Moisés vai a Brasília, governador pode impedir a vinda de Consulado, SC se destaca na geração de emprego entre outros destaques
O governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), viajou a Brasília ontem de manhã, para cumprir uma extensa agenda. Moisés se encontrou com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, quando discutiram a respeito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), que o Estado ainda no governo de Raimundo Colombo (PSD), deu entrada contra a Lei que determina o percentual mínimo de investimento na Saúde.
A comitiva do governador, conta com o homem forte do governo, o secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba. Mas também é composta pela procuradora-geral do Estado, Célia da Cunha; pelo procurador, Fernando Filgueiras; e dos secretários de Estado de Infraestrutura, Carlos Hassler, Defesa Civil, João Cordeiro Júnior e do secretário de Estado da Articulação Nacional, Diego Goulart, que esperou o grupo em Brasília.
A agenda de hoje, tem as 14h uma audiência com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, quando será discutida a duplicação da BR-470 e BR-280. As 16h o encontro será com o ministro do Desenvolvimento Regional, Henrique Canuto, quando a pauta será os recursos hídricos.
Um detalhe: em sua primeira viagem oficial, Moisés usou um voo comercial, da Avianca, que decolou logo cedo da capital. Ele colocou à venda os aviões que pertencem ao Estado. Na foto, o governador caminhando em direção à aeronave.
Consulado italiano
Caso se confirme a informação de que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), não cumprirá o acordo firmado pelo ex-governador, Eduardo Pinho Moreira (MDB), e a comunidade italiana para a instalação de um Consulado em Florianópolis, ele poderá causar um afastamento do Estado com a Itália. A possível decisão, está gerando muitas críticas da comunidade “Oriundi”. O principal articulador, Diego Mezzogiorno, se mostrou preocupado e decepcionado com a possibilidade de Moisés não cumprir o que já estava acertado. O lugar destinado para o consulado, é no Centro Administrativo e Mezzogiorno já começou a mobilizar os senadores eleitos e deputados para trabalharem em prol do consulado.
Procurou o presidente
O assunto da possível negativa do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), em permitir a instalação de um Consulado da Itália em Florianópolis, chegou até o presidente, Jair Bolsonaro (PSL). Ontem em Davos na Suíça, Bolsonaro foi informado da situação durante o encontro com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte. O deputado ítalo-brasileiro, Luiz Roberto Lorenzato, virá ao estado no próximo mês para conversar com Moisés.
Gol contra
Se o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), não cumprir o acordo para a instalação do Consulado Italiano em Florianópolis, deverá ser cobrado pelas possíveis perdas que o Estado terá com isso. Ter uma unidade consular na capital, não é apenas ter um espaço para que a comunidade ítalo-catarinense resolva questões relacionadas a cidadania entre outros assunto relacionados. Ter um consulado é aproximar Santa Catarina da Itália, é abrir a possibilidade de negócios, intercâmbios, em suma, não cumprir com o que já foi acordado, é no mínimo, uma grande falta de visão.
Repercussão
A informação divulgada ontem pela coluna, de que o presidente estadual do MDB, deputado Mauro Mariani, defende que o partido tenha candidato a presidente da Assembleia Legislativa, repercutiu na base emedebista. Foram algumas ligações com pedidos de mais detalhes a respeito do encontro entre Mariani e Valdir Cobalchini. A preocupação de alguns integrantes do MDB, é com os efeitos de uma possível candidatura de Cobalchini, que poderia gerar um grande constrangimento à bancada do MDB quanto a votar num candidato do próprio partido, ou em Júlio Garcia (PSD) que já teria os votos para presidir o parlamento.
Últimos dois anos
Ontem eu consegui falar com o deputado estadual, Valdir Cobalchini (MDB). Ele não quis detalhar a conversa com o presidente estadual do MDB, Mauro Mariani. Mas, Cobalchini informou que vai se preparar para presidir a Assembleia Legislativa nos dois últimos anos, em claro sinal de que se unirá aos apoios já conquistados por Júlio Garcia (PSD).
Geração de emprego
Santa Catarina foi o terceiro estado do país a gerar mais oportunidades em 2018, com um saldo positivo de 41.718 empregos formais, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem. São Paulo e Minas Gerais lideram o ranking. O resultado catarinense é a diferença entre 981.364 admitidos e 939.646 desligamentos. No ano passado a geração de empregos foi positiva para todos os grandes setores. Em termos absolutos, a expansão no nível de emprego foi impulsionada pelo setor de Serviços (+26.287) e Comércio (+10.240), principalmente nas áreas de “comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico” (+10.710) e no comércio varejista (+6.845).
Joinville se destaca
A Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), avalia como positivos os números da geração de empregos divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dados apontam a cidade do Norte do Estado como a quinta maior geradora de vagas formais de trabalho em todo o Brasil durante o acumulado do ano passado. Em termos absolutos, Joinville ficou com saldo de 9.094 postos de trabalho depois das cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. Os setores de serviços, indústria de transformação e comércio contribuíram bastante com esses números.
