Conforme já escrevi, o chefe da Casa Civil do governo de Jorginho Mello (PL) não será uma liderança com musculatura, como o cargo exige. A explicação é simples: Filipe Mello, mesmo de forma extraoficial, fará o papel de comandante da Casa Civil. Caberá a ele as articulações com a Assembleia Legislativa. Terá todo o poder de conversar e definir o que será feito em relação às demandas que serão apresentadas. Em suma, mesmo não sendo nomeado, será ao lado do secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, a figura mais forte do Centro Administrativo, abaixo do governador.

O nome para ocupar o cargo será escolhido a dedo por Filipe. Será alguém de sua total confiança e que aceite a condição de ser apenas um burocrata na secretaria mais política do governo. Quem assumir já saberá que não terá poder de decisão. Apenas cumprirá tabela e auxiliará no atendimento das demandas que serão apresentadas por Filipe, que será o Casa Civil de fato. (segue após o anúncio)

O que é importante destacar é que esse empoderamento de Filipe não será uma mera escolha do governo, mas sim uma reação ao desejo dos deputados de dialogarem com alguém que tem a total confiança do governador.

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