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Algo de estranho anda ocorrendo no Governo do Estado. A antecipação de uma reforma antes do fim do primeiro ano mostra que os resultados estão aquém do esperado pelo governador Jorginho Mello (PL), ou tem algo de errado ocorrendo.

Ontem à noite circulou a informação de que o chefe da Casa Civil, Estêner Soratto Júnior, havia deixado o cargo. Conversei com Soratto, que negou a informação, conforme publiquei ainda ontem. Fontes ligadas ao governo disseram que o secretário chegou a pedir para sair, mas foi convencido a ficar após uma rápida ação do governador. O fato é que Soratto garante que ficará no cargo até o mês de março do próximo ano e que só deixará o governo para ser candidato a prefeito de Tubarão.

Ainda ontem, o colega Upiara Bosch divulgou que Laudelino Bastos estava deixando a presidência da Casan. A situação causou estranheza nos bastidores, já que Bastos há anos é muito ligado a Jorginho. Para o seu lugar, estão cotados os nomes de Karla Guise, cunhada de Filipe Mello e integrante do Conselho de Administração da estatal, e o de Edson Martins da Silva, que atualmente ocupa o cargo de diretor-financeiro.

Outro nome que deve seguir a mesma toada é o do secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper. A informação é de que já há uma decisão de deixar o governo, mas que levaria mais algumas semanas. Conversei com Comper, que nega a informação.

Na Polícia Militar, também há uma avaliação sendo feita sobre a permanência do atual comandante. Os poucos nomes prestigiados por Jorginho até o momento são os do secretário de Estado da Administração, Moisés Diersmann, o secretário de Fazenda, Cleverson Siewert, e a secretária de Saúde, Carmen Zanotto. Apesar de não ter conseguido alcançar as metas anunciadas no início do governo, Carmen goza de uma ótima relação com o governador, que deseja lançá-la para disputar a Prefeitura de Lages.

Aviso

Muita gente tem reclamado que não consegue participar dos grupos de WhatsApp do SCemPauta. Aparece uma informação de que a comunidade está lotada. Peço desculpas e informo que logo o acesso estará restabelecido.

Emedebista se manifesta

“Caro Marcelo, sou leitor de sua coluna diariamente. Chamou-me a atenção o comentário referente ao Deputado do PL que na minha opinião é um desinformado. O Jorginho só foi eleito com o apoio do MDB que tinha a esposa do Luiz Henrique como suplente; O Dep. Mauro de Nadal não precisou dos votos do PL (São 11); O cargo de secretário da infraestrutura (solitário) é uma vergonha para o MDB que no meu entendimento deveria ser devolvido. Pois está queimando um jovem Deputado que teve um crescimento muito grande de uma eleição para outra. Para não ficar como fofoca, Carlos GUILHERME membro do Diretório do MDB de Florianópolis, estando entre os mais antigos em atividade.”

PSD chega ao 48º Prefeito

O PSD anunciou a filiação do prefeito de Saudades, Maciel Schneider. Ele se elegeu em 2020 pelo PSL. O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, foi um dos articuladores; e o partido, sob o comando de Eron Giordani, atual presidente estadual da sigla, chega ao número de 48 prefeitos. O vice-presidente do partido e deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD), o suplente de deputado estadual Zé Caramori (PSD) e a suplente de deputada federal Marlene Fengler (PSD) participaram da filiação. Liderado por Eron Giordani, o partido está cumprindo um roteiro por mais de 30 municípios do Extremo Oeste.

Caramori irá assumir

Ontem, durante o roteiro pelo Oeste, o deputado estadual Napoleão Bernardes anunciou que a partir de 12 de setembro abrirá por 30 dias para que o ex-prefeito de Chapecó, José Caramori (PSD), assuma em seu lugar na Assembleia Legislativa. Os pessedistas, que têm apresentado um crescimento exponencial, mesmo não sendo governo, já abriram para dois suplentes e têm feito filiações que têm empoderado o partido. Bernardes destacou os méritos de Caramori e disse que também é um presente para Chapecó, que na sexta-feira estará de aniversário. O gesto foi visto como uma afirmação de união partidária.

