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O acordo entre o PSD e o Novo, formalizado através de uma carta compromisso ontem em Joinville, mostra que há uma mudança geracional na política catarinense apoiada pelos mais experientes, que colaboram com as novas lideranças para o fortalecimento dos projetos partidários.

Esse cenário se revela com o crescimento exponencial do PSD, partido oriundo do PFL e do DEM, que governou o Estado por dois mandatos através de Raimundo Colombo, e que após duas eleições frustradas, ressurge no cenário como um partido com grande viabilidade para 2026. Somente em seis meses, os pessedistas, liderados por Eron Giordani, com o apoio do deputado Júlio Garcia e de Jorge Bornhausen, filiaram 12 prefeitos, devendo chegar a 15 nas próximas semanas sem ter nada para oferecer, já que não faz parte do atual governo.

Por sua vez, o Partido Liberal, que é liderado pelo governador Jorginho Mello, aparece como o que tem um maior poder de atração por ter a máquina na mão. O governador e demais lideranças liberais seguem se movimentando, o que deve levar o PL a ter aproximadamente 50 prefeitos em breve, chegando ao mesmo patamar do PSD e do Progressistas.

O fato é que o PL e o PSD são os partidos que mais crescem, além de terem os dois nomes que devem protagonizar o cenário eleitoral de 2026, no caso, o próprio governador Jorginho Mello, que buscará a reeleição, o que é natural, e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues. Eles disputarão o eleitorado da extrema-direita, sobretudo os bolsonaristas.

Fora isso, somente a esquerda, neste momento, tem um nome que é o do ex-deputado federal Décio Lima. Para sonhar com uma sorte melhor na próxima disputa estadual, Lima precisa torcer para que o governo Lula (PT) esteja em alta, além de uma redução drástica do bolsonarismo para ter viabilidade. Já os demais partidos ainda não apresentaram alguém viável para tentar quebrar a provável polarização entre Jorginho e Rodrigues.

Mas, antes de 2026, teremos 2024. O PL aparece como o partido com o maior potencial de crescimento no pleito, seguido pelo PSD, que é o partido das grandes cidades, sendo o que mais administra catarinenses e com tendência de crescer ainda mais. A questão é: o que acontecerá com o MDB e o Progressistas? Devem lutar pela sobrevivência.

Até mesmo entre os emedebistas há um sentimento de desânimo. O partido, até o momento, só conseguiu atrair uma liderança de peso, que é o deputado estadual de primeiro mandato, Egídio Ferrari, fora isso, ninguém mais. Tem quem aposte que o MDB deva perder entre 20 e 30 prefeituras, que devem parar nas mãos do PL e algumas do PSD. Dentre as cidades mais importantes, somente em Jaraguá do Sul o partido entra com chances reais de vitória.

Alianças

O Partido Liberal usa o Governo do Estado para atrair apoio e já escolheu como parceiros para 2024 pensando em 2026, o MDB e o Progressistas. Resta saber se as marcas do passado deixadas pelas disputas entre o 15 e o 11 foram superadas ao ponto de estarem num mesmo palanque. Já o PSD aposta num projeto alternativo, buscando juntar os partidos que vêm conquistando espaço em grandes cidades e que não integram o governo de Jorginho Mello (PL), a exemplo do Novo, Republicanos e União Brasil. Foi esse movimento que levou ao anúncio do casamento entre o Novo e os pessedistas em Joinville, sem qualquer participação do PSD na chapa majoritária. A tendência é que o movimento cause desdobramentos em outras grandes cidades, haja visto que estiveram em Joinville os presidentes dos dois partidos em Blumenau, onde terá a candidatura de Odair Tramontin (Novo).

Cenário nacional

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tem se mostrado satisfeito com os resultados alcançados pelo partido aqui em Santa Catarina. Lideranças pessedistas destacam que em São Paulo e no Paraná o partido também apresenta crescimento, com o detalhe que é governo, enquanto em solo catarinense o PSD não faz parte do governo de Jorginho Mello (PL). Para ter uma ideia, em São Paulo, o PSD fechou novembro com 329 prefeituras entre 645 municípios, ou seja, 51% das cidades.

