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O governador Jorginho Mello (PL), ao se sentir constrangido em relação à posse do próprio filho como secretário de Estado da Casa Civil, acabou fazendo uma fala a alguns colegas que foi entendida como crítica ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), principal responsável pela sua eleição no ano passado.

Um pouco antes da abertura do Congresso dos Municípios, Associações e Consórcios de Santa Catarina (Comac-SC), ontem à noite, o colega Upiara Bosch perguntou sobre a nomeação de Filipe Mello e ouviu como resposta que o governador não gosta de pôr família no governo. “Para que pôr família? Fica Família Bolsonaro, Família Amin…”, respondeu Jorginho. Para alguns, a resposta foi uma brincadeira, mas nem todos entenderam assim. Teve liderança do PL que criticou a fala que teve um tom de crítica.

Por mais leveza que se tente encontrar no que foi dito, o fato é que brincando, Jorginho externou um pensamento que ele tem, tanto, que também citou a família do senador Esperidião Amin (Progressistas). Vale lembrar que todos os filhos adultos de Bolsonaro, de alguma forma, estão na política, situação que parece não contar com a concordância de Jorginho Mello. Eu tive acesso ao áudio da conversa. Ouça:

O fato é que o governador, ao titubear na resposta, mostra uma insegurança indevida, afinal, todos sabem que Filipe Mello é a eminência parda do atual governo. É a única pessoa em quem o desconfiado Jorginho confia de olhos vendados, até por uma questão óbvia: é seu filho! Quem transita pelos bastidores do governo, fala abertamente que muitas decisões passam por Filipe, que também é responsável por avaliar se um nome merece uma chance no governo, por melhor que seja o currículo.

Além dessa participação não oficial, mas que é real de Filipe, também tem o fato de que não há qualquer ilegalidade em nomeá-lo. Alguns deputados, inclusive, desejam que ele logo assuma o comando da Casa Civil por entenderem que será um secretário empoderado, com amplos poderes de decisão.

Quanto a Danieli Porporatti, ela realmente deixou o cargo e só voltou após uma longa conversa. Segundo uma alta fonte do governo, de fato houve uma forte discussão. “Na quinta-feira de fato houve uma divergência entre eles. Ela de cabeça um pouco quente acabou falando o que não deveria ter falado, mas pelo que entendi, hoje (ontem) já conversaram à tarde e se acertaram”. Ontem também para Upiara, Jorginho disse que Porporatti “estava meio doente, estressada” e que estava se recuperando.

Jorginho precisa entender que um governador hesitante gera incertezas no próprio secretariado e expõe uma imagem de fraqueza aos olhos externos, sobretudo do parlamento. A visão de alguns deputados é que o governo está sem rumo, o que não deixa de ser verdade, afinal, se não fosse a mão da Assembleia Legislativa, os principais projetos votados até agora, ou não teriam sido aprovados, ou passariam com uma série de brechas que poderiam complicar e muito, o próprio governador.

Insatisfação

Prefeitos que foram à sede da Secretaria de Estado da Agricultura para a entrega de maquinários, segunda-feira passada, saíram de mãos abanando. Ouviram discursos, aplaudiram o governador Jorginho Mello (PL), mas seguem sem as máquinas quase dez dias depois do ato. A demora tem desagradado a bancada federal, responsável pela destinação das emendas.

Marco Temporal

Ontem o Senado aprovou o projeto que torna o Marco Temporal como regra para as demarcações de terras indígenas. Para resumir, a situação agora será a seguinte: o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá sancionar ou vetar. Como já é conhecida a posição de Lula, a decisão caberá ao Congresso Nacional, que tem voto para derrubar o veto. Agora, especialistas dizem que se houver novo questionamento, o caso poderá novamente parar no STF. Para resumir, é bem provável que os agricultores que estão em suas terras há anos não tenham que deixar as suas propriedades, justamente pelo imbróglio judicial que se arrastará por muitos anos ainda.

Gestão da Alesc

Ontem tomei um café logo cedo com o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal (MDB). Falamos sobre a gestão do parlamento e a respeito do andamento da Casa. De Nadal destacou a harmonia na Alesc e a busca pelo aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão, visando tornar o parlamento cada vez mais eficiente para a população.

