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Após a definição do comando do Partido Liberal em Florianópolis, a ordem do governador, Jorginho Mello, será a de iniciar um esforço concentrado em busca da filiação do prefeito da capital, Topázio Neto (PSD). A ideia é fazer tudo o que for possível para que o prefeito busque a reeleição pelo PL.

Acontece que Topázio assumiu, nesta semana, a presidência do PSD em Florianópolis e está fechado com o seu partido. Uma fonte me disse que o prefeito nem pensa na hipótese de uma mudança partidária. “Como que ele trocaria de time a essa altura? O Topázio ficará no PSD e se reelegerá”, afirmou.

Já em Joinville, após não ter conseguido atrair o prefeito Adriano Silva (Novo) para o PL, Jorginho Mello fará de tudo para atrapalhar o projeto de reeleição de Silva. Os liberais têm como nome o deputado estadual, Sargento Lima, que impôs a condição de candidato do partido a prefeito. Ele tem o apoio da ala bolsonarista. Acontece que, o ex-deputado Kennedy Nunes, empossado como presidente do Detran, tem um acordo com o governador de que, se for preciso, se filiará ao PL e disputará o pleito.

Jorginho teme que uma reeleição, coloque o prefeito de Joinville numa condição favorável para disputar o Governo em 2026. Ele sabe que o Norte do estado é ávido por ter novamente um governador e que, por isso, Adriano terá uma grande vantagem na região caso consolide uma candidatura.

Já em Balneário Camboriú pode haver uma forte disputa no PL, pela condição de candidato a prefeito. Acontece que o deputado estadual, Carlos Humberto Silva, é o nome de Jorginho para a disputa, porém, o atual prefeito, Fabrício de Oliveira, entende que Silva, que foi seu vice, é um nome muito elitizado e começa a pensar em alternativas. Para completar, o senador Jorge Seif, confidenciou que se perder o mandato no processo de abuso de poder econômico na eleição, mas tiver os direitos políticos preservados, disputará a Prefeitura. Neste caso ele teria o total apoio do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), fazendo com que Jorginho deixe Carlos Humberto no caminho para apoiá-lo.

Em relação ao pleito de Blumenau, quem tem se movimentado no PL é o presidente local do partido, o deputado estadual, Ivan Naatz. Ele foi até São Paulo, onde foi recebido no Palácio dos Bandeirantes pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. No encontro, Naatz disse que deseja que o seu partido esteja ao lado dos pessedistas nos municípios do Vale Europeu, sobretudo em Blumenau, onde o PSD tem três nomes: o ex-prefeito e atual deputado estadual, Napoleão Bernardes, o deputado federal, Ismael dos Santos, ou sua esposa, Denise dos Santos. Resta saber como a direção estadual do PSD, verá esse encontro que ocorreu ontem em São Paulo.

Progressistas

Ontem à tarde a executiva estadual do Progressistas voltou a se reunir em Florianópolis, sem a presença da bancada estadual. Os deputados Altair Silva, Pepê Colaço e Zé Milton Scheffer, alegaram que tinham outros compromissos, porém, a não ida foi entendida como um claro recado de que não estão contentes com os rumos do partido. Os parlamentares insistem na antecipação da convenção estadual. Eles querem que Scheffer assuma a presidência.  

MDB de Florianópolis

Fúlvio Rosar Neto, ex-presidente do Departamento de Transportes e Terminais (Deter), assumiu a presidência do Diretório do MDB de Florianópolis. O ex-vice-prefeito da capital, João Batista, tinha a intenção de presidir, porém, esbarrou na decisão do presidente estadual, deputado federal Carlos Chiodini, que preferiu dar o comando a Neto. Dois nomes devem voltar para o MDB. O coronel Márcio Luiz Alves, que já foi vereador, e o atual presidente da Câmara de Vereadores, João Cobalchini (UB), que deverá aproveitar a janela para a troca de partido, que se abrirá no próximo ano. Tudo isso, com a bênção do prefeito Topázio Neto (PSD).

Única catarinense

A deputada federal, Carol de Toni (PL), será a única parlamentar catarinense que integrará como titular a CPI que investigará o MST e a Frente Nacional de Luta (FNL). A parlamentar catarinense foi coautora de um dos pedidos de CPI e tem como uma de suas bandeiras, a defesa ao agronegócio. Carol afirma que provará que o PT apoia as invasões do MST.

CPI do Futebol

Foi instalada ontem, na Câmara dos Deputados, a comissão parlamentar de inquérito (CPI), que vai investigar a manipulação do resultado de partidas de futebol no Brasil. O deputado federal Daniel Freitas (PL), é o único parlamentar catarinense nomeado como membro titular da comissão. “O meu nome foi escolhido pelo PL para ser membro da CPI que vai investigar esse absurdo que é a manipulação nos resultados”, disse.

Apresentação do Pafisc

O secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, participará hoje da reunião de Diretoria e Presidentes das Associações Empresariais de todo o estado, ligadas a Facisc. Siewert apresentará o Plano de Ajuste Fiscal de Santa Catarina (Pafisc), e as ações do Governo do Estado para atender as demandas do setor empresarial.

Autismo

A Associação dos Pais e Amigos dos Autistas de Chapecó e Região Oeste (AMA OESTE), tem uma nova direção. Paulinho da Silva, que é ex-vereador, foi eleito para a presidência. Além de pai do jovem Eduardo Quadros, que tem diagnóstico de Autismo, também é advogado militante das causas relacionadas às pessoas com deficiência. A entidade que tem abrangência regional, terá um Centro de Atendimento Especializado. Um seminário sobre autismo está sendo organizado pela AMA, em parceria com a Apae e a Assembleia Legislativa. O evento acontecerá nos próximos dias 29 e 30 de maio, no Centro de Cultura e Eventos de Chapecó.

Contra a homofobia

Um grito de mães em defesa dos filhos: foi assim que a Organização não Governamental (ONG) Mães do Amor em Defesa da Diversidade marcou a data de 17 de maio em Blumenau. O ato aconteceu nas escadarias da catedral São Paulo Apóstolo. Diversas entidades que atuam na defesa dos Direitos Humanos participaram. No dia 17 de maio de 1990, o termo “homossexualismo” deixou de ser considerado como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, por isso, a data tornou-se um dia de luta da população LGBTQIA+ para reafirmar sua existência, além do direito de existir como qualquer cidadão.

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