Agora estamos nas redes sociais. Segue lá! |
Instagram: @scempauta |
Twitter: @scempauta |
https://www.facebook.com/scempauta |
Faça parte do grupo do SCemPauta no WhatsApp. Não será aberto aos debates, será apenas para o envio das informações que divulgamos. Clique no link para acessar!! Qualquer problema favor entrar em contato via WhatsApp: 49985048148

Hoje, encerro aqui em Buenos Aires a cobertura da eleição da Argentina, que teve como vencedor Javier Milei. Ele será empossado no próximo mês para comandar a Casa Rosada pelos próximos quatro anos.
Foi uma experiência interessante, pois pude notar e trazer a vocês que é possível uma política sem o ódio que afeta e divide o Brasil. Diferenças, sim; os argentinos têm muitas, mas, nas conversas com as pessoas nas ruas, ouvi de alguns sobre a necessidade de mudança, pessoas sem esperança no atual modelo que se apresenta. Assim como ouvi muita gente destacando os riscos que as ideias do agora presidente eleito, Javier Milei, representam para 40% da população que se encontra abaixo da linha da pobreza, e também para quem deseja fazer uma faculdade e não tem dinheiro para pagar, além do ajuste econômico que terá que fazer. Mas não há ódio, diferente do que ocorre em nosso país. Que nos sirva de exemplo.
Sobre as relações com Brasil e China, que Milei anunciou que deverá romper com os governos, vale destacar que uma coisa são os discursos de campanha, outra as ações de um governo que precisará de muita responsabilidade para enfrentar um momento de crise aguda que afeta os hermanos. E ontem, durante o seu discurso da vitória, Milei já deu uma prova de que entendeu a sua nova realidade ao baixar o tom.
Para resumir, se quiser ter um governo exitoso em meio a todas as imensas dificuldades que lhe serão impostas, que comece por rechaçar uma gestão ideológica e foque apenas nos desafios de um país que não suportará um novo desastre, assim como foi nos últimos 20 anos. Para o bem da Argentina, que desempenha um papel crucial para o setor turístico catarinense, esperamos que os próximos anos sejam marcados por muita responsabilidade, menos populismo e uma busca por resultados concretos para a melhoria de vida da população.
Lula não ligou
No sábado, o deputado federal Pedro Uczai (PT) informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou preocupação com Santa Catarina por causa das chuvas e que ligaria para o governador Jorginho Mello (PL). Acontece que esse contato ainda não ocorreu, e o governador me enviou uma mensagem informando que não falou com Lula. Há uma grande expectativa no estado em relação aos anúncios que a Presidência da República deverá fazer em auxílio aos atingidos.
Oportunismo
Vi algumas postagens oportunistas durante o final de semana. Gente que usou a tragédia que se abateu em parte da população catarinense por causa das chuvas para atacar o Governo Federal. Uma coisa é cobrar de Brasília o auxílio que precisa ser dado a Santa Catarina. Isso é correto, mas não da forma como foi feita, com áudios de pessoas desconhecidas misturando o assunto das enchentes com voto ao atual governo, entre outras aberrações de oportunistas de plantão, inclusive de deputados. A questão não está na crítica que se faz ao Governo Federal; isso faz parte da rotina política. O que é desprezível é usar o sofrimento real de pessoas de forma traiçoeira para um benefício político, deixando as necessidades dessa parcela da população para um segundo plano. Afinal, para alguns, o que vale é lacrar e lucrar!
Fim dos incentivos?
Embora o governador Jorginho Mello (PL) tenha garantido na última semana que Santa Catarina não terá aumento de impostos, os catarinenses correm risco de pagar mais caro pelos alimentos tanto nas prateleiras dos supermercados quanto nas suas refeições fora de casa. A alta dos preços deve ocorrer já no primeiro dia de 2024, com o vencimento dos incentivos fiscais sobre os produtos da cesta básica e dos pratos servidos em bares e restaurantes. A situação veio à tona após o deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD) levantar a discussão na Assembleia Legislativa e cobrar do Governo do Estado a prorrogação das leis que garantem a redução da base de cálculo de ICMS sobre os gêneros alimentícios. Conforme alerta o parlamentar, o prazo de vigência dos benefícios expira no dia 31 de dezembro.