Parceria com a África

O presidente do Sebrae, Décio Lima, desembarcou ontem em Luanda, capital de Angola, para uma agenda extensa que visa fomentar ações de promoção comercial e o intercâmbio junto ao Inapem, instituição congênere no país lusófono. A partir de hoje, a delegação brasileira manterá encontros de trabalho com a direção do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e com parceiros estratégicos como o Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e a Corporação Financeira Internacional. Também acontecerá um encontro de cortesia com o Ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João. O ponto mais alto desta missão será a assinatura formal do protocolo de cooperação entre o SEBRAE e o INAPEM. O documento será assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bancada do Vale do Itajaí

Foi criada na Assembleia Legislativa a Bancada do Vale do Itajaí. Ela será presidida pelo deputado Emerson Stein (MDB), que terá como vice o deputado Oscar Gutz (PL). De acordo com Stein, infraestrutura, mobilidade urbana, saúde e segurança pública serão pautas prioritárias. A bancada também é composta pelos deputados Ana Campagnolo (PL), Carlos Humberto Silva (PL), Egídio Ferrari (PTB), Ivan Naatz (PL), Marcos da Rosa (UB), Napoleão Bernardes (PSD) e Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos).

Esclarecimento

Como última nota da coluna de hoje, publico uma manifestação que o deputado estadual Maurício Eskudlark (PL) me enviou, em resposta a uma nota da coluna de ontem. Algumas pessoas poderão me perguntar: por qual motivo publico tamanhas agressões ou até mesmo más impressões que o deputado tem a respeito do meu trabalho? Respondo: publico porque não tenho medo de crítica, e Eskudlark tem todo o direito de não gostar do meu trabalho. Publico também por ser muito seguro a respeito do que as pessoas pensam e por não ter a pretensão de achar que sou unanimidade. Sou um jornalista maduro o suficiente para entender que tem gente que não gosta, e está tudo bem. Por mais clichê que possa parecer, não tenho a pretensão de agradar a todos.

Já peço desculpas pelo longo texto e pelo assunto, o qual não me agrada trazer a público, mas julguei importante fazer alguns esclarecimentos, pois o que é lamentável não são as críticas que o deputado me faz, ou o que pensa a respeito do meu trabalho. O que é de se lastimar é o ódio que demonstra, expondo uma total falta de maturidade para entender que faz parte da vida pública ser alvo de notícias que nem sempre agradarão. O que é de se lamentar é que Eskudlark reflita o que vê quando se olha no espelho e vomite isso em outra pessoa, como forma de se revelar através do outro. Só estou divulgando esse texto, pois, ao contrário de outras oportunidades, dessa vez o deputado resolveu externar o que já me disse em outros momentos.

Caros leitores e leitoras, tenho orgulho do meu trabalho. Nós, jornalistas, somos humanos e podemos errar, por mais que eu cuide, mas já errei e poderei errar como qualquer outro e, ao perceber isso, aliás, como já fiz, tive a coragem de vir a público e restabeleci a verdade. É por isso, e por outras tantas questões, que me fazem ter orgulho do meu trabalho. Foco no tema, no fato, nunca na pessoa, ao contrário do que Eskudlark faz. Não me verão ter esse tipo de comportamento; o foco são os fatos.

Um ponto importante é que sempre divulgo informações de bastidores e, em primeira mão. O deputado me critica por eu destacar isso em meus textos: “que divulguei tal informação em primeira mão”. Faço isso pelo fato de que o meu trabalho incomoda alguns veículos, que não me respeitam. Por isso, ao contrário do que faço quando uma informação é dada em primeira mão por outro colega, faço questão de citar o nome, o mesmo geralmente não ocorre comigo. Então, por uma questão de estratégia, fui aconselhado a lembrar as pessoas onde souberam de determinada notícia em primeira mão, e isso faz parte do trabalho na comunicação. Mas o senhor Eskudlark não entende de comunicação e eu respeito. Não fosse assim, não receberia o seu áudio cansativo por WhatsApp muitas vezes, deixando a entender como suas, ações de outros parlamentares. A verdade é que o senhor Eskudlark entende, é de empregar familiares no governo. O senhor entende de ser engenheiro de obra pronta e produzir muito aquém do que tenta vender para seus eleitores. É um mau parlamentar? Não posso ser injusto e nem mentiroso; o deputado tem suas qualidades sim, mas poderia produzir muito mais. O senhor entende é de usar a sua condição de delegado para ser truculento com as pessoas. O senhor entende é de hipocrisia, pois do dia para a noite começou a falar de Deus, Pátria e Família, sendo que desafio a apresentar qualquer fala nesse sentido nos anos anteriores da onda Bolsonaro. E o desafio a fazermos uma comparação pública de quem entre nós dois é considerado “cidadão sério”, já que colocou isso em questão. Se não fizer isso, aconselho-o a parar com a agressividade e a aprender a tratar os outros com o devido respeito. A discordância de forma educada faz parte da vida, caro deputado; aprenda isso!

