A desistência da ginasta Simone Biles, dos Estados Unidos, de competir nas Olimpíadas de Tóquio 2020, sob a alegação de que “temos que proteger nossas mentes e corpos, e não apenas ir lá, competir, e fazer o que o mundo quer que façamos”, traz novamente ao debate a pressão exercida sobre os atletas.

Simone Biles, aos 29 anos, reforça o drama que outros atletas já manifestaram e, também, sobre o mal do século que afeta cerca de 350 milhões de pessoas no mundo e deixa muitas incapacitadas.  As doenças mentais, em especial a ansiedade e a depressão, têm atingido, também, cada vez mais jovens e crianças.

Em algumas oportunidades aqui na coluna e em entrevistas com especialistas, tenho alertado para a necessidade de todos nós agirmos para que a situação não se agrave ainda mais como preconizam alguns. Falo em todos porque entendo que são necessárias ações em todas as áreas e, inclusive, mudanças em nosso comportamento social.

Assim como os atletas, nossos jovens estão expostos  a diversos tipos de pressões. Os especialistas apontam algumas causas para o acometimento de doenças mentais em crianças e jovens. Entre estas causas estão: desemprego; conflitos familiares, com  professores ou colegas; bullying; estresse; envolvimento precoce com drogas e álcool; pressão da mídia; maior acesso de recursos e da tecnologia; exposição à violência, entre outras.

Pais, educadores, líderes da igreja e de entidades religiosas, legisladores, governantes, organizações sociais, todos nós enfim devemos ficar atentos,  buscar informações e orientações para que possamos evitar ou detectar estas doenças.

Imagem: BBC/Internet

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