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Ontem o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, determinou que no prazo de 48 horas o Ministério da Saúde informe as datas da operacionalização do plano de vacinação da população contra a Covid, que foi apresentado na sexta-feira passada e que deve ser divulgado à população nesta quarta-feira (16). Segundo o governo, 300 milhões de doses de vacina estão garantidas através de três acordos, sendo um com a Fiocruz/Astrazeneca de 100,4 milhões de doses até julho e, mais 30 milhões no segundo semestre. Os outros acordos são com a Covax Facility de 42,5 milhões de doses e, com a Pfizer de 70 milhões de doses, porém, neste caso ainda ocorrem as negociações.

Santa Catarina através da proatividade da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), firmou um acordo com o Butantan para ter acesso a Coronavac assim que estiver disponível no mercado. Esse movimento obrigou o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) a se mexer, tanto, que a seu pedido o secretário de Estado da Saúde, André Motta, participa hoje de uma reunião online a partir das 14h com representantes do laboratório Sinovac. Já às 16h, ele discutirá com o deputado estadual, Ismael dos Santos (PSD); com o conselheiro da Câmara de Comércio Brasil – Itália, Diego Mezzogiorno; com o professor Renato Nato, que é o responsável pela Ciência e Tecnologia da Embaixada; e Paolo Carbone, que falará direto de Roma, a possibilidade de parceria via o Laboratório Lacen e a UFSC, para um possível acesso a vacina italiana. Segundo porta-vozes do Instituto Lazzaro Spallanzani, a “Grad-CoV2” desenvolvida pela empresa de biotecnologia Reithera, usa um adenovírus de chimpanzés que tem o papel de apresentar ao organismo a proteína “Spike”, que é utilizada pelo Coronavírus para invadir as células humanas.

É bom notar que o governo acordou e começa a se movimentar para garantir o acesso a vacina, independentemente de qual for, como um plano B caso o Governo Federal atrase as aquisições. Ontem o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), fez o que o governador já deveria ter feito. Se manifestou de forma clara sobre a questão da vacinação. Muito embora apresente a mesma ideia de Moisés que o programa de vacinação deve partir do Governo Federal, Loureiro disse que a capital não ficará refém de brigas políticas.

Segundo o prefeito, já estão em caixa R$ 20 milhões caso haja a necessidade de adquirir a vacina por conta própria. Por hora, tanto a vacina Astrazeneca de Oxford, a Coronavac em parceria com o Butantan e a da Pfizer estão em seu radar. O plano de vacinação na capital tem como prioridade os profissionais da saúde, os idosos acima dos 75 anos, além das pessoas com mais de 60 anos que moram em asilos.

Moisés no Sul

A pavimentação do acesso à comunidade de Santa Terezinha, em Armazém, no Sul do estado, está prestes a virar realidade. O repasse da primeira parcela do convênio entre o Governo do Estado e a prefeitura foi realizado na manhã de hoje, durante evento no município com a presença do governador Carlos Moisés da Silva (PSL). Ao todo, R$ 8,75 milhões serão investidos na pavimentação da AZM-066. Moisés afirmou que a obra será importante para desenvolver a região e dar mais segurança a quem trafega pelo local. Para o prefeito de Armazém, José Benjamin Arent, a pavimentação vai representar um novo ciclo de crescimento econômico para a cidade. O prazo para conclusão dos trabalhos é dezembro do próximo ano.

Carvoeiro

O anúncio da Enge de que fechará as usinas termoelétricas no Sul do estado deve gerar um prejuízo de R$ 6 bilhões. O governador Carlos Moisés da Silva (PSL), acompanhado dos prefeitos de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), e de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas), tem discutido a questão e uma comissão deve ser formada. O que chama a atenção é o novo momento de Moisés que se colocou à disposição para liderar o movimento pela manutenção das usinas que movimenta o setor carvoeiro, de extrema importância para a economia regional.

A decisão de Colombo

O ex-governador Raimundo Colombo (PSD) decidirá em março do próximo ano se disputará mais uma vez o Governo do Estado. Ele conversa periodicamente com o seu grupo político e tem feito a análise do cenário antes de anunciar uma possível candidatura para 2022. O fato é que Colombo está no jogo e dentro de seu partido somente o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, também é cotado para disputar o pleito estadual. É daí que sairá o nome pessedista para a majoritária de 2022, Colombo ou Napoleão. Na condição de vice-presidente nacional do PSD, o ex-governador embarca na quinta-feira para São Paulo onde participará de uma reunião nacional do partido. Ele pretende apresentar algumas ideias e estratégias visando o pleito estadual. Em rápida avaliação, o ex-governador avalia a eleição de Carlos Moisés da Silva (PSL) como uma aventura que se tonou uma tragédia. Colombo concederá entrevista ao SCemPauta ao vivo, na próxima sexta-feira a partir das 11h no SCemDebate.

Dário e Gean

O senador Dário Berger (MDB) reagiu a nota que publiquei na sexta-feira, revelando que lideranças emedebistas desejam a volta do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), para o partido, mas que haverá uma resistência de Dário, caso isso realmente ocorra. Em uma curta nota o senador se manifestou: “Não tenho nada contra o retorno do Gean ao MDB. Certamente, seria o reconhecimento daqueles que tanto o ajudaram”, escreveu.