Para concluir, a muito custo venho construindo o meu espaço, mesmo com todas as barreiras que alguns veículos já tentaram impor. Todas as informações são checadas e são fruto do bom relacionamento que crio com autoridades, lideranças e demais pessoas bem-informadas que colaboram com o meu trabalho. Esses, chamamos no jornalismo de “fontes”. Me passam informação por acreditarem na minha seriedade. Se não os revelo, é porque pessoas como Maurício Eskudlark com certeza reagiriam muito mal, e por isso pedem que as informações sejam em off. Ah, vale lembrar que existe lei que me permite proteger as fontes, caso o senhor não saiba.

Mas pessoas como Eskudlark não gostam desse tipo de relação, pois pessoas como ele não desejam que as pessoas saibam o que se passa nos bastidores da política. Para ele, jornalismo é assessoria, é a maquiagem, não o que é factual. Por isso, em seu texto agressivo, ele afirma que não tenho fontes, ora, ora, deputado. Nem o senhor acredita no que está dizendo. Diz que no meio político sou desacreditado, o que é risível, mas compreensível para alguém como o senhor. A questão é que, para o seu desgosto, tenho sim ótimas fontes a quem seguirei protegendo de pessoas como o senhor e, saiba, não são poucas e estão onde o senhor menos imagina. Afinal, quase nada escapa dos longos braços do SCemPauta.

Para encerrar, a sua relação com o hoje governador Jorginho Mello (PL): ora, deputado, todo mundo lembra do que o senhor fez no verão passado. Que totalmente contra a vontade do então senador Jorginho, o senhor aceitou assumir a liderança do governo de Carlos Moisés da Silva (Republicanos). Que empregou familiar, que defendeu um governo do qual o seu “amigo” era oposição. Que fidelidade é essa que por pouco não o fez ser expulso do PL? Acho que alguém não anda lhe contando tudo e o senhor anda se deixando seduzir por sorrisos e abraços. Mas isso é um problema que somente caberá ao senhor descobrir. Quanto a não ser citado, dificilmente isso acontece, afinal, o senhor não dá motivo, não se mostra interessante. Mas se tiver alguma informação de interesse público, farei o meu trabalho jornalístico, somente isso. Sem rancor, sem revanchismo, pois para mim, essas suas agressões já fazem parte do passado.

Marcelo Lula que se diz jornalista

Jornalista é o cidadão sério e que retrata a verdade do que aconteceu ou está acontecendo, bem ao contrário da sua forma de trabalhar.

Sua maneira de jogar no ar inverdades para que alguém venha a dizer que não é aquilo demonstra o seu caráter.

O meu relacionamento com o governador Jorginho Mello vem de muitos anos, inclusive em 2006 só assumi a Assembleia Legislativa quando ainda era suplente, por uma intervenção direta do na época deputado estadual Jorginho Mello, já que éramos colegas de partido desde o século passado.

Depois quando o PR perdeu dois deputados voltei ao partido e desde aquela época trabalhamos juntos pelo bem de Santa Catarina.

Tenho admiração e respeito pelo amigo e hoje Governador Jorginho Mello, pessoa em que vossa senhoria deveria se espelhar, homem de palavra, parceiro e leal.

Se olhar minhas redes sociais vai ver que com Jorginho Mello sempre estamos juntos e que nosso respeito e admiração é recíproco, e não é uma publicação de um “intrigueiro” que vai mudar isso.

O Marcelo  Lula com suas inverdades que fazem parecer sua fraqueza de personalidade, que para se afirmar coloca em quase todas as suas publicações “como já havia adiantado em primeira mão”, coisa ridícula.

Pare de ser mesquinho e pequeno e se quer ser um jornalista verdadeiro retrate e noticie o que efetivamente acontece.

Sabe que não dou entrevista para ti, não atendo os teus telefonemas e já pedi para evitar de citar meu nome nessas suas escritas polêmicas e maliciosas.

Para se resguardar de suas mentiras e notícias plantadas e inventadas tem por costume dizer que não revela suas fontes, fontes que não existem, e, essa pretensa proteção é para proteger suas invenções e inverdades.

No meio político tua coluna é tão desacreditada quando tuas palavras.

Faço questão que publique integralmente essa minha manifestação.

Posteriormente agradeço se não citar mais meu nome pois não traz nenhum benefício o nome publicado em tua coluna.

Tenho dito.

Maurício José Eskudlark deputado estadual de cinco mandatos

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