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A grande incógnita que ficou após eu ter revelado ontem com exclusividade, que o ex-deputado estadual, Gelson Merisio (PSDB), será o responsável pela montagem do governo interino de Daniela Reinehr (sem partido), é se ele continuará no processo até o fim, ou se a deixará sozinha para voltar ao projeto tucano, já que as lideranças do partido não gostaram da movimentação de seu pré-candidato a governador.

A leitura interna no PSDB é que o partido terá candidato a governador para também dar palanque ao nome tucano à Presidência da República, ou a quem o partido apoiar. Por isso, o apoio de Merisio a Daniela não foi bem-visto, já que ela se coloca como Bolsonarista, mesmo não tendo uma relação mais próxima com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No ano passado, ele mesmo disse em entrevista exclusiva que me concedeu, que não conhecia a vice-governadora, mesmo assim, ela acompanha as suas pautas ideológicas e está em um campo oposto aos peessedebistas. “O Merisio não pode apoiar alguém que é contra o nosso projeto nacional”, me disse um tucano.

Uma fonte relatou que sabedor das reações internas no PSDB, Merisio já passou a adotar uma outra estratégia. A informação é de que ele camuflará a sua atuação na montagem do governo, movimento que tem encontrado grande dificuldade de avanço nas negociações. “Ele até poderá admitir que conversou com Daniela, mas negará a participação no governo. Dirá que deseja ajudar do seu jeito, sem compor, o que não é verdade. Ele está oferecendo cargos”, relatou a fonte.

O nome do ex-deputado Leodegar Tiscoski (Progressistas) é o cotado para assumir a Infraestrutura. Ele seria uma indicação do deputado estadual, Laércio Schuster (PSB), que já foi filiado ao Progressistas e com quem tem boa relação, tudo com a bênção de Merisio, que tenta construir uma aliança com o partido dos Amin, pensando na eleição do próximo ano.

Outras possíveis indicações de Merisio, conforme adiantei ontem, são Achilles Cesar Casarin Barroso Silva, que pode ser convidado para a vaga do atual secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, enquanto Gerson Schwerdt, servidor da Procuradoria Geral do Estado, poderá ser o indicado para a chefia da Casa Civil, vaga que também poderá ser novamente ocupada pelo general Ricardo Miranda Aversa, que assumiu no governo interino de Daniela no ano passado.

Ex-integrantes da Secretaria de Estado da Fazenda e, até mesmo o ex-vice-prefeito de Florianópolis, João Batista (PSDB), podem assumir cargos no temeroso governo interino de Daniela Reinehr.

 

Anúncios na Agronômica

 Hoje as 14h o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) que será afastado amanhã, fará uma série de anúncios de investimentos no estado.

 

Daniela em Brasília

Na quarta-feira (31) a então governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido), deve viajar a Brasília onde se encontrará com o senador Jorginho Mello (PL). O líder dos liberais que é o homem forte do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em Santa Catarina, poderá buscar a tutela do governo interino de Daniela. Uma fonte próxima ao senador negou a informação, porém, pessoas próximas a ainda vice, disseram que a ida está praticamente certa.

 

Merisio e Chiodini

Me chamou a atenção para o fato de que o ex-deputado, Gelson Merisio (PSDB), marcou uma conversa com o deputado federal, Carlos Chiodini (MDB), dias antes da votação de sexta-feira (26) no processo de impeachment. O encontro ainda não tem data para acontecer.

 

Reunião do MDB

A bancada do MDB na Assembleia Legislativa se reuniu online ontem, para discutir os acontecimentos a partir de sexta-feira (26), quando foi determinado o afastamento de Carlos Moisés da Silva (PSL) do Governo do Estado por até 120 dias. Por unanimidade, todos apoiaram o voto do deputado Valdir Cobalchini, líder da bancada, no processo de impeachment. Eles defendem que Cobalchini mantenha o voto. Já Cobalchini preferiu ser cauteloso em suas falas, pois é julgador do processo. Ficou definido ainda, que o partido não entregará os seus cargos no governo espontaneamente. A ideia é apoiar a governabilidade e o Estado, não a Daniela Reinehr (sem partido). “Se ela pedir os cargos, entregamos, mas o partido não a apoiará”, afirmou uma fonte emedebista.

