Na semana passada, o ex-prefeito de Balneário Camboriú, Rubens Spernau (PL), tornou clara a sua decisão de somente ser candidato à Prefeitura na eleição que se aproxima se houver consenso entre o deputado estadual Carlos Humberto Silva (PL) e o prefeito Fabrício Oliveira (PL), que travam uma verdadeira guerra nos bastidores.

A situação, que se arrasta ganhando ares de novela, já tem, pelo menos, um resultado definido: a perda de uma das duas lideranças, e isso se dá pelo fato de que Fabrício e Silva já ultrapassaram o limite que os impede de retomar a boa convivência. A chamada “República de Curitiba”, que tem forte influência sobre Fabrício, já disse ao prefeito que não aceita qualquer possibilidade de vitória de Carlos Humberto que, por sua vez, já afirmou categoricamente que, se for impedido de ser o candidato, o PL não vencerá a eleição, em um claro recado sobre em que lado estará. (segue após o anúncio)

O que chama a atenção é que lideranças próximas ao parlamentar entendem que, se o governador Jorginho Mello (PL) até o momento não se pronunciou, é porque já tem uma decisão tomada que não seria favorável ao deputado. Já uma fonte ligada ao governo me disse que Jorginho não tomou qualquer decisão e que aguardará por um entendimento entre Silva e Fabrício, o que dificilmente ocorrerá, o que é admitido pela própria fonte.

O fato é que o governador já deixou a corda esticar além do limite. Antes tivesse intervido no início do impasse, quando ainda era possível construir um diálogo entre as duas maiores lideranças de seu partido na região de Balneário Camboriú.

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