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O clima é bom para o Governo do Estado em relação a Reforma da Previdência na Assembleia Legislativa. O que tem sido dito nos bastidores é que sem prejuízo ao debate, que o processo será célere, assim como pediu o Executivo e se comprometeu o presidente do parlamento, Mauro De Nadal (MDB). “Não podemos viver só da palma e do aplauso. Enfrentamentos são necessários para garantir um futuro justo e sem inseguranças”, afirmou De Nadal, em recente encontro com correligionários de partido.

A fala do presidente da Alesc dá o tom de que os deputados enfrentarão os debates e suas dificuldades, por mais polêmicos que sejam, mas sem alongar a pauta. Tanto é verdade, que a audiência pública para a discussão da matéria por sugestão de Nadal, será em conjunto entre as três comissões que analisarão o projeto. Com o passar dos dias, há um entendimento de que as pressões de algumas categorias devem aumentar, sobretudo a dos policiais civis liderados pela Adepol, situação que deve ser resolvida com diálogo.

Um outro parlamentar me disse que a agilidade na tramitação não significa um tratoraço, como definiu, pois, o diálogo está aberto entre o parlamento, o governo e os servidores. Ele revela que o entendimento de que há um déficit de R$ 4,8 bilhões anuais, tirando dinheiro dos cofres do Estado que poderiam ser revertidos à população, sensibilizou os deputados. “Temos que pensar que são 7 milhões de catarinenses que estão pagando essa conta”, afirmou. Vale destacar que se o projeto for aprovado, a estimativa é de uma economia no valor de R$ 22 bilhões em 20 anos, sendo que no primeiro ano a economia prevista é de R$ 850 milhões.

Ontem a bancada do MDB se reuniu para o seu tradicional almoço das terças e, o cardápio principal foi a previdência. Eles se mostraram favoráveis a aprovação da reforma, desde que sejam discutidos o que um parlamentar chamou de detalhes no projeto. A preocupação é com a quebra da previdência que poderá afetar o futuro das próximas gerações de servidores. Outra bancada que também já se manifestou a favor, é a do PSD, em decisão tomada conforme informei ontem, no encontro de segunda-feira à noite em Florianópolis.

De outro lado, nos corredores da Alesc a grande dúvida é sobre o posicionamento do Partido dos Trabalhadores. Mesmo com a bancada se colocando como independente, é notória a proximidade de alguns de seus integrantes com o governo de Carlos Moisés da Silva (PSL). O problema para o Centro Administrativo, é que a previdência é sempre um tema delicado para os partidos de esquerda, além de que há uma contestação entre os petistas, dos números do Iprev. Entre alguns parlamentares, o entendimento é que no caso do PT se posicionar contra, os votos podem ser recuperados na oposição, a exemplo dos deputados Sargento Lima (PL) e Bruno Souza (Novo), que já se manifestaram favoráveis à reforma.

Ontem também se reuniram os deputados do Bloco Liberal, formado pelo PSL e PL. Participaram da reunião Ivan Naatz, Sargento Lima, Maurício Eskudlark e Nilso Berlanda, do PL, além de Ricardo Alba, Jessé Lopes e Onir Mocellin, do PSL. Ao final, ficou definido que trabalharão por uma posição final de consenso que respeite o direito adquirido dos servidores mais antigos e, promova uma transição equilibrada com a arrecadação e despesa dos cofres do Estado, no caso dos que tiveram acesso mais recente ao serviço público estadual. A ideia, é garantir a sustentabilidade da previdência.

Sobre os servidores da área da segurança, o bloco deve apresentar nos próximos dias uma emenda. Caberá a Eskudlark, que é delegado da Polícia Civil e que foi o relator na Comissão de Constituição e Justiça do projeto apresentado no ano passado, mas que acabou retirado, o papel de interlocutor do grupo. Nos próximos dias a bancada do Progressistas deve se reunir. Os deputados Silvio Dreveck, e Zé Milton Scheffer que é o líder do governo, também já anunciaram que são a favor da reforma, enquanto que João Amin ainda não se manifestou.