Não sai

O prefeito de Florianópolis Gean Loureiro (DEM) me disse que não trocará de partido. Ele confirmou a informação já adiantada pela coluna de que assumirá a presidência estadual do Democratas. O fato é que para lideranças da executiva nacional do DEM, a candidatura de Loureiro ao Governo do Estado faz parte do projeto nacional do partido.

MDB de Joinville

A executiva do MDB de Joinville se reuniu com os vereadores eleitos, Claudio Aragão, Adilson Girardi e Henrique Deckmann. Por hora, a única definição é de que o partido votará fechado na eleição à presidência da Câmara de Vereadores. Quanto a um alinhamento com o prefeito eleito, Adriano Silva (Novo), essa decisão ficará para uma segunda oportunidade.

Evento durante o isolamento

Acontecerá nesta próxima quinta-feira (17) na Assembleia Legislativa uma sessão especial em homenagem a lideranças evangélicas de Santa Catarina. O evento, presencial, deve ter a participação de cerca de 100 pessoas, tanto, que foram solicitadas 40 cadeiras para o hall e um telão, além do uso previsto do plenário. O propositor da sessão é o deputado estadual, Sérgio Motta (Republicanos). Em época normal, nada contra a homenagem, pelo contrário, é até merecido devido ao trabalho social e espiritual realizado pelas lideranças evangélicas, porém, em época de pandemia é um grande erro. Todos sabem que é grande o número de contaminados com o Coronavírus na Alesc, portanto, o evento coloca os participantes em risco de contaminação, além de ser um mau exemplo para a população frente ao aumento dos casos de Coronavírus.

Deputado confirma

O deputado estadual Sérgio Motta (Republicanos) confirmou a realização do evento. Segundo ele será respeitado o distanciamento e os protocolos de segurança e, que somente os homenageados participarão. Haverá uma transmissão via Live. Acontece que mesmo assim, não é seguro realizar neste momento. Seria um grande gesto de bom senso, aguardar passar a pandemia. Seria um ato de respeito à população, além de que um evento desta grandeza terá um resultado muito melhor com a participação do público, o que somente será possível quando a população for vacinada.

Deputada com Covid

A deputada federal Ângela Amin (Progressistas) testou positivo para o Coronavírus. O senador Esperidião Amin (Progressistas) aguarda o resultado do exame. Há alguns dias, um dos filhos do casal, o deputado estadual João Amin (Progressistas) e sua esposa, também se contaminaram.

Em falar…

Projeto de autoria do senador Esperidião Amin (Progressistas) que flexibiliza as regras do Programa Nacional do Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), que concede pequenos empréstimos a empreendedores de baixa renda, foi aprovado no Senado Federal. A proposta permite que as pequenas instituições operadoras do microcrédito, como as organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) e as sociedades de crédito ao microempreendedor, possam direcionar até 20% do valor das operações para empréstimos pessoais em favor dos beneficiários do programa. A matéria segue para a Câmara dos Deputados.

MP de Criciúma quer explicação

O Ministério Público de Criciúma está pedindo explicação à Secretaria de Estado da Segurança Pública, a respeito do roubo a Tesouraria Regional do Banco do Brasil em Criciúma. O promotor Jadson Javel Teixeira quer saber o motivo dos setores de inteligência não terem previsto antecipadamente a ação do grupo criminoso e, a razão de não ter havido confronto na tentativa de frustrar a ação. Ele também pede os dados relativos aos últimos três anos sobre armamento e capacidade de operação da força policial, além das medidas adotadas para evitar novos crimes. Questionado, Teixeira disse em nota que apenas pretende averiguar as condições dos materiais humano e bélico das forças de Criciúma, para entender as dificuldades operacionais. “A partir das respostas irei verificar de que forma o Ministério Público poderá contribuir’, afirmou.

MDB de Joinville

A reunião da bancada do MDB de Joinville na sexta-feira, acabou não tendo um possível apoio ao prefeito eleito, Adriano Silva (Novo), na pauta. Os presentes focaram na presidência da Câmara Municipal. Os três vereadores definiram junto ao presidente municipal, deputado Fernando Krelling, que votarão unidos na eleição ao comando do Legislativo.

Acamosc elege

A Associação das Câmaras Municipais do Oeste de Santa Catarina (Acamosc) realizou a eleição da nova diretoria para 2021. Duas chapas disputaram o pleito e o vereador de Chapecó, Neuri Mantelli (MDB), foi eleito como presidente da Associação. Durante a Assembleia Geral Ordinária da Acamosc realizada de forma virtual por conta da pandemia, além da eleição, também foram apresentados os relatórios de atividades e de contas de 2020.

Adutora do Chapecozinho

Após a presidente da Casan, Roberta Maas dos Anjos, ter perdido os recursos que seriam destinados a fundo perdido pelo Governo Federa, para a construção da macroadutora do Rio Chapecozinho, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) anunciou que o Estado fará a obra com recursos próprios. Após o anúncio a rapidez: as primeiras carretas com as adutoras do Projeto Rio Chapecozinho com 15 metros cada, em material especial de aço carbono começam a chegar a região. A CASAN contratou o Projeto de Engenharia em 2012, licenciou ambientalmente a obra com o IMA, adquiriu cinco áreas ao longo do trajeto de Chapecó, Xaxim, Xanxerê, Cordilheira Alta e Bom Jesus, fez duas vezes a complexa licitação, sempre com recurso das empresas perdedoras. Aos poucos, enfim, o Projeto toma forma.