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Ontem, dia Nacional da Liberdade de Imprensa, fui citado sobre uma interpelação judicial de autoria do senador, Jorge Seif Júnior (PL), da qual sou alvo. Com todo respeito aos advogados Lucas Zenatti e João Daniel Ribeiro Veloso Gomes, eles não têm a mínima condição de avaliar um trabalho jornalístico. Se tivessem, não cairiam no constrangimento de enviar perguntas tão risíveis, para questionar o meu trabalho.
Me acusam de divulgar uma notícia falaciosa, no caso, a apreensão de um caminhão pertencente a empresa da família de Seif, com vários quilos de maconha. Em momento algum foi informado que o senador havia cometido um crime, ou mesmo a intenção de ofendê-lo, mas apenas a constatação de um fato, a ser apurado pelas autoridades competentes. E ainda que o senador não tenha gostado da informação publicada, a razão de um jornalismo investigativo e independente é justamente o de apurar os fatos e trazê-los à luz, goste-se ou não.
Acontece que, o que desejam esses advogados e o senador, é calar a imprensa, pressionar para que nenhuma informação que o incomode seja publicada. Que me processem, pois, podem ter a clara certeza, perderão e passarão por mais um constrangimento. Não tenho medo de processo, e digo isso com a tranquilidade de quem somente divulga uma informação baseada em fatos e, após uma minuciosa apuração. O que essa gente deseja, é que vocês, caros leitores, não sejam bem informados.
Para encerrar, muito embora já veiculada nesta coluna a versão do senador sobre os fatos, o que foi prontamente oportunizado desde a primeira publicação, sigo à disposição, caso ele tenha algo mais a dizer. Por fim, as minhas respostas às perguntas da interpelação são essas: jornalismo, jornalismo e jornalismo. C’est fini, puissant!
Universidade Gratuita
Em reunião entre o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal (MDB), e os deputados Luciane Carminatti (PT), líder da Comissão de Educação, Marcos Vieira (PSDB), líder da Finanças e Tributação, e Camilo Martins (Podemos), da Comissão de Constituição e Justiça, ficou definido que na próxima terça-feira (13) será anunciado o calendário de tramitação do projeto da Universidade Gratuita. De Nadal conforme eu já havia adiantado, informou que os trabalhos serão em conjunto, porém, os relatórios independentes. Caberá a Educação avaliar os critérios, Finanças os percentuais e a CCJ a constitucionalidade.
Emendas
Seguem as discussões entre o governador, Jorginho Mello (PL), e o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal (MDB), a respeito do pagamento das emendas impositivas. O governo espera um gesto do parlamento de adiantar a devolução de parte do duodécimo, para pagar as emendas com esses recursos. Uma fonte me contou que o governo aguarda pelo mesmo tratamento que foi dado pela Alesc, ao governo de Carlos Moisés da Silva (Republicanos). No ano passado foram devolvidos R$ 335 milhões para o Executivo para o pagamento das emendas. Segundo uma fonte ligada ao governo, se a Alesc não devolver, não terá dinheiro. “O orçamento inteiro da Infraestrutura para este ano é de R$ 500 milhões, enquanto as emendas custarão R$ 338 milhões, ou seja, não tem dinheiro”, relatou.
Suspeição no Quinto
Algumas pessoas fizeram contato comigo a respeito da informação que divulguei ontem, sobre o pedido de impugnação, da candidata ao cargo de desembargadora através do Quinto Constitucional, Fernanda Sell Goulart Fernandes. Me foi relatado que o presidente da Comissão da OAB, Thiago Custódio Pereira, tem uma forte ligação pessoal com Fernanda e seu marido, o que o coloca numa situação de suspeição para avaliar o pedido de impugnação. Até mesmo o autor de um dos pedidos de impugnação, o advogado João Martins, teme que a OAB “dê um jeitinho” de manter a candidatura de Fernanda, a qual, segundo ele, não cumpre com os pré-requisitos para participar da disputa. A presidente da ordem em Santa Catarina, Cláudia Prudêncio, precisa vir a público se manifestar sobre essa questão.