Darci e a reforma

Me chamou a atenção a nota da Adepol em que cita o deputado federal, Darci de Matos (PSD), como intermediário de uma reunião dos policiais civis com o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal (MDB), para discutir a Reforma da Previdência. Primeiro que o assunto é da esfera estadual, segundo, que Matos quando votou a reforma federal, teve a oportunidade de discutir a extensão da paridade com os militares que o Governo Federal deu aos policiais federais e à Polícia Civil do Distrito Federal, aos demais estados.

Jorginho critica

Alguns senadores protestaram, ontem, contra a condução da CPI da Covid. Segundo eles, a cúpula da comissão se nega a investigar os episódios de desvios de recursos federais que deveriam ter sido usados no combate à doença. O senador Jorginho Mello (PL), vice-líder do Governo, disse que há o uso da comissão como palanque político. “Cada vez mais, os trabalhos se distanciam de identificar corruptos em estados e municípios, cujos atos tiraram muitas vidas. É inaceitável esta blindagem de governadores e prefeitos na CPI da Covid. Larápios e corruptos? Esses não interessam, disse o senador.

Hobus declina

O presidente estadual do PSD, deputado Milton Hobus, declinou de sua pré-candidatura ao Governo do Estado. O parlamentar deve disputar a reeleição para a Assembleia Legislativa, além de coordenar o projeto majoritária do partido. Fontes apostam que o ex-governador Raimundo Colombo também poderá declinar, optando por uma disputa ao Senado, ou para deputado federal. Ainda não há uma confirmação oficial. Se isso acontecer, a aposta do PSD ficará entre o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, e o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes.

Futuro de Colombo

Raimundo Colombo como qualquer outro gestor teve erros e acertos em sua gestão à frente do Governo do Estado. Enfrentou a maior crise econômica que o país já passou sem aumentar impostos, liderou a renegociação da dívida dos Estados ao lado do então secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni, criando a “tese de Santa Catarina” que abriu um importante precedente aos demais Estados, deu o início a uma definitiva fase de reforma da ponte Hercílio Luz, além do apoio dado ao agronegócio com negociações diretamente com países compradores de proteína animal. Por outro lado, a não consolidação do Fundam transformou uma expectativa gerada nos prefeitos, em decepção, sem falar da dívida milionária deixada na Saúde. Além das questões de gestão, uma reclamação no PSD é de que Colombo não foi um homem de partido. Tudo isso e, o fato de que ele já foi governador, fazem com que a militância pessedista o queira na proporcional. Colombo no encontro dessa semana, chegou a se emocionar ao fazer o seu discurso. Incomodado com a fala do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, ele chegou a dizer que se estiver incomodando que irá para casa. Ao final, nem no jantar ficou.

Décio é criticado

Uma liderança que participou de um almoço promovido pelo presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Décio Lima, para aproximar as lideranças da esquerda, não foi tão bem visto por todos os participantes. “Ele só fez para mostrar ao Lula que está vivo politicamente e que tem poder de articulação no estado. Foi apenas um gesto para o Lula”, disse a fonte.

Dória em SC

O governador de São Paulo, João Dória, deve visitar Santa Catarina em meados de agosto. Ele começará um roteiro pelo país no próximo dia 10 de julho por Goiás e Mato Grosso. Após essa agenda, ele vai ao Sudeste e na sequencia vem ao estado. A visita de Dória será para encontrar com as bases tucanas, já que disputará a presidência nacional do partido.

