Na primeira entrevista como Secretário de Estado, o deputado federal Ricardo Guidi já disse a que veio. Ao tratar dos pessedistas ausentes da sua posse, justificou que Jorge Bornhausen, João Rodrigues, Eron Giordani, Topázio Neto, Júlio Garcia, Orvino Ávila, Napoleão Bernardes e tantos outros, preferiram ficar em casa “dando banho na sogra”.

Reação pra lá de equivocada pra quem pretende um dia ser Prefeito de uma grande cidade catarinense como Criciúma. Não compreendeu que as ausências foram estratégia política em relação ao Governo. Uma espécie de demarcação de território. Nada pessoal.

Aliás, lideranças disseram que pessoal foi a decisão dele, de aceitar o convite, não levando em consideração o partido que lhe deu dois mandatos. Soube que, se não se retratar, corre o risco de ser tratado doravante como “moleque”.

O fato é que Guidi compra uma briga desnecessária. Erra ao bater em seu grupo político acreditando que já tem outro lugar para se aliar.