Gratificação na PM: a repercussão no governo e na polícia; Adeliana ainda não tem partido; As dificuldades de Hildebrandt para a sua sucessão entre outros destaques
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Foi forte a repercussão da informação que divulguei ontem, com exclusividade, sobre o escândalo das gratificações e desvio de função na Polícia Militar. Na condição de sigilo, policiais me procuraram para informar sobre apadrinhamentos a alguns, enquanto que outros são perseguidos, inclusive, quem não concorda e ousa a criticar o Comando Geral.
Nos bastidores do governo, a informação é que o governador Jorginho Mello (PL), teria sido pego de surpresa com a situação, tanto, que teria se mostrado irritado com o que foi relatado pela coluna. “Ele disse que não tinha conhecimento do que estava acontecendo”, disse uma fonte ligada ao governo.
Tendo sido essa, a reação de Jorginho, o que se espera dele, não somente na polícia, mas na sociedade em geral, é uma ação clara contra o desvio de função. Ora, se esses oficiais prestam um importante serviço na Secretaria de Estado da Segurança Pública, bastava ao comando nomeá-los diretamente na pasta, não fazendo primeiro a nomeação na Casa Militar, para que ganhem a gratificação, para depois “emprestá-los” a outro setor.
Alguns deputados também entraram em contato. É possível que haja manifestações na Assembleia Legislativa na próxima semana, com a cobrança de explicação ao comando geral da PM.
A Polícia Militar segue não querendo se manifestar. Já o governo enviou nota através da Casa Militar, explicando que, conforme portarias publicadas no DOE, alguns policiais militares que integram a Secretaria Executiva da Casa Militar, exercem de forma temporária o acompanhamento das políticas de segurança pública junto a SSP, principalmente no que concerne a promulgação da Lei Complementar nº 826/2023 (Programa Escola Mais Segura), que prevê a utilização de efetivo do corpo temporário de inativos de toda a segurança pública estadual na segurança das escolas do estado. “Nesse contexto, cumpre esclarecer que os profissionais encontram-se prestando apoio e exercendo atividades por determinação do Secretário Executivo da Casa Militar prestando-o o assessoramento e, por conseguinte, ao Governador do Estado. Vale ressaltar ainda que a SSP-SC foi recriada na reforma administrativa e, sem a contribuição desses agentes, não teria como prosperar programas e políticas implantadas pelo atual governo”, diz a nota.
O problema
É importante destacar que, tirando como base a nota enviada pela Casa Militar, não há questionamento ou crítica, a qualquer apoio que oficiais da Polícia Militar venham a prestar a qualquer setor ou programa do Governo do Estado. O questionamento que paira, é o motivo de nomear esses policiais, primeiramente na Casa Militar, o que lhes garante uma gratificação, para somente após, emprestá-los para outro setor. Vale lembrar que se fossem nomeados de forma direta para a Secretaria de Estado da Segurança Pública, não haveria o pagamento das gratificações que geram um forte impacto para o Estado.
Pesquisa eleitoral
Um ano antes das eleições municipais que acontecerão no próximo ano, o SCemPauta divulgará duas pesquisas sobre a intenção de votos para as prefeituras de Florianópolis e São José.
Guidi no governo: os bastidores
O deputado federal, Ricardo Guidi (PSD), somente aceitou o convite do governador Jorginho Mello (PL), após ter sido atendido em alguns pedidos. Um deles é que terá espaços na Secretaria de Meio-Ambiente para nomeações e, sua mãe, deve ser renomeada para a Conselho Estadual de Educação. Além disso, a sua prima, a deputada federal, Júlia Zanatta (PL), prometeu a ele que será candidato a prefeito de Criciúma e que, se não vencer, ela vai ao Senado em 2026 e, abre caminho para ele buscar a reeleição à Câmara Federal pelo PL. Resta saber se conseguirá em poucos meses à frente de uma secretaria com pouca expressão, se viabilizar a prefeito.
Marido como vice
A deputada federal, Júlia Zanatta (PL), não quer disputar a Prefeitura de Criciúma. Ela teme repetir o mau resultado da eleição de 2020, quando fez apenas 6.953 votos, mesmo tendo o apoio da família Bolsonaro, que se esforçou para ajudá-la. Júlia deseja colocar o seu marido como vice de Ricardo Guidi, a questão é, falta combinar com o PSD.