Apoio de Bolsonaro

Enquanto o prefeito de Chapecó João Rodrigues (PSD) e o senador Jorginho Mello (PL) disputam o espaço do pré-candidato a governador, que é mais próximo do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), uma informação de Brasília pode mexer com as estratégias. Acontece que fontes ligadas a Bolsonaro informam que o presidente priorizará o apoio nos estados aos candidatos ao Senado. A ideia é construir uma maioria para o caso de ser reeleito. Mesmo assim, não está totalmente descartado o apoio a alguns candidatos aos governos dos estados, porém, caso tenha mais de um nome que o apoie em um determinado estado, a decisão é de adotar um posicionamento neutro.

Carreira dos professores 1

A Comissão Mista que vai debater e construir um anteprojeto de lei que altere o plano de cargos e salários do magistério estadual, a ser enviado ao Governo do Estado ainda este ano, se reuniu ontem na Assembleia Legislativa. Além dos deputados, participaram representantes do Tribunal de Contas do Estado, e o doutor pelo Instituto de Economia da Unicamp, o economista da Alesc, Juliano Giassi Goularti. Segundo o entendimento, há condições de aplicar os 25% de investimentos obrigatórios dos recursos constitucionais na Educação e, implantar um plano de cargos e salários do magistério estadual que garanta a valorização dos professores.

Carreira dos professores 2

A deputada estadual Luciane Carminatti (PT) também salientou durante a reunião da Comissão Mista da Assembleia Legislativa, que o anúncio do aumento salarial feito pelo Governo do Estado não pode mudar o objetivo da comissão. “O foco da comissão é o plano de carreira. Os aumentos salariais, se eles não tiverem percentuais constitucionais, se perdem no tempo. Quando o governador Carlos Moisés anunciou que nenhum professor vai ganhar menos que R$ 5 mil com graduação 40 horas, parabéns, mas como fica isso daqui dois anos, três anos, cinco anos? E como fica aquela que já está em final de carreira ganhando isso? Ele não vai ganhar nada? É justo com quem estudou? Com quem ficou 20 anos no magistério? Então, a gente tem feito esse diálogo com o governo apontando esses caminhos. Nós não desprezamos esse anúncio, achamos que é importante, mas o nosso foco é o piso na carreira, isso que garante o futuro do profissional da educação”, afirmou.

Pessoas em situação de rua

A prefeitura de São José pretende organizar e normatizar o trabalho de entidades e grupos que prestam assistência a pessoas em situação de rua. A informação foi repassada pelo vice-prefeito Michel Schlemper (MDB) durante reunião pública promovida ontem na Câmara de Vereadores. Um espaço para isso deve ser delimitado na praça de Campinas. “As pessoas em situação de rua precisam de assistência como alimentação todos os dias. Se organizarmos vai ficar bem mais fácil atender e dar tranquilidade aos moradores da região”, lembrou o vice-prefeito. As entidades e grupos de voluntários serão cadastrados e será definido o dia para o atendimento.

Garuva se recupera

A cidade de Garuva, no norte do estado, foi devastada pelos ventos de até 178 km/h que atingiram em cheio a cidade, no dia 30 de junho do ano passado. No dia seguinte, outras fortes rajadas de ventos foram registradas. Hoje, passado um ano do ciclone bomba, a cidade mostra a sua recuperação. A conquista, segundo o prefeito Rodrigo David (MDB), é resultado da união da população. “Vi gente de todo lugar se juntando pra transportar telha, colocar lona, doar o que podia. Foi a força da nossa gente que reergueu Garuva”, destacou.

Solidariedade

Faça um gesto de solidariedade. Estamos enfrentando um dos invernos mais fortes dos últimos anos. Ajude aos animais de rua a se abrigar. Seja em casa, na empresa, em uma garagem, ou em qualquer lugar onde o animal possa ficar aquecido. O mesmo frio, sede e fome que sentimos, eles sentem também. E fica a dica aos prefeitos e até mesmo ao Governo do Estado, para que criem mecanismos de ajuda urgente a esses animais. Desde já, obrigado!

Debate no SCemPauta

Você que não assistiu ao nosso debate ao vivo ontem à noite, pode clicar e acompanhar o nosso programa.

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