Elevado no Oeste

O presidente da Assembleia Legislativa Mauro De Nadal (MDB) também destacou que neste próximo sábado (30), estará em Maravilha no Extremo-Oeste, onde o governador Jorginho Mello (PL) assinará um convênio para a execução do elevado da BR-282 com a BR-158. A obra terá um custo de R$ 40 milhões. Em 2003, ainda como prefeito de Cunha Porã, De Nadal provocou um abaixo assinado pela construção do elevado, obra que 20 anos após, se tornará uma realidade. A equipe técnica do governo também fará uma visita às SCs 160 e 305.

Gestos

Guilherme Colombo, esposo da deputada federal Júlia Zanatta (PL), esteve ontem na Assembleia Legislativa, mais precisamente no gabinete do deputado estadual Júlio Garcia (PSD). Colombo esteve no parlamento dois dias após ter conversado com o prefeito Clésio Salvaro (PSD), sobre a eleição de Criciúma. O PL tem buscado reconstruir a ponte visando uma aliança.

Fake contra deputado

Um áudio que circulou pelo WhatsApp no dia de ontem é a prova como a desinformação circula livremente pelas redes sociais. Um homem diz no áudio que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara havia aprovado “o assunto do Marco Temporal”. Ele completa acusando o deputado estadual Fabiano da Luz (PT) de ter votado a favor do Supremo, derrubando o Marco Temporal. “Foi o primeiro voto a favor do STF contra o Marco Temporal”, disse.

Erro X maldade

O deputado estadual Fabiano da Luz (PT) foi às redes sociais para explicar o óbvio. Primeiro, que ele é um parlamentar estadual, ou seja, o assunto não cabe a ele. Segundo, que a votação foi no Senado, não na Câmara, e eu acrescento mais um: ninguém votou contra ou a favor do STF, o que os senadores votaram foi a favor ou contra a aplicação do Marco Temporal para as demarcações. Resta saber se a pessoa é ignorante ou maldosa. Um estudo feito há alguns poucos anos mostra que um dos grandes problemas das fake news não é somente a ignorância. Também tem a maldade mesmo, ou seja, a pessoa sabe que é mentira, mas ajuda a propagar a mentira para prejudicar quem não compactua com as suas ideias. Independente de direita ou esquerda, isso é caso de polícia!!

Divisão no UB

Tem deputado estadual do União Brasil acenando para o governador Jorginho Mello (PL) para entrar na base de apoio. A questão é que o posicionamento da direção estadual é justamente o contrário. A decisão é de que o UB não faça parte do governo de Jorginho Mello (PL). Pelo visto, problemas à vista no União.

Socorro financeiro

A Federação de Municípios de Santa Catarina (FECAM) cobrou da Assembleia Legislativa celeridade na aprovação do projeto de lei, de autoria do deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD), que institui uma política de socorro financeiro imediato, uma espécie de “PIX”, para atender cidades atingidas por desastres naturais. O objetivo da proposta é agilizar o repasse de recursos do Fundo Estadual de Defesa Civil, em até 24 horas após o evento climático, para auxiliar as prefeituras no custeio das ações de pronta resposta. Somente em 2022, Santa Catarina registrou 850 ocorrências do tipo. A cobrança foi realizada durante a abertura do Congresso de Municípios, Associações e Consórcios de Santa Catarina (COMAC-SC).

Casan

O presidente da Casan, Edson Moritz, esteve ontem na Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos sobre o rompimento do reservatório no bairro Monte Cristo, em Florianópolis, no início de setembro. Ele atendeu a um convite feito pelo deputado estadual Matheus Cadorin (Novo). Uma das falas mais contundentes foi a do deputado Mário Motta (PSD). Ele afirmou que várias perguntas foram enviadas à Casan sobre possíveis irregularidades nos editais e falhas estruturais denunciadas como graves por fiscais. “Tivemos acesso a um memorando da Casan sobre a obra e queremos saber o que foi feito sobre o alerta feito pela fiscalização e o que isso influiu no desastre no reservatório do Monte Cristo”, completou o parlamentar. Moritz disse que aguarda o trabalho da Polícia Civil para punir os responsáveis.

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