Dívida pública

O governador Jorginho Mello (PL) e os demais governadores do Consórcio de Integração do Sul e do Sudeste (Cosud) solicitaram ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma mudança no cálculo da dívida pública dos estados. Em resposta, Haddad se mostrou sensível ao pleito e já se comprometeu a agendar uma nova rodada de conversas. A dívida de Santa Catarina com a União já chega aos R$ 10,5 bilhões. De acordo com o governador, essa dívida compromete o orçamento dos estados do Cosud.

Proposta de SC

Durante a audiência, o secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, propôs a adoção de uma ideia já apresentada por Santa Catarina no governo de Raimundo Colombo (PSD), que prevê a utilização do IPCA+4%, ou a taxa Selic, no caso, a que estiver mais baixa no momento. Até 2013, a dívida pública era calculada usando o índice IGP-DI, mais 6% a 9%, o que não permitia aos estados amortizarem os valores. A partir daí, o Governo Federal cedeu em parte e adotou um novo indicador que resultou em uma fusão do modelo antigo com a proposta de Santa Catarina. Se a mudança tivesse sido adotada em 2013, já teria trazido uma redução bilionária na dívida equivalente a R$ 1,3 bilhão, segundo cálculos da Fazenda.

Novo indicador

Além da revisão do cálculo, o secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, sugeriu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a aplicação de um novo indicador, com correção de 3% ao ano do endividamento de todos os estados. “Se isso acontecesse, nos próximos sete anos, nós teríamos uma economia na ordem de R$ 3,5 bilhões na dívida pública”, explica Siewert.

Mistério em Blumenau

O Progressistas realizará neste próximo sábado (11) um evento do partido em Blumenau. Há uma grande expectativa quanto à possível filiação do prefeito Mário Hildebrandt (Podemos), que teria se acertado com lideranças progressistas, mas que nos últimos dias resolveu deixar um mistério no ar. O evento está sendo organizado pelo presidente da Câmara, Almir Vieira, que também comanda o partido no município. Ele não soube me dizer se o prefeito irá se filiar, mas garantiu que o evento será realizado de qualquer forma.

Os planos de Hildebrandt

Fontes de Blumenau relataram que o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) tem o seguinte plano para quando terminar o mandato: tornar-se secretário no governo de Jorginho Mello (PL) e trabalhar para se credenciar a ser o vice na chapa do governador que em 2026 disputará a reeleição.

De surpresa

Ontem o secretário de Estado da Defesa Civil, coronel Armando Reis, teve uma reação após eu ter divulgado que ele está entre os que serão substituídos no governo, que deu a entender que ficou sabendo da informação pela coluna. Questionado sobre desde quando já sabe que deixará a pasta, ele me deu uma resposta curta: “Você que está noticiando”, afirmou.

Comemoração na Celesc

Os servidores da Celesc comemoram a informação de que o atual presidente da companhia, Tarcísio Rosa, não seguirá no cargo. Há algum tempo, os funcionários reclamam do comportamento de Rosa, situação que piorou ainda mais durante a quase greve.

Troca no comando?

Rumores na Polícia Militar dão conta de uma possível troca no comando geral. A informação é que o governador Jorginho Mello (PL) estuda a possibilidade de tirar o coronel Aurélio Pelozato. A pressão é grande pela saída, inclusive de alguns partidos.

Mais R$ 20 milhões

A OAB/SC conquistou a suplementação de R$ 20 milhões para custear o atendimento da advocacia dativa à população carente. O governador Jorginho Mello (PL) acolheu o pedido da presidente da Ordem, Cláudia Prudêncio. Com o acréscimo do valor, o sistema Assistência Judiciária Gratuita (AJG) terá investido R$ 70 milhões este ano. Em pouco mais de quatro anos, 368,7 mil cidadãos foram atendidos pelos dativos, uma demanda que aumentou 26% somente nos primeiros quatro meses deste ano, comparado ao mesmo período de 2022.

Podemos na Capital

O advogado Nabih Henrique Chraim, que fez parte da gestão do governo de Jair Bolsonaro (PL), aceitou o convite para assumir a presidência do Podemos em Florianópolis. Nabih, que foi superintendente do Patrimônio da União e ouvidor Nacional dos Direitos Humanos, aceitou o convite feito pelo presidente estadual, deputado Camilo Martins. A aproximação foi iniciada pelo secretário estadual do Podemos, Cau Harger. Nabih tem carta branca para montar o partido.

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