 

Buligon analisa

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Luciano Buligon, chega no meio da manhã de hoje a Florianópolis. Ele se encontrará com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Buligon me disse que ficará ao lado de Moisés, e que seguirá o que for determinado pelo governador que amanhã será oficialmente afastado.

 

Assédio

Servidores tem relatado um certo temor com a volta de Daniela Reinehr (sem partido) ao comando do Estado. Há relatos de assédio moral praticado por alguns servidores nomeados por ela, durante o seu governo interino no primeiro afastamento de Carlos Moisés da Silva (PSL). Trarei mais detalhes.

 

Traição

Alguns políticos amam a traição, mas odeiam os traidores. É mais ou menos, o caso do deputado estadual, Laércio Schuster (PSB), que mudou o seu voto no processo de impeachment a troco de espaços no governo. Alguns parlamentares lembraram no final de semana, que no primeiro processo quando Moisés foi afastado, mas Daniela Reinehr (sem partido) salva devido ao voto do deputado Sargento Lima (PSL), Schuster ligou de madrugada para alguns colegas chamando Lima de traidor. É o mesmo adjetivo que agora é atribuído a ele por outros deputados.

 

Lima no PL

O deputado estadual Sargento Lima, se filiará ao PL nesta quarta-feira (31). Ele conseguiu na justiça a liberação do PSL e, teve como advogado, Felippi Mello, filho do senador Jorginho Mello (PL).

 

Lei das vacinas

Já está em vigor em Santa Catarina a Lei 18.098/2021, que permite ao Governo do Estado comprar vacinas para a Covid-19 diretamente de fornecedores. A proposta foi sancionada pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSDB) na sexta-feira (26). Mesmo durante a votação do impeachment, o chefe do Executivo estadual priorizou manter as agendas de enfrentamento da pandemia. A lei é de autoria do deputado estadual, Neodi Saretta (PT), e possibilita a compra de imunizantes aprovados pela Anvisa e que tenham pelo menos 50% de eficiência global.

 

MDB de Joinville

Os emedebistas de Joinville estão sob nova liderança. Licenciados, o presidente do diretório, deputado estadual Fernando Krelling e o 1º vice-presidente, Kleber Degracia, abrem espaço para o vereador Claudio Aragão, que na qualidade de 2º vice-presidente, assume a direção do partido. A mudança já foi comunicada ao Diretório Estadual e ao TRE via ofício. “É um ano importante, em que o MDB se organiza para definir o projeto das eleições de 2022. Além disso, os emedebistas de Joinville têm prestado relevantes serviços à cidade, seja através de projetos de lei, ou emendas parlamentares. Fico honrado em assumir a presidência do MDB, função à qual me dedicarei com muito carinho”, comentou Aragão.

 

Incentivo

Em reunião virtual organizada pelas Mulheres do Cidadania (M23) realizada no sábado (27), com a participação de especialistas como a médica e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcomo, e a representante do movimento independente Unidos pela Vacina, Maria Fernanda Teixeira, a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania), defendeu uma ação nacional da Covid-19. “Sentimos que ainda falta uma campanha nacional de orientação e prevenção”, disse Carmen na abertura do encontro. A parlamentar protocolou um projeto de lei que cria incentivo fiscal para captar recursos para a pandemia da Covid-19.

 

Adepol

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina (ADEPOL-SC), elegeu a sua nova Diretoria, tendo a delegada Vivian Garcia Selig no cargo de presidente. Em eleição pela internet, a chapa Coalizão, única inscrita para o pleito, foi eleita com 319 votos, de um total de 327 votantes. A nova diretoria será empossada no final de abril. Segundo a presidente eleita, a participação de uma chapa única teve como objetivo a união da classe.

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