB e o PSD se reúnem para discutir o posicionamento em relação ao segundo turno da eleição estadual. Ontem o PSDB já anunciou apoio ao senador, Jorginho Mello (PL).
Voz Única
Uma das coisas mais interessantes da eleição estadual, onde, por muitas vezes o debate de ideias foi deixado de lado, foi a proposta da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), através do Voz Única. A iniciativa que foi citada por alguns candidatos, buscou unificar os pleitos da classe empresarial em benefício do desenvolvimento do estado. Para isso, foram apresentadas as pautas, inclusive regionais, e entregues em uma cartilha para que o próximo governador possa se embasar. O Voz Única, se torna quase que um manual para o próximo gestor o Estado.
Setor produtivo
O Voz Única da Facisc, assim como a iniciativa da Fiesc de também ouvir e propor ideias aos candidatos, mostra o quanto o setor produtivo catarinense é ativo na busca pelo desenvolvimento de Santa Catarina. Lamentavelmente o governo de Carlos Moisés da Silva (Republicanos) não deu o devido espaço aos empresários, contrariando a relação dos governos anteriores com essas e outras entidades representativas. Que o próximo governo retome o espaço devido a quem faz a economia crescer.
Aumento para os acionistas?
O presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, convocou uma reunião extraordinária do Conselho de Administração. Uma das pautas é a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária dos Acionistas, ainda no mandato do governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), para aprovar o aumento do percentual de dividendos a ser distribuído para os acionistas até 2027, dos atuais 25% para 50%. Detalhe: a convocação foi realizada no domingo passado, após o resultado da derrota de Moisés. Uma fonte acusa Martins de tentar descapitalizar a empresa para distribuir dividendos para os acionistas. “Vão colocar uma amarra no próximo governador”, afirmou.
Contraponto
Através de nota a Celesc informou que a imagem do documento encaminhado a área de Comunicação da Companhia é oficial da empresa, de caráter restrito e sigiloso, protegido pela Lei das Sociedades por Ações – Lei 6404/76 e também normativos da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, não podendo, desta forma, ser divulgado ou comentado em qualquer hipótese em meio jornalístico ou de divulgação de informações, inclusive opiniões, em meios físicos ou digitais de comunicação. A assessoria informa ainda que tais circunstâncias advêm especialmente do fato da Celesc se constituir em empresa de capital aberto, com ações listadas na Bolsa de Valores – B3, cuja divulgação indevida e não autorizada de quaisquer informações de caráter restrito e sigiloso, implicam em responsabilidades civis e criminais. Qualquer divulgação destes documentos ou informações de maneira indevida pode acarretar implicações no mercado de capitais, e consequentes demandas de acionistas. Com a finalidade de elucidar um pouco mais a questão, seguem abaixo dispositivos legais e normativos que registram as diretrizes acima apontadas.
Medo de quê?
A direção da Celesc que no apagar das luzes do governo de Carlos Moisés da Silva (Republicanos), através de seu presidente convoca uma reunião para discutir o aumento dos dividendos aos acionistas, quando procurada para se manifestar, me envia uma notinha petulante em tom de ameaça. Deveriam pesquisar que na condição de jornalista eu posso sim, divulgar, inclusive, documentos de processo sob sigilo, tudo isso baseado em decisão já tomada pelo STF. Portanto, após mais algumas consultas junto aos meus advogados, se eu entender que devo publicar a convocação, ela será feita, queira a direção da Celesc, ou não! Agora, o principal não foi feito. O que Cleicio pretende com essa convocação?
Força de Toni
A deputada federal reeleita, Caroline de Toni (PL), atinge com a sua votação expressiva de 227.632 votos, o patamar das grandes lideranças do estado. Passa a ser a mulher que fez a maior votação da história de Santa Catarina e, só perde em votos para o então deputado Esperidião Amin (Progressistas), que em 2014 alcançou 229.668 votos, porém, na época a votação de Amin foi equivalente a 4,99%, enquanto que a de Caroline foi de 5,72%. Ela me disse que a sua aposta para o momento é a eleição do senador, Jorginho Mello (PL), e a reeleição do presidente, Jair Bolsonaro (PL). Quanto a reeleição, a deputada atribui não somente as redes sociais, destacando as viagens que fez por todo o estado.
Problema no Republicanos
Um candidato do Republicanos a deputado federal, promete entregar nos próximos dias para alguns partidos, um arquivo com mais de 20 páginas com fotos, prints de redes sociais, ata notarial e áudios de candidata a deputada estadual, dizendo que vai desistir da candidatura para apoiar a reeleição a deputado estadual, Sérgio Motta. Segundo o denunciante, a suposta desistência da candidata teria sido a pedido do próprio Motta, que estaria receoso com a possibilidade de ser ultrapassado pelos candidatos do governador. PT, PSB, PSDB e PSD devem receber a documentação.
Aposta sobre Tebet
O deputado federal reeleito, Carlos Chiodini, na condição de vice-presidente nacional do MDB, participa hoje em Brasília da reunião da executiva, que discutirá o posicionamento do partido para o segundo turno. A aposta de Chiodini, é que Simone Tebet anunciará neutralidade, enquanto que o partido deverá liberar o apoio.
Paulinha menor
Mesmo reeleita, a deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), sai menor do que entrou na eleição deste ano. Para quem planejava ser a mais votada no pleito, ter feito um pouco mais de 58 mil votos não foi comemorado como uma grande vitória. O projeto da parlamentar era de ser a mais votada, pelo fato de ela sonhar com a disputa majoritária. Além de não ter feito uma votação como esperava, Paulinha terá algumas dificuldades, já que não terá mais a aproximação com o Governo do Estado, igual tinha com Carlos Moisés da Silva (Republicanos), sem falar que não tem uma boa relação com os deputados eleitos pelo seu partido e, nem com de outros partidos. A reclamação é que ela não soube respeitar os espaços de seus colegas. Apesar disso tudo, Paulinha deve ser respeitada, pois, mesmo com o resultado aquém do planejado, ela foi a sétima mais votada.
Renovação
Se a coordenação de campanha do Governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) errou na condução política, por pura falta de competência, por outro lado, teve acerto na comunicação. O jornalista Maurício Locks, apoiado pelo marqueteiro Alexandre Oltramari, conseguiu deixar o candidato mais leve, mesmo com as falhas da gestão de Moisés. Conforme já afirmei, foi criado um verdadeiro personagem e Locks teve participação decisiva neste aspecto, inclusive nos debates. A atuação surpreendeu por ter sido a primeira vez que praticamente tomou a frente de uma campanha estadual.
Faça parte do grupo do SCemPauta no Whatsapp. Não será aberto aos debates, será apenas para o envio das informações que divulgamos. Clique no link para acessar!! Qualquer problema favor entrar em contato via Whatsapp : 49985048148
Agora estamos nas redes sociais. Segue lá! |
Instagram: @scempauta |
Twitter: @scempauta |
https://www.facebook.com/scempauta |