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As informações divulgadas pela coluna sobre a situação do atual chefe da Casa Civil no Governo do Estado provocaram uma forte reação de apoiadores de Estêner Soratto Júnior em Tubarão.
Um desses apoiadores, Nilton Veronesi, foi às redes sociais criticar o trabalho da imprensa, a quem acusa de querer derrubar Soratto do cargo. O que chamou a atenção é que sobraram farpas até mesmo para o próximo secretário, Filipe Mello. “Seria péssimo pro sul catarinense perder o principal espaço da região no Governo de SC, pro ‘Mimadinho Mello’ (nunca sai debaixo da saia do pai)”, atacou. Veronesi é filho de uma servidora nomeada na Assembleia Legislativa no gabinete de Soratto, hoje ocupado por Maurício Peixer (PL).
Uma fonte ligada ao governo, em rápida conversa que tivemos ontem, foi taxativa: “O Soratto (Estêner) já está demitido. Só falta oficializar”. O fato é que Soratto não é mais o secretário de fato da Casa Civil. Ontem eu também soube que, além do desejo de Filipe Mello em assumir o comando da secretaria, também há um descontentamento com a condução política do governo. Por isso, a articulação está totalmente nas mãos do governador Jorginho Mello (PL) e do secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert.
Vai endurecer?
Ao conversar com alguns deputados ontem na Assembleia Legislativa, questionei sobre a relação com o Governo do Estado. A resposta foi que a relação será de acordo com os gestos que o governo fizer. “Como o governo não faz gestos, nem mesmo para a sua própria bancada, poderemos ter algumas dificuldades”, me disse um dos parlamentares. Perguntei se para frente a tendência é de tensionamento na relação. “Vamos ver. Tem pautas mais quentes para chegar à Alesc. Veremos no momento certo”, respondeu. Em suma, a Alesc pretende endurecer, mas sem perder a ternura.
Indicação polêmica
Constrangidos, os deputados estaduais aprovaram a nomeação de Ademir Izidoro para a vaga de diretor de Saneamento Básico e Recursos Hídricos da Aresc. Indicado pelo deputado Antídio Lunelli (MDB), Izidoro é alvo de investigações no Ministério Público e da CPI do Samae na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul. Os deputados Marcos Abreu, o Marquito (PSOL), Matheus Cadorin (Novo) e Jessé Lopes (PL) votaram contra a indicação.
É o que tem
Lideranças do MDB devem ter uma última conversa com o ex-senador Dário Berger. A ele será oferecida a eleição em São José, para ser o candidato a prefeito. A questão é que na capital ficou inviável, pois os emedebistas estão fechados com o projeto de reeleição do prefeito Topázio Neto (PSD). Resta saber como ficará a situação do vice-prefeito josefense, Michel Schlemper (MDB), que não abre mão de repetir a dobradinha com o prefeito Orvino de Ávila (PSD). Será que ele aceitaria numa boa ter que abrir espaço para Berger?
Casan: convocação
O deputado estadual Matheus Cadorin (Novo), na condição de presidente em exercício da Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia da Assembleia Legislativa, enviou um convite formal ao presidente da Casan, Edson Moritz da Silva, para comparecer ao parlamento no próximo dia 27, às 13h. Cadorin quer saber quais medidas estão sendo adotadas em benefício da população do Monte Cristo, fortemente atingida pelo rompimento de um reservatório da Casan. Além disso, o deputado cobrará informações sobre as investigações do que ocasionou o problema.
