Foto: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

Deputados lamentaram, na sessão de terça-feira (9) da Alesc, o avanço da dengue em Santa Catarina, que junto com a influenza, lota postos de saúde, prontos atendimentos, hospitais e UTIs. Os parlamentares também cobraram mais recursos de Brasília para debelar a doença propagada pelo mosquito Aedes

“Cerca de 95% dos leitos de UTIs estão ocupados, enfermarias estão sobrecarregadas com a dengue e as doenças respiratórias”, afirmou Lunelli (MDB), que destacou a abertura, em Jaraguá do Sul, um dos epicentros do mosquito, de um centro de atendimento exclusivo para pessoas com suspeita ou com a doença confirmada.

Maurício Peixer (PL), Emerson Stein (MDB) e Massocco (PL) apoiaram Lunelli, mas ponderaram o esforço da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

“Um assunto debatido em Santa Catarina, o presidente da Alesc falou sobre como está a saúde e nós temos de acompanhar, cobrar e exigir providências, mas também para ser justo e correto com o que acontece”, anotou Peixer, que destacou a compra, pela SES, de 50 leitos para atender pacientes com dengue em hospital privado de Joinville.

“O governo tem feito sua parte com a aquisição de novos leitos de UTIs em todas as regiões; os municípios têm feito a sua parte, ampliando o horário de atendimento”, avaliou Emerson Stein.

Maurício Eskudlark (PL) também defendeu o governo e disse que a saúde enfrenta dificuldades há anos. “A saúde foi citada e teve vídeo de um colega nosso mostrando o atendimento, mães esperando, mas isso não é novidade, vem há anos, por mais que se esteja investindo em saúde, ainda temos dificuldades, ainda mais em uma época de dengue e começo de inverno”, declarou.

O deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) elogiou a atuação da SES, mas também cobrou mais solidariedade dos municípios. “Tenho a dizer que nos últimos dias na cidade de Jaraguá do Sul, que atende sete municípios, tem 40 pessoas no pronto socorro sem lugar para colocar e mais oito intubadas em pronto socorro. Tem alguma coisa errada nesta história toda”, disparou. “É muito fácil colocar na ambulância e mandar para o município sede”, finalizou Caropreso, que voltou a cobrar a vacinação das pessoas.