Espaços
A família Zanatta, da qual os primos, Júlia (PL) e Ricardo Guidi (PSD), fazem parte, tem conquistado vários espaços no Governo do Estado. A deputada tem o seu marido no BRDE ganhando cerca de R$ 35 mil mensais, além de outros espaços. Por sua vez, Guidi deve ter o retorno de sua mãe para o Conselho Estadual de Educação. Ricardo Guidi ocupa várias funções também em seu partido. É o presidente em Criciúma, supervisor macrorregional, segundo vice-presidente estadual e, atendendo a um convite pessoal do governador, Jorginho Mello (PL), será secretário de Estado.
Adeliana
A ex-prefeita de São José, Adeliana Dal Pont (Sem partido), ainda não definiu em qual partido se filiará. Há algumas semanas ela estava com o pé no Progressistas, mas fontes me disseram que ainda há uma possibilidade de filiação no PL. A questão no Partido Liberal, é que a ala bolsonarista resiste à ida de Adeliana para o partido. Nesta semana ela procurou o deputado estadual, Sérgio Guimarães (UB), e propôs que estejam no mesmo projeto na eleição do próximo ano. Vale lembrar que Guimarães também se coloca como pré-candidato a prefeito de São José.
Eleição em Blumenau
O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), terá algumas dificuldades para tentar construir a sua sucessão. A sua vice, Maria Regina Soar (PSDB), não caiu nas graças do eleitorado blumenauense e, não tem a mesma musculatura de outros nomes que aparecem como possíveis candidatos. Conforme já escrevi, o secretário de Saúde, Marcelo Lanzarin, pode aparecer como opção. Outro nome que pode surgir no cenário, é o da secretária de Estado adjunta da Educação, Patrícia Luerdes. Mesmo com essas duas opções, o fato é que Hildebrandt não conseguiu construir uma sucessão de fato, o que poderá levá-lo a uma derrota, assim como ocorreu na eleição do ano passado com o seu homem forte, André Espezim, o Dedeco, que teve um resultado pífio na eleição.
Desvio de prioridade
Um bom exemplo do mau uso do dinheiro público é quando um deputado estadual, vai para a tribuna da Assembleia Legislativa falar de assuntos nacionais, ainda mais quando se trata de disputa partidária. Na verdade, é um verdadeiro descaso com os interesses dos catarinenses. Se quer discutir as pautas nacionais, então na próxima eleição se candidate a deputado ou senador, mas enquanto deputado estadual, o dever é discutir as pautas que mexem diretamente com a vida dos catarinenses. Lamentável esse desvio de prioridade, muitas vezes, para gravar vídeo para a militância.
Bomba relógio
A Secretaria de Estado da Administração Prisional se tornou uma bomba relógio no governo de Jorginho Mello (PL). A guerra entre o secretário de Estado, Edenilson Schelbauer, e o seu adjunto, Neuri Mantelli, se tornou aberta. Nos bastidores a informação é que a crise ainda deve piorar.
Recursos
A deputada federal, Ana Paula Lima (PT), anunciou R$ 1,5 milhão em verbas para os hospitais Santo Antônio e Santa Isabel de Blumenau, via indicação de recurso orçamentário feita para o Ministério da Saúde, com base nas prioridades de atendimento e medicamentos da região. Os valores serão de R$ 1 milhão para o Hospital Santo Antônio e R$ 500 mil para o Hospital Santa Isabel.
Pesca
O deputado federal, Ismael dos Santos (PSD), comemorou a notícia em primeira mão, e no Dia do Pescador, dada pelo ministro da Pesca, André de Paula, de que um Grupo de Trabalho do Ministério será instalado em Florianópolis. “É um passo de extrema importância para atender todos os pescadores em Santa Catarina. Nossa cobrança deu um resultado positivo e vamos continuar lutando por políticas públicas nesse sentido”, enfatizou o deputado. Só na região de Itajaí a pesca gera aproximadamente 30 mil empregos, são 40 indústrias e mais de 400 embarcações.
Nas redes
Mesmo com toda estrutura da Secom estadual, o governador Jorginho Mello (PL) ainda não conseguiu passar o ex-governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos), em número de seguidores na rede social. Moisés possui ainda 201 mil seguidores, enquanto Jorginho tem 195 mil. Para efeito de comparação, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), possui 172 mil. Carlos Moisés segue sem atualizar suas redes neste ano e inclusive não atualizou o usuário do Instagram que ainda consta Governador e, não conta com assessoria pessoal.
Atividade Econômica
A atividade econômica de Santa Catarina registrou a maior expansão entre os estados do Brasil, com crescimento de 2,9% em abril, em relação a março, na série livre de efeitos sazonais. Segundo análise do Observatório FIESC, a média nacional aumentou 0,6%, no mesmo período. O desempenho positivo no quarto mês do ano foi incentivado, principalmente, pela agropecuária e pela indústria.
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