Embargo Saudita
O secretário de Estado da Agricultura, Ricardo Gouvêa, informou que os cinco maiores frigoríficos que exportam carne de frango para a Arábia Saudita, conseguiram manter os volumes de embarques, por não estarem incluídos na lista. Em Santa Catarina, 19 indústrias foram habilitadas, mas, apenas cinco continuam autorizadas a exportar.
Nota da Acav
Segue a nota da Associação Catarinense de Avicultura, a respeito do embargo da Arábia Saudita, a alguns frigoríficos brasileiros, incluindo de Santa Catarina. Segue:
“A Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), entidade de representação e defesa das indústrias de abate e processamento de aves em Santa Catarina, vem acompanhando as questões relacionadas com a recente decisão da Arábia Saudita em desabilitar plantas industriais pela não renovação de certificação de abate islâmico.
Em primeiro lugar é imperioso enfatizar que a suspensão das importações não decorre de nenhum problema técnico, sanitário ou logístico por parte das indústrias avícolas. Missão oficial da Arábia Saudita esteve no Brasil em 2018 para inspecionar as unidades e proceder a renovação da certificação do abate Halal e, desse processo, resultou que algumas plantas não foram certificadas.
O Brasil tem, atualmente, 58 plantas habilitadas pelo Ministério da Agricultura a exportar ao mercado saudita, mas somente 30 destas efetivamente embarcam produtos àquele país. Arábia Saudita manteve a autorização de exportação de 25 plantas frigoríficas de carne de frango brasileira – 5 das quais se localizam em território catarinense: duas da BRF (Videira e Capinzal) e três da Seara/JBS (Itapiranga, Itaiópolis e Ipumirim). As plantas aprovadas foram avaliadas satisfatoriamente pela autoridade sanitária saudita (SFDA Saudi Food and Drug Authority), que realizou missão técnica de inspeção em outubro de 2018.
Santa Catarina tem grande protagonismo no universo da avicultura industrial: é o segundo Estado produtor e exportador, tendo, em 2018, embarcado para 135 países 1,4 milhão de toneladas de carne de frango, obtendo divisas de 1,8 bilhões de dólares. Responde por 28,67% das receitas das exportações brasileiras tendo como principais compradores Japão, China e Arábia Saudita.
No Estado, o impacto é relativamente pequeno e atinge apenas duas empresas. A empresa Vossko, de Lages, foi desabilitada e a unidade de perus da BRF, em Chapecó, não chegou a ser habilitada porque estava em regime de lay off, com produção paralisada, quando a missão técnica da Arábia Saudita esteve no Brasil. Ambas devem iniciar as tratativas para sua reabilitação.
A ACAV alerta que em alguns Estados da Federação pode ocorrer oferta excessiva de carne de aves em razão da destinação ao mercado interno de produto anteriormente destinado a exportação. Nesse cenário torna-se urgente a abertura de novos mercados em uma ação coordenada do setor privado com os ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores.
A ACAV reconhece a prioridade que os governos federal e estadual estão dando ao problema por meio do Ministério da Agricultura (através da ministra Tereza Cristina) e da Secretaria de Agricultura (através do secretário Ricardo de Gouvêa), bem como a competente coordenação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), com vistas a superação desse óbice. Recomenda e aprova a decisão de enviar uma missão oficial mista com representantes da indústria e do governo à Arábia Saudita para estabelecer negociações que levem a superação desse impasse” – José Antônio Ribas Júnior – Presidente.
Venezuela
Juan Guaidó é o verdadeiro presidente da Venezuela. O problema, é que o usurpador do poder, Nicolai Maduro, segue no Palácio de Miraflores e tem ainda o apoio dos militares e dos chamados “Círculos Bolivarianos”, que é formado por um bando de criminosos armados e de moto, que levam o terror às ruas de Caracas e demais cidades. Guaidó recebe importantes apoios, mas, está nas mãos de Maduro que não deverá cruzar os braços, em suma, o novo presidente venezuelano corre sério risco. Se querem saber, não há outra forma de tirar Maduro do poder, se não pela força.
Dércio Rosa
Hoje será sepultado o amigo, Dércio Rosa, que faleceu ontem aos 59 anos, após sofrer um infarto em sua residência. Trabalhei com Rosa em seu jornal, Sul Brasil de Chapecó. Apaixonado pela comunicação e pelas vendas, sempre tinha bons argumentos para angariar apoio aos seus projetos. Foi um dos fundadores da Associação dos Diários do Interior, entre outros projetos no impresso. De estilo bonachão, Rosa curtiu a vida, colecionou amigos e nos deixa sentidos com a sua partida prematura. Que descanse em paz!
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