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ATENÇÃO: A coluna da manhã está sendo publicada em formato reduzido. A publicação normal voltará no dia 14 de janeiro.

A Prefeitura de Florianópolis anunciou um show pirotécnico para o Réveillon, com a promessa de 15 minutos de fogos de artifício sincronizados, ao custo total de R$ 2,78 milhões. O gasto exorbitante equivale a R$ 185.333,33 por minuto de espetáculo e R$ 3.088,89 por segundo, em um evento que ignora completamente os impactos negativos para autistas, idosos e animais.

Enquanto milhões de reais serão queimados em minutos de luzes e explosões, a capital enfrenta uma crise grave na saúde pública. Dados apontam que cerca de 19 mil pessoas aguardam na fila para realizar endoscopia, enquanto 9 mil esperam por colonoscopia.

Além do déficit de atendimento na saúde pública, o show de fogos não silenciosos desconsidera as necessidades de populações vulneráveis. Crianças com Transtorno do Espectro Autista, que sofrem com a sensibilidade sonora, idosos com problemas de saúde e animais de estimação, especialmente cães, enfrentam momentos de pânico e estresse extremo durante as explosões.

A Secretaria Municipal de Turismo, responsável pelo contrato, parece alheia à necessidade de priorizar investimentos em áreas essenciais e à adoção de alternativas menos invasivas, como os fogos silenciosos, já adotados por diversas cidades do Brasil.

O questionamento inevitável é: será que a beleza efêmera de um espetáculo justifica tamanho desperdício, enquanto milhares de cidadãos esperam por um mínimo de dignidade no atendimento de saúde?

Conforme a coluna informou, até mesmo uma vereadora da base do prefeito Topázio Neto (PSD), Pri Fernandes (PSD), fez duras críticas à realização do evento com fogos de artifício. O mais estranho é que a prefeitura anuncia a distribuição de abafadores acústicos. Terão material suficiente para todos os possíveis afetados? E quanto aos animais?

Comando do TJ

Goulart assume o comando do TJSC até o início de janeiro – Imagem: Assessoria TJSC

O 1º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, desembargador Cid José Goulart Júnior, assumiu interinamente a presidência do Judiciário. Ele permanece no cargo durante o período de férias do presidente do Tribunal, desembargador Francisco Oliveira Neto, que reassume a função em ato previsto para as 8h do dia 7 de janeiro de 2025.

100 artigos

Coutinho durante o lançamento de seu livro na Alesc – Imagem: Divulgação

Com uma trajetória marcada pela contribuição acadêmica e social, o escritor natural de Florianópolis, Thiago de Miranda Coutinho, alcançou a notável marca de 100 artigos publicados no SCemPauta. Colunista semanal desde 2021, Coutinho tem se destacado por abordar temas afetos ao Direito Penal, Processual Penal e Constitucional. Graduado em Jornalismo e Direito, com pós-graduação em Inteligência Criminal, sua escrita tem promovido reflexões e debates relevantes no meio jurídico. Autor de livros, o jurista é membro efetivo do Instituto dos Advogados de Santa Catarina (Iasc), integrante do corpo docente da Academia da Polícia Civil de Santa Catarina (Acadepol) e palestrante reconhecido por sua capacidade de conectar teoria e prática.

A trajetória de Miranda Coutinho inclui, ainda, honrarias importantes, como a medalha concedida pela Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz, em 2021, e uma Moção de Aplauso da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em 2023. Recentemente, ganhou projeção nacional ao sugerir a proposta legislativa que originou o Projeto de Lei 212/2024, defendido pelo Conselho Federal da OAB no Congresso Nacional, que visa incluir qualificadoras no Código Penal para crimes cometidos contra advogados no exercício da função.