Uma audiência pública foi realizada na noite desta quarta-feira (5), na Câmara de Vereadores do município de Itajaí, para discutir o uso do imóvel do Hospital Marieta Konder Bornhausen, de propriedade do Estado, cuja concessão se encerra em dezembro deste ano.

A instituição, administrada por uma entidade filantrópica, ocupa o espaço há 30 anos. O secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, participou da audiência e respondeu os questionamentos da população.

Em sua fala de abertura, ressaltou que não existe a possibilidade dos serviços de saúde da unidade pararem a partir de primeiro de janeiro, destacando que as discussões atuais giram principalmente em torno do novo desenho de contratualização e das metas de atendimentos.

“O que nós estamos discutindo aqui é legislação, contratualização, gerência desse equipamento. O prédio do Hospital Marieta é um espaço do Governo do Estado, cedido em 1994 pela Lei 9.821. Ele é da população, é dos nossos impostos, e vai continuar atendendo Itajaí e toda a região, conforme determinação do governador Jorginho Mello. Então não existe qualquer possibilidade de descontinuidade até porque nós fizemos muitos investimentos ao longo dos anos”, afirmou.

O gestor reforçou ainda que, desde o início de 2023, a intenção do Governo do Estado é assumir a contratualização dos maiores hospitais de SC, entre os quais destaca-se o Marieta como o maior complexo de saúde pública catarinense que atende não apenas o município de Itajaí, mas toda a macrorregião.

“Ano passado assumimos o Hospital Regional do Oeste, bem como o Hospital São José de Criciúma e faremos da mesma forma com o Marieta, cuja negociação está em andamento”, declarou. Atualmente, a unidade é contratualizada com o Município e administrado pela Rede Madre, das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada.