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O deputado estadual Ivan Naatz (PL) articula a apresentação de um Projeto de Resolução na Assembleia Legislativa para alterar o parágrafo único do artigo 17 do Regimento Interno, permitindo a reeleição do presidente do parlamento no mesmo mandato. Em suma, um parlamentar poderia ser presidente por três, ou até quatro anos, o que atualmente é proibido pelo regimento.

A fonte informou que há controvérsias sobre a mudança, pois somente uma Proposta de Emenda à Constituição Estadual seria capaz de fazer tal alteração. Para isso, seriam necessários 24 votos. Além da questão legal, o projeto de Naatz deve gerar um embaraço político que pode não ser interessante para o Governo do Estado e para o próprio deputado liberal. De acordo com a fonte, o movimento de Naatz demonstra que ele pode estar abrindo mão da disputa ao Quinto Constitucional, pois os efeitos contrários à proposta seriam fortes contra suas pretensões.

Conversei com Ivan Naatz. Ele disse que, por enquanto, é somente uma ideia que está sendo discutida com alguns outros deputados e que não sabe se realmente irá apresentar o projeto. O parlamentar não quis revelar os nomes dos parlamentares que estariam, segundo ele, apoiando a ideia, porém, alguns deputados que foram procurados não concordaram com a proposta.

Quanto ao interesse em aprovar uma mudança na quantidade de mandatos na presidência da Alesc, Naatz disse que ele e alguns deputados acham que Mauro De Nadal (MDB) tem feito um bom trabalho à frente da presidência e que poderia continuar nos próximos dois anos. Tentei contato com De Nadal para saber a opinião, mas ele não respondeu ao meu contato.

Alguns deputados com quem conversei não descartam que a ideia possa ter partido da Casa D’Agronômica. Porém, ouvi a lembrança de que o governador Jorginho Mello (PL) sofreu uma derrota logo no início de seu mandato ao tentar interferir na formação da Mesa Diretora. “A decisão sobre a Mesa Diretora cabe exclusivamente a Alesc”, afirmou.

Saúde de Zilli

Conversei ontem, ao final da noite, com um assessor do deputado estadual Tiago Zilli (MDB). O parlamentar, que ontem infartou e teve uma parada cardíaca, já tem um quadro considerado estável. Ontem mesmo, ele acordou e falou um pouco com familiares. O fato aconteceu por volta das 16h na residência de Zilli, que estava com a família. De acordo com o assessor, o rápido atendimento ao parlamentar foi o que salvou sua vida. Ainda em Turvo, o médico Roberto Salvaro reanimou Zilli, que depois foi levado para Criciúma pelo serviço aéreo do estado. Ele está internado no Hospital São José sem previsão de alta. Até o retorno de Tiago Zilli, um dos suplentes deve assumir. Pela ordem, seria Rosi Maldaner ou Dirce Heiderscheidt, porém, o suplente Cleiton Fossá estava para assumir nos próximos dias e poderá ser o nome que ocupará o espaço até que Zilli seja liberado pelos médicos.

Luz vermelha

Um levantamento para consumo interno feito pelo PL estadual acendeu a luz vermelha em Blumenau. Os números do pré-candidato a prefeito, Odair Tramontin (Novo), chamaram a atenção dos liberais, que já começaram a intensificar as movimentações em prol do deputado estadual Egídio Ferrari, que é o nome do PL para a disputa municipal. A preocupação é tamanha que o governador Jorginho Mello (PL) fez questão de coincidir uma agenda de estado com a necessidade de uma reunião com lideranças do partido em Blumenau.

PT quer o PSOL de vice

O pré-candidato do PT a prefeito de Florianópolis, Vanderlei Farias, o Lela, disse ontem que está avançado o trabalho para a formação das chapas proporcionais da federação. Os petistas estão federados com o PCdoB e com o PV. Lela destaca que seguem as conversas para buscar o PSOL e o PSB e diz que em conversas com psolistas, ouviu que há espaço para que o deputado estadual Marcos Abreu, o Marquito (PSOL), abra mão de sua candidatura para que o partido apresente um vice ao PT. “Oferecer o nome para vice e o Marquito sair grande com a decisão, fortalecendo a construção da Frente, concluir o mandato de deputado estadual e ganhar apoio para uma reeleição menos apertada que a última que o levou à Alesc”, disse Lela, que participou ontem da festa de aniversário do presidente estadual do partido, Vitor Oliveira.

Agenda em Criciúma

O pré-candidato do PSD à Prefeitura de Criciúma, Vagner Espíndola, o Vaguinho, começou a se movimentar pensando na eleição de outubro. O que chamou a atenção é a presença do vereador Arleu da Silveira, que abriu mão da candidatura, acompanhando as agendas. Fontes destacaram que Vaguinho aparece com um maior potencial de crescimento para o processo eleitoral.

Apoio a Adeliana

“Vi a sua coluna dizendo que eu, por meio de uma curtida, critiquei a prefeita Adeliana. Eu jamais critiquei a nossa pré-candidata e a curtida foi um erro da minha assessoria, que provavelmente nem leu o comentário que eu não concordo. Sou bastante transparente com o nosso eleitor e não tenho nada a esconder. Eu vim para o PL de São José trazido pelo presidente Sidnei e pela prefeita porque acredito no projeto do partido e meu apoio à Adeliana é incondicional. Repito: eu jamais manifestei qualquer rejeição à nossa prefeita. Eu sou sim, como você pode acompanhar pelo meu mandato, um crítico contumaz à gestão do prefeito Orvino, que administra muito mal a nossa cidade” – Vereador Alexandre Cidade

Segue a aposta

O PL de São José decidiu manter a ex-prefeita Adeliana Dal Pont como sua pré-candidata a prefeita. As lideranças acreditam que o governador Jorginho Mello conseguirá convencer o ex-presidente Jair Bolsonaro a reconsiderar o passado e perdoar as críticas feitas a ele por Adeliana. A ex-prefeita deixou o conselho da Casan para poder ficar apta a ir para a disputa.

Terá que explicar?

Um certo jornalista experiente, dado a negócios nada republicanos, poderá ter que explicar ações inadequadas em determinado órgão de Estado. As investigações ainda estão em fase inicial, mas logo a verdade aparecerá. Talvez isso explique o seu tom raivoso dos últimos tempos.

Greve dos professores

O governador Jorginho Mello (PL) decidiu que o melhor caminho contra a greve dos professores é o enfrentamento. Anunciou que contratará ACTs para dar sequência às aulas até que a greve se encerre. De acordo com o Sinte, cerca de 30% dos professores da rede estadual aderiram à paralisação. O governo considerará como falta e descontará do salário dos professores os dias não trabalhados e somente aceitará negociar quando a greve acabar.

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