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De acordo com o Ministério do Trabalho, o saldo líquido de empregos foi positivo no estado em abril. Ao todo, foram 7.012 novos postos formais de trabalho. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

Os maiores resultados em Santa Catarina, na geração de empregos, foram registrados em Joinville, com um saldo de 1.156 postos de trabalho, Itajaí com 803 e Chapecó com 531.  Depois, aparece Itapema com 396, Florianópolis 372 vagas, Navegantes 370, Criciúma 344, Blumenau 240, Guatambu 293, São José 191, Balneário Camboriú 177, Araquari com 166, Concórdia 149, Joaçaba 147 e Palhoça 129.

Joinville segue como um grande gerador de empregos, com destaque para o setor de serviços, que criou 605 novos postos de trabalho no saldo líquido. O mesmo ocorreu em Itajaí com 513 vagas, enquanto que, no Oeste, a indústria foi a maior geradora com 201 contratações, mas seguida de perto pelos serviços com 187.

Já os piores resultados em números absolutos foram registrados em São Joaquim, com -417 vagas, Bombinhas com -256 e Lebon Régis com -168 postos. Vale destacar que os resultados, tanto os positivos, quanto os negativos, são do saldo de 199.009 admissões contra 111.997 demissões. Santa Catarina foi o oitavo estado que mais criou empregos no mês de abril.

Universidade gratuita

Entre pressões e discussões, o fato é que o projeto do Universidade Gratuita, que começou a tramitar na Assembleia Legislativa, deverá ir para o voto sem um consenso. Parlamentares me disseram que o percentual deve ser mexido, ficando 70% para as universidades comunitárias do Sistema Acafe, e 30% para as bolsas de estudo nas universidades privadas. Deputados relataram que o governador, Jorginho Mello (PL), não conseguiu unificar a situação dentro de sua própria bancada e que, não serão deputados de outros partidos, que vão comprar uma briga para um governo do qual não fazem parte oficialmente. Tanto a Alesc e a Acafe sentem a ausência de articulação pró-governo.

PSD prepara evento

Após a confirmação da filiação do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, o PSD prepara um grande evento para o próximo dia 26, na sede da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), no Primavera Garden, em Florianópolis. Uma liderança do partido me disse que está sendo organizado um evento diferente, do que costumeiramente os partidos realizam. “Será um evento moderno e tecnológico, queremos inovar”, afirmou. A mesma fonte disse que a ideia não é de apenas apresentar novos filiados, que entre prefeitos e vices, deve ficar na casa de 15 nomes que vão para o partido. Um calendário de ações será apresentado, visando a próxima eleição e o pleito de 2026.

Paulinho no PSD

O prefeito de Bombinhas, Paulo Müller, o Paulinho, será um dos nomes que irá reforçar o PSD catarinense. No evento do partido, quando assinará a ficha de filiação, Paulinho contará com a presença de sua esposa, a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos).

Eleição em Brusque

Uma liderança de Brusque me procurou para informar que o Progressistas terá o vereador, Alessandro Simas, como o seu candidato a prefeito na eleição suplementar. O partido já conta com o apoio do União Brasil e buscará outras siglas.

Alerta na Celesc?

Uma fonte ligada aos eletricitários informou que a presidência da Celesc precisa se movimentar, pois, caso demore a negociar com a categoria, a situação vai rumar para uma greve dos servidores.

Investimento em ferrovias

A Federação das Indústrias de Santa Catarina recebeu ontem, a visita de uma comitiva de portugueses interessados em investimentos em infraestrutura ferroviária no estado. Aos visitantes foi apresentado um panorama da realidade logística, apontando deficiências e oportunidades de investimentos no setor, indicando o estágio atual de diversos projetos. O presidente da FIESC, Mario de Aguiar, relembrou a eficácia dos portos que operam em nosso litoral, ressaltando que ela contrasta com deficiências na infraestrutura de acesso a esses terminais. A informação é que os portugueses saíram animados com o que viram.

Mais Bombeiros

Ontem o governador Jorginho Mello (PL) anunciou que o Estado chamará 250 soldados e 15 cadetes, aprovados no concurso público realizado para o Corpo de Bombeiros Militar. Além de entregar viaturas, o governador surpreendeu com o anúncio, já que no início de seu mandato, a decisão era de que, com exceção dos policiais penais, não seriam chamados aprovados de qualquer concurso neste ano.

Excedentes

Os 144 excedentes do concurso público do Corpo de Bombeiros Militares de Santa Catarina, estão buscando convencer o governo a chamá-los, já que falta, apenas, o exame toxicológico e a entrega de documentos. Eles já foram aprovados em todas as outras fases. Eles também querem sensibilizar o governo para que derrube o decreto do ex-governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), que eliminaria a maior parte dos excedentes, o que, em caso de necessidade, obrigaria o Estado a abrir um novo concurso o que geraria mais custo. De fato, não tem sentido o decreto do governo passado, pois, se tem uma lista de excedentes, que sejam esses os chamados, ao invés da abertura de novos concursos onerosos para o tesouro estadual. Essas pessoas estão organizadas e já conseguiram apoios, tantos de câmaras municipais como de deputados.

Prédio da Alesc

Uma ação movida pela Procuradoria-Geral do Estado permitiu a regularização do edifício onde funciona a Unidade Administrativa Deputado Aldo Schneider, da Assembleia Legislativa. O caso foi julgado pelo Tribunal de Justiça e o acórdão foi publicado na última semana. A atuação da PGE/SC foi necessária pois, apesar de o Estado ter adquirido o imóvel no ano de 2017, a Alesc encontrou dificuldades para efetivar o registro da escritura pública. O pedido, feito administrativamente, foi indeferido pelo município sob o argumento de que haveria débitos de IPTU superiores a R$ 1 milhão, referentes aos anos de 2018, 2019 e 2020. Os procuradores demonstraram à Justiça, porém, que tão logo o contrato de compra e venda foi assinado, em 2017, o Estado tomou posse do imóvel. Desta forma, a cobrança do IPTU não deveria ocorrer em razão do princípio da imunidade recíproca.

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