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Nesta próxima sexta-feira (27) a partir das 09h o Tribunal Misto do Impeachment deve devolver ao governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL), o comando do Estado. Entre os julgadores será o momento de mostrar que votaram com convicção no primeiro julgamento do processo, motivado pelo aumento concedido aos procuradores do Estado, que culminou com o afastamento do então governador e, com ascensão de Daniela Reinehr (sem partido) a cadeira de governadora interina.

Ao todo foram quatro votos a favor de Moisés, ou seja, o mesmo número que ele precisa para retornar ao cargo. Esses desembargadores entenderam que o governador não teve participação no ato de concessão de aumento, portanto, fica o seguinte questionamento: qual fato novo provocaria a manutenção de Moisés fora do cargo? Mesmo sendo um crítico ao seu modo de governar, é preciso observar a coerência dos desembargadores que se mostraram convictos de que Moisés era inocente, assim como dos deputados que acreditam na sua culpa.

Outro ponto é a questão política. Mais uma vez o parlamento deve mostrar que não deseja ter em Daniela a governadora de Santa Catarina. Desde que assumiu o comando do Estado, ela simplesmente não conseguiu articular com a Assembleia Legislativa. Poucos foram os deputados que mantiveram audiência com a governadora interina e quanto a liderança na Alesc, deve ser a primeira pessoa a entrar e sair do cargo sem conseguir anunciar alguém.

 

Estratégia pró-Daniela?

Deputados estaduais membros do Tribunal Especial de Julgamento do primeiro processo de impeachment estão atentos e, de certo modo, assustados com as estratégias para prorrogar a permanência de Daniela Reinehr (sem partido) como governadora interina. Perceberam nos últimos dias uma indiscreta participação do ex-deputado Gelson Merisio (PSDB) no jogo de xadrez. Há pressentimento de que até suspeita de contaminação pelo Coronavírus será utilizada para retirar julgador do plenário, a fim de retardar o processo. Seria no mínimo um grande desrespeito para com o Estado que permaneceria com um governo interino.

 

Equivalência

Conforme eu já havia divulgado, nos bastidores do Tribunal de Justiça a informação é de que o voto do desembargador, Pedro Manoel Abreu, no caso do aumento salarial concedido aos procuradores do Estado, será a favor da categoria. A sessão acontece nesta quarta-feira (25).

 

Partido para Gean

O prefeito de Florianópolis não confirma, mas lideranças próximas a Gean Loureiro dizem que é o momento para ele estudar a possibilidade de trocar o Democratas, por um partido com mais musculatura em Santa Catarina de olho em 2022. O DEM fez apenas 7 prefeituras, não tendo lideranças que ajudem ao projeto de Loureiro a ter uma maior capilaridade. Após ter saído bem o pleito tendo sido reeleito no primeiro turno, Gean se tornou maior do que o Democratas e corre o risco de ficar falando para poucos, caso permaneça.

 

Montar partido

Outra opção para o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), é de tentar fortalecer o partido no estado, mas para isso será preciso um trabalho hercúleo, já que apenas 57 vereadores foram eleitos. Loureiro tem pouco tempo para definir o seu futuro partidário, caso realmente pense no pleito de 2022.

 

Pregando união

O prefeito de Chapecó João Rodrigues (PSD) conseguiu um feito histórico para a capital do Oeste. Reuniu na sexta-feira passada todos os vereadores eleitos, ou seja, incluindo os da oposição para firmar um pacto pró-Chapecó. Segundo Rodrigues o papel da oposição será respeitado devido as diferenças ideológicas e políticas, porém, a ideia é de que todas as principais pautas sejam discutidas, para que todos possam participar das definições. “Queremos uma Chapecó unida para retomar o caminho do desenvolvimento”, disse.

 

Situação de Blumenau

O prefeito de Blumenau Mário Hildebrandt (Podemos) começa a encaminhar a sua reeleição. Boa parte dessa vitória que se constrói de forma maiúscula pode ser atribuída a ele, mas também a um erro grotesco na estratégia da campanha de João Paulo Kleinübing (DEM). Conforme já escrevi, Kleinübing adotou uma comparação entre os seus oito anos, com os oito da atual gestão. Ele esquece que apenas dois anos desse período pertence a Hildebrandt, sendo os outro seis, de Napoleão Bernardes (PSD), que era para ser um de seus apoiadores, caso não tivesse sido afastado pelas críticas que Kleinübing tem feito a sua gestão. O demista não cita o nome de Napoleão, nem para o bem, nem para o mal. Fontes relatam que nem ao menos um telefonema foi feito ao ex-prefeito, deixando claro que para Kleinübing, o apoio do PSD se limita a ter o empresário Ronaldo Baumgarten de vice, o que é um grande engano.

 

Aprovação

A atitude de João Paulo Kleinübing (DEM) também pode determinar a seguinte situação: ao criticar os 8 anos divididos por Mário Hildebrandt (Podemos) e Napoleão Bernardes (PSD) a frente da Prefeitura de Blumenau, ele praticamente coloca o eleitorado na condição de aprovar o seu governo, ou de seu adversário e, por tabela, de Napoleão, caso o atual prefeito de reeleja. Além disso, Kleinübing está sendo vítima de uma estratégia completamente equivocada fazendo com que eleitores de Napoleão apoiem a reeleição de Hildebrandt.

 

Baumgarten

Empresário respeitado no Alto Vale do Itajaí, Ronaldo Baumgarten (PSD), era o vice sonhado tanto pelo atual prefeito, Mário Hildebrandt (Podemos), como pelo ex-prefeito João Paulo Kleinübing (DEM) para a eleição em Blumenau. Os pessedistas encabeçados pelo também ex-prefeito Napoleão Bernardes resolveram ir com Kleinübing, mas, sempre foi colocado a Baumgarten que ele seria o dono da escolha, ou seja, caberia a ele definir se disputaria a prefeito, ou na condição de vice.

 

Lamentável

No mínimo lamentável um áudio ao qual tive acesso e que é atribuído ao empresário, Ronaldo Baumgarten (PSD), candidato a vice na chapa de João Paulo Kleinübing (DEM). Nele, o empresário aparece falando a respeito do prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), que passou mal durante um debate promovido pela TV, dizendo que não tem pena “de um cara que está tratando a cidade desse jeito”. Baumgarten disse ainda que ficará estarrecido se alguém tiver pena de Hildebrandt. O empresário ainda chega a levantar a suspeita de que a situação de saúde do prefeito tenha sido uma jogada de marketing. O posicionamento lamentável de Baumgarten vai contra a postura adotada por Kleinübing, que não aceitou seguir no debate em solidariedade a Hildebrandt. Mesmo com diferenças políticas, empatia não faz mal a ninguém.

 

Gente boa

Vereadores de Chapecó se demonstraram insatisfeitos com as declarações do secretário da Fazenda do município, Geralci Ampolini, ao dizer que a autorização do parcelamento da previdência não ocorreu, até o momento, por intriga política. Lembram, que os poderes são independentes e harmônicos entre si, e que o legislativo não é cartório do executivo. Porém, ressaltam, que o titular da pasta o qual consideram como um dos melhores secretários do governo errou na fala. Mesmo o qualificando como educado, competente, acessível, o famoso “gente boa”, o veem fazendo uma viagem de dois mil quilômetros e batendo o carro dentro da garagem.

 

Coronavac

O presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), o prefeito de Rodeio, Paulo Roberto Weiss (PT), deve ir a São Paulo nos próximos dias para assinar um protocolo de intenções com o Instituto Butantan, que credencia os municípios catarinenses ao acesso à vacina Coronavac. Nas duas últimas semanas a Federação Catarinense e o governo paulista mantém tratativas para o acordo, faltando agora a assinatura entre as partes. A Fecam quer garantir que o Estado de São Paulo faça a previsão de fornecer a vacina a Santa Catarina após a aprovação de uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, que os municípios e os consórcios públicos possam adquirir e iniciar a imunização.  A federação reforça que o protocolo coloca as prefeituras catarinenses na previsibilidade de, quando a vacina estiver disponível no Brasil, possam comprar as doses do imunizante.

 

E o Estado?

A Fecam está fazendo o que o Governo do Estado deveria estar fazendo e por pura inoperância não faz. Para o presidente da federação, o prefeito de Rodeio Paulo Roberto Weis (PT), é importante agilizar o acesso a vacina, imunizar as pessoas o quanto antes e a conviver com o vírus com mais segurança. Para isso, destaca que é preciso da parceria e do envolvimento do Estado na manifestação de interesse pela vacina. “Temos uma série de setores que precisam voltar as atividades, ativando a economia, além de um ano letivo em 2021 que é necessário para que as crianças e os estudantes voltem as salas de aula e ao convívio social”, destaca Weiss.

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