A situação no MDB catarinense; Polialiança motivou encontro; Moisés quer se aproximar do Republicanos entre outros destaques
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Na quinta-feira (10) adiantei em primeira mão que as prévias do MDB de Santa Catarina, ganharia mais um pré-candidato. Durante o dia, o deputado Valdir Cobalchini confirmou o que, foi uma forte resposta da bancada estadual ao presidente do partido, Celso Maldaner.
A irritação dos deputados estaduais e de outras lideranças com Maldaner, não é segredo para ninguém. O líder emedebista comprovou o que todos sabiam, que a sua pré-candidatura era fake, apenas para servir de base para o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli. Lideranças acusam Maldaner de não ter cumprido com o papel de presidir o partido e de, tumultuar um cenário já posto. Conforme palavras de um parlamentar, “agiu como se fosse o dono do MDB” ao impor as regras para as prévias.
Conforme já escrevi na semana passada, alguns emedebistas alertam que as prévias não têm o mesmo valor legal que a convenção, ou seja, caso seja mantida a prévia com as regras impostas por Maldaner, poderá ser trabalhado no futuro um outro encaminhamento na convenção, pois é a que tem o amparo legal de acordo com a lei eleitoral.
Em relação aos nomes postos, Antídio terá dificuldade de convencer o seu partido a enfrentar a necessidade de dar explicação, caso ele vença as prévias. Parlamentares evitam falar publicamente do assunto divulgado pelo SCemPauta envolvendo o prefeito. Eles dizem que não querem se envolver com um assunto que é considerado por muitos, como “difícil”, mas nas internas dizem que se Antídio vencer, boa parte das lideranças focarão em seus projetos na proporcional.
Por sua vez, o senador Dário Berger conta com o seu histórico vencedor em eleições, mas tem dois problemas a superar se quiser reconquistar as bases e vencer as prévias. Construir uma relação mais próxima com as lideranças regionais do partido e, explicar a sua quase filiação ao PSB. Afinal, Dário sai ou fica no partido? Já Cobalchini entra como uma surpresa viável. Deputado estadual, integra hoje a instância mais forte do partido, que é a bancada na Alesc, ao lado dos prefeitos. Como é um fato novo, terá nos próximos cinco dias o período para tentar construir o seu projeto majoritário.
Portanto, esse é o MDB. Carente de Luiz Henrique da Silveira, o maior partido do estado se perde na falta de habilidade para resolver as suas disputas internas. Divisões, alas, tendências, seja qual nome for, sempre haverá em todos os grandes partidos. A diferença está na forma em que suas lideranças, sobretudo o presidente, conduz o processo.
Debate na Pan News
Hoje é dia de debate no programa O Jogo do Poder, a partir das16h, nas rádios Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM, e de Criciúma 101,5 FM. Maria Helena, Maga Stopassoli e eu, Marcelo Lula, debateremos as principais pautas da política. Nos ouça pelo rádio, ou nos assista na Panflix, ou no perfil Jovem Pan Floripa no Youtube.
Reaproximando do Republicanos
O governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) tentará se reaproximar do Republicanos. Ele tem interesse, só não ficou claro se é para se filiar, ou para ter o partido em seu projeto. De qualquer forma, Moisés precisa superar o mal-estar com o presidente estadual do Republicanos, deputado Sérgio Motta, já que tentou pegar o comando da legenda. Um detalhe é que Motta se aproximou do senador Jorginho Mello (PL). Pragmático, o senador já teria prometido filiar ao Republicanos alguns nomes que fortalecerão o partido. Entre os possíveis filiados, estão as deputadas federais Caroline de Toni (PSL) e Carmen Zanotto (Cidadania), e o deputado Daniel Freitas.
De olho em Moisés
Lideranças dos demais partidos estão de olhos voltados para os movimentos do governador, Carlos Moisés da Silva (sem partido). O entendimento é que as consequências vão do fortalecimento com a atração de outros partidos, ou da desagregação. Um fato: Moisés ainda não descartou o MDB.
Polialiança
Conforme adiantei em primeira mão na quinta-feira, uma reunião entre a União Brasil, Podemos, PSD, Progressistas e mais o PSDB, ocorreu para a discussão sobre uma possível polialiança. O encontro foi híbrido, presencial no Hotel Faial em Florianópolis e com algumas participações online. A ideia, segundo os participantes, é de avançar na construção, seja com os cinco partidos, ou com três. Parte do grupo quer concluir as conversas até o final de março. A ideia é adiantar o debate sobre as pautas para o Estado, superando as discussões sobre quem irá com quem. Um novo encontro deve ser marcado no próximo dia 21, após os partidos se reunirem internamente.
Antecipação
Lideranças ligadas aos prefeitos de Florianópolis, Gean Loureiro (UB); de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (Podemos) e de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas), querem que a decisão sobre a aliança aconteça antes do fim de março. Acontece que o dia 2 de abril é o prazo máximo para a renúncia dos prefeitos, por isso, querem que os nomes escolhidos para a majoritária cheguem a data limite, sabendo que poderão deixar o cargo por ter a garantia de uma vaga. Loureiro, por exemplo, deve renunciar no dia 31 de março. Ele não admite, mas fontes próximas afirmam que a decisão já estaria tomada.
PL se movimenta
O senador Jorginho Mello (PL) participou no final de semana de um evento em Chapecó, quando cerca de 90 fichas de filiação ao seu partido foram assinadas. Comandado pelo empresário, Érico Tormen, o PL de Chapecó se organiza para a eleição estadual devendo lançar o vereador, Neuri Mantelli, para deputado estadual. Jorginho tem ido às bases para fortalecer os liberais que apostam no eleitorado bolsonarista para levar o senador ao segundo turno na eleição ao Governo do Estado.
Greve
As entidades representativas dos trabalhadores têm a sua importância, desde que respeitada a lei e o bom senso. Não é o caso do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), que mantém uma greve sem sentido neste momento na capital. O movimento que mais parece político eleitoral do que qualquer outra coisa, colocou o próprio sindicato numa saia justa. Primeiro que não conseguiu mobilizar grande parte dos servidores e, segundo, já sofreu duas derrotas jurídicas, aliás, que precisam ser cumpridas. A multa diária para a greve que foi considerada ilegal pela desembargadora do Tribunal de Justiça, Sônia Schmitz, passou dos R$ 100 mil para R$ 300 mil. Isso quer dizer que essa conta será paga pelos servidores municipais, que são os que através de suas contribuições mantém as atividades do sindicato. Sem contar a possibilidade de exoneração de servidores grevistas. É hora de bom senso ao Sintrasem, que deve acabar com essa paralisação sem sentido e ilegal.
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