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Ontem fui à Secretaria de Estado da Administração Prisional para conversar com o novo secretário, Carlos Alves, e com a sua adjunta, Joana Vicini. Desde que foram anunciados, recebi uma enxurrada de mensagens com denúncias contra Alves, ao mesmo tempo em que também me enviaram mensagens de apoio.
Uma das denúncias é de fraude na titulação de curso superior, ou seja, Alves teria apresentado um diploma falso para obter progressão funcional em 2016. Logo no início da conversa, soube que a corregedoria pediu o arquivamento das denúncias contra o atual secretário, incluindo a do uso de diploma falso. A partir daí, a conversa partiu para a gestão da SAP, um dos setores mais sensíveis do governo. Carlos Alves acredita ter o apoio de mais de 90% dos policiais penais e que criará ações para capacitar e unificar a categoria.
Apontado como linha dura, o novo secretário parece não gostar da definição. Ele me disse que cumpre a lei, apenas isso. Vale lembrar que, em 2012, a então esposa de Alves foi assassinada por integrantes de uma facção criminosa, que teria o atual secretário como alvo, e um dos argumentos foi o modo como ele tratava os presos, situação desmentida por ele. Alves lembra que sempre deu atenção às famílias dos presos, sobretudo os filhos, melhorando a estrutura.
Carlos Alves aproveitou para anunciar que pretende ampliar o número de vagas de trabalho para os apenados e, o número de cursos técnicos, desde o ensino fundamental, médio e até mesmo a graduação. “Essas pessoas vão voltar para a sociedade. O que pretendemos é trazer esse cidadão de forma mais qualificada”, afirmou.
Quanto à atuação de grupos criminosos nas prisões catarinenses, Alves me disse que está sob controle. Ele entende que uma das maneiras de fazer isso é dar oportunidade aos presos de estudar e trabalhar, situação que dificulta a abordagem das facções. “O nosso combate é através da educação, do trabalho e do respeito. A contrapartida deles é disciplina, o cumprimento de sua pena e colaboração com a segurança”.
ACTS e concursados
A secretária adjunta da Administração Prisional, Joana Vicini, me disse que, em relação aos agentes prisionais ACTS, que, de acordo com uma decisão judicial, devem ter os seus contratos rescindidos, será assinado um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público e que todos serão mantidos. A secretária alerta para a impossibilidade de uma ruptura imediata desses servidores, o que desfalcaria o sistema. O mesmo se aplica aos aprovados em concurso para as atividades meio, que também devem ser incluídos no TAC. Joana tem uma grande experiência com os presídios femininos, setor que também receberá a atenção necessária. Quanto à relação entre os atuais secretários, já que os anteriores viviam em guerra, Joana respondeu que há uma sinergia entre eles. “Nós passamos muito tempo juntos. Até nos surpreende o fato de pensarmos muitas coisas da mesma forma, afirmou.”
Solidariedade
Ontem, na Assembleia Legislativa, recebi a solidariedade de alguns deputados e colegas por causa da nota agressiva do deputado estadual Maurício Eskudlark (PL) contra este jornalista. Nos últimos dias, foram várias as mensagens de leitores e demais lideranças. Ontem à noite, também recebi uma ligação do deputado federal Fábio Schiochet, presidente estadual do União Brasil. O parlamentar lembrou que já foi criticado pela coluna, mas que sempre soube responder com educação e dentro dos princípios democráticos. “Como políticos, não podemos criticar o jornalismo. Minha total solidariedade e repúdio à nota do deputado que te ofendeu”, disse-me Schiochet. Fica o meu agradecimento a ele e a todas as manifestações.
Blasi governador

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado, João Henrique Blasi, assumirá como governador interino no dia 21 de outubro. Ele ficará por oito dias no comando do Estado. O gesto é uma homenagem do governador a Blasi, que foi deputado estadual juntamente com Jorginho Mello (PL).