Governador insinua que obras foram superfaturadas no governo Moisés; AMFRI busca financiamento internacional; A pequenez da Câmara de Florianópolis entre outros destaques
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Coluna Gravada
Ontem à noite enquanto na churrasqueira da Agronômica, local do jantar com os deputados estaduais, os cozinheiros assavam uma ovelha, na residência oficial o governador Jorginho Mello (PL) e alguns secretários, apresentaram um balanço do governo.
Entre os assuntos, o que mais chamou a atenção dos 37 parlamentares presentes, foi a insinuação feita pelo governador de que algumas obras foram supostamente superfaturadas no governo de Carlos Moisés da Silva (Republicanos).
Segundo Jorginho, teriam sido identificadas várias obras em rodovias estaduais com valores acima do normal. Um dos deputados que conversei, após o jantar, me disse que o governador chegou a apresentar alguns números de obras, as quais, constam em uma planilha. “Ele chegou a dizer que tem asfalto milionário. Que saiu asfalto de um quilômetro a R$ 5 milhões”, relatou. Vale lembrar que na apresentação da situação financeira do Estado feita pelo secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, em fevereiro, o assunto dos valores chegou a ser mencionado sem muitos detalhes, inclusive, levantando suspeita sobre o custo de algumas obras.
O fato é que essa suspeita levantada ontem pelo governador, provocou um burburinho entre alguns deputados que defendem a apresentação pública dos números, além de que se prove, caso tenha sido detectada alguma irregularidade.
Quanto aos demais assuntos tratados, a reforma administrativa ficou de fora e, apenas quando provocado, houve uma manifestação do governo a respeito do programa Universidade Gratuita. Siewert deixou claro que, ainda estão sendo buscados os recursos para o custeio do projeto. Pelo que entenderam alguns parlamentares, ainda não há dinheiro garantido. Jorginho chegou a se levantar para afirmar: “A gente prometeu e vai cumprir”. Uma alternativa apontada, seria começar de forma gradual de acordo com as condições de caixa do governo. A prioridade são as comunitárias, porém, para as universidades particulares, deve haver a intensificação do programa de bolsas.
Outros dois pontos sensíveis também foram apresentados por Cleverson Siewert. Um é quanto aos incentivos fiscais. Questionado pela deputada, Luciane Carminatti (PT), se é possível cortar um terço dos benefícios conforme defendeu o ex-secretário da Fazenda, Paulo Eli. Siewert respondeu que a meta do governo é bem menor e, lembrou da importância dos incentivos, já que ajudam na geração de emprego e renda, como no caso dos frigoríficos que são isentos do ICMS.
Outro tema sensível é que o governo não demonstra interesse em querer cortar a contribuição à Previdência, de 14% de cada servidor aposentado. Os valores a mais que tem entrado no caixa do Estado, de acordo com o secretário da Fazenda, têm contribuído para reduzir os custos do sistema previdenciário.
Já em relação ao Plano 1000, Jorginho Mello deve chamar na próxima semana prefeitos e deputados, para discutir apenas a questão das obras já iniciadas e, conforme foi dito durante o jantar, somente as que apresentarem valores dentro da realidade.
Chamou a atenção
Alguns detalhes foram percebidos pelos deputados estaduais durante o jantar de ontem, na Casa D’Agronômica. Os secretários da Casa Civil, Estêner Soratto, e da Infraestrutura, Jerry Comper, não foram anunciados e passaram a noite de forma mais discreta. Para ter uma ideia, a apresentação da Infraestrutura foi realizada pelo adjunto, Ricardo Grando, ao invés de Comper.
Cancelada a federação
Conforme eu divulguei ontem em primeira mão, a federação entre o Progressistas e o União Brasil não sairá do papel. O restaurante Lakes, em Brasília, foi palco do fim do noivado entre os partidos. Não houve acordo nos estados e o UB não quis ceder a tentativa de imposição do Progressistas, de que amigos dos caciques, mesmo sem mandato, poderiam presidir as federações nos estados. Desse modo, cada partido segue com a sua bancada com três deputados estaduais cada, na Assembleia Legislativa aqui de Santa Catarina.
A pequenez da Câmara de Florianópolis
Algumas vezes cheguei a pensar que Florianópolis não tem uma Câmara de Vereadores a altura da Capital. Em várias situações cheguei a essa conclusão e, agora com o caso de Gilberto Gil, tive mais certeza ainda. Negar a uma das principais estrelas da nossa cultura musical o título de cidadão honorário, foi um ato de uma pequenez marcante, tanto dos que votaram contra, quanto dos que se abstiveram. Isso mostra o quanto a Câmara precisa ser repaginada. Se alguns desses vereadores se acham melhores do que alguém, ao ponto de negar por pura ignorância um ato que seria de tamanha grandeza para o nosso estado, posso trazer algumas questões aqui para a população julgar. O problema do Brasil é a ignorância de quem enxerga a vida apenas sob a ótica ideológica, sob a visão da ignorância. Esses vivem numa prisão, a da estupidez! Vale dizer que esse texto não é direcionado a todos os parlamentares e, ao mesmo tempo, aos que erram digo que ainda é possível mudar, melhorar. E assim encerro com um trecho de uma das obras do próprio Gilberto Gil: “Não vou fazer seu coro, seu sermão. A não ser que você possa instalar o chip da ignorância em minha cuca. A não ser que você consiga me reprogramar, reprogramar, me reprogramar, reprogramar…”
Financiamento internacional
Prefeitos da região da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri), representantes da Univali, do Governo do Estado e a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (Podemos), estão em Washington nos Estados Unidos, onde participam de reuniões técnicas com o Banco Mundial. O objetivo é assinar em breve o contrato de financiamento de três obras principais, para qualificar o sistema de mobilidade na região: a Mobilidade Ativa em Balneário Camboriú, por meio do Programa Caminhos do Mar; a estruturação de parceria público-privada para implantação do túnel imerso entre Itajaí e Navegantes; e um sistema de transporte coletivo regional que vai interligar os 11 municípios da Amfri, com veículos elétricos e reurbanização de vias.
Educação infantil
Na programação de aniversário dos 273 anos de São José, o prefeito Orvino de Ávila (PSD) assinou, ontem, ordem de serviço para obras da Educação Infantil da rede municipal. O valor do investimento é de R$ 3,7 milhões. A assinatura autoriza o início da construção da sede própria para o CEI Solemar.
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Coluna do Thiago de Miranda